segunda-feira, 28 de março de 2011

PROBLEMATIZAÇÃO COMO METOLOGIA DA APRENDIZAGEM - ELLEN NÚBIA

PROBLEMATIZAÇÃO COMO METOLOGIA DA APRENDIZAGEM         
                                               ELLEN NÚBIA FEITOSA COSTA DA SILVA

1.    INTRODUÇÃO
 Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra problema tem origem no latim problēma, ătis, com o mesmo sentido e adaptação do grego próblēma, atos, significando, o que é proposto, tarefa, questão, assunto controverso, de probállō, lançar, dar o sinal; colocar diante; arremeter, começar uma luta.
Desse modo, nos remetendo aos significados da palavra problema, podemos salientar que utilizar a problematização como metodologia de aprendizagem é uma forma de lançar o aluno diante de uma barreira, uma tarefa para que ele comece uma luta em busca do conhecimento.
Conhecimento este, que será desenvolvido a partir de um ponto inicial, ou seja, de um problema proposto ao aluno e que por meio de etapas e mecanismos ele irá aprender gradativamente.
O mecanismo principal nesse processo de ensino aprendizagem é sem dúvida o eixo norteador da pesquisa que deve permear o processo do início ao fim. Colocando abaixo, o processo de ensino centrado em respostas prontas e acabadas. Ao contrário disso, na problematização, o aluno em busca de respostas vai elaborando uma teia de conhecimentos que ele mesmo construiu.
Segundo DEMO (2010, p. 2) com esta metodologia: “Espera-se incutir nos alunos senso por autonomia e autoria, à medida que conseguem tomar iniciativa e buscar soluções próprias, apresentando-se como capazes de autoria cada vez mais desenvolta.” Para tanto, a pesquisa em todo esse processo é fator essencial e insubstituível.
 O processo de ensino-aprendizado através da problematização requer também, a postura do professor não como detentor das respostas, mas enquanto mediador e orientador dos caminhos que o aluno irá percorrer em busca de suas próprias soluções. Agindo assim, o professor estará colocando o aluno como centro do processo ao invés de se colocar nessa posição.
(...) a muitos professores é doloroso                           mudar de posição, porque apreciam dar aula, tem público cativo, disciplinar estudantes, parecer doutores incontestáveis. Se pensarmos, porém, que somos professores para cuidar que o aluno aprenda, nosso foco não pode ser aula ou palco, mas a aprendizagem dos alunos. (DEMO: 2010, p. 3)

O aluno como ponto crucial do processo de aprendizagem representa, também, uma necessidade básica para a metodologia da aprendizagem por problematização.


2.            PESQUISA

A pesquisa permeia todas as áreas do conhecimento humano, uma vez que sem ela o conhecimento se torna estático, não se movimenta ou se reinventa.
Ela está presente na nossa vida cotidiana, na vida escolar e acadêmica. Na realidade escolar, entretanto, não da forma como deveria, pois se partimos do pressuposto de que nem a aula e nem o professor podem ser a base da educação, chegamos ao consenso de que a pesquisa deveria ter um lugar de destaque num ambiente de aprendizado. Assim como permeia de forma consistente o universo infantil no dia- a- dia, pois a criança em busca de respostas aos seus questionamentos, remexe aqui e ali, pergunta a um ou  a outro, até que tenha sua curiosidade satisfeita.
A escola é (deveria ser) o local ideal para incentivar e aprofundar esse gosto pela descoberta do conhecimento. Fortalecendo desde as séries iniciais o hábito de pesquisar, coletar informações, registrar conclusões, enfim construir conhecimento passo a passo, ao invés de simplesmente ter que incutir na cabeça do aluno uma vasta coleção de conteúdos sem sentido, pois muitas vezes quando o conhecimento é apenas jogado sobre aluno sem que o mesmo tenha refletido sobre aquilo, não terá sentido, relevância alguma para o aluno, e só causará apatia e desinteresse, porque aquilo que estão a despejando sobre ele não tem um sentido concreto e não faz parte do seu mundo.   
 Segundo DEMO (1996):
Até certo ponto, pois, pesquisar e educar são processos coincidentes. Daí segue que o aluno não vai à escola para assistir aula, mas para pesquisa, compreendendo-se por isso que sua tarefa crucial é ser parceiro de trabalho, não ouvinte domesticado. Sem crucificar unilateralmente a aula, esta representa, como regra, a garantia de mediocridade, porque, além de marcantemente ser, no professor, cópia, faz do aluno cópia da cópia. Será essencial desfazer a aula copiada como marca registrada do professor. Deverá perdurar como expediente auxiliar da pesquisa, seja para realizar introduções orientadoras, seja como tática de reordenamento do trabalho, seja como intervenção esporádica etc. Mas não será mais a marca do professor.
Concordando com esse ponto de vista, temos que considerar o papel do professor como crucial nesse processo rumo à construção do conhecimento por meio da pesquisa, pois de acordo com DEMO:
Para despertar esse espírito na criança, muita pesquisa e incentivo à elaboração própria de cada aluno. Nesse cenário, a aula tem papel coadjuvante. Indispensável mesmo só é a orientação e o acompanhamento atento do professor. Primeiro, fazendo recuar a aula, porque a aula é bem o signo da instrução, sobretudo a aula meramente expositiva, em que as crianças são obrigadas a assistir, tomar notas e fazer provas. Se você olhar bem, aí não ocorre nenhuma educação. Agora, se a criança também é levada a buscar seu material, a fazer sua elaboração, a se expressar argumentando, a buscar fundamentar o que diz, a fazer uma crítica ao que vê e lê, aí ela vai amanhecendo como sujeito capaz de ter uma proposta própria. Isso é o que queria, na verdade, Piaget. Ele sempre disse que a criança é um grande pesquisador: é curiosa, quer ver as coisas, quebra os brinquedos para ver o que tem lá dentro, pergunta muito. A escola é que, não sabendo disso, abafa essa vontade de conhecer que a criança tem.

Desse modo, podemos dizer que a escola da forma como se encontra organizada atualmente, com suas aulas essencialmente tradicionais, suprimi no aluno a inerente vontade de pesquisar. Uma vez que já despeja tudo, sem que ele faça o menor esforço em busca de qualquer conhecimento. Para se dar bem basta que estude o que foi apresentado pelo professor e alcance a média estabelecida por sua escola. Não lhe é exigido que reflita ou questione apenas que aprenda o conteúdo estabelecido pelo currículo.
A aprendizagem através da problematização vem justamente quebrar esse paradigma, pois irá exigir do aluno qualidades que a aula tradicional não almeja, resgatando no aluno a necessidade real de aprender por meio do seu esforço em pesquisar e elaborar conhecimento.

3.     ATUAÇÃO DOCENTE
Todos os esforços pedagógicos dentro da escola atual se organizam para o repasse dos conteúdos exigidos pelo currículo. Currículo este muitas vezes descontextualizado da realidade dos alunos. Segue-se o cronograma das aulas, quase sempre determinando o tempo exato que se levará com este ou aquele conteúdo, sem levar em consideração o tempo necessário para a aprendizagem dos alunos.
O mais importante na concepção pedagógica que prevalece em nossas escolas são as aulas cronometradas e divididas em áreas de conhecimento: matemática, português, história, etc., sem muita interdisciplinaridade. Sendo assim, compreendemos onde se encontra grande parte do fracasso. Talvez esta postura pedagógica tenha funcionado em outros tempos, mas na contemporaneidade esta prática não funciona mais.
 Uma concepção educativa que favoreça o aprender considera em primeiro lugar, a aprendizagem dos alunos de acordo com a época em que vivem, ou seja, articulada com o presente e não com o passado. Se vivemos na era tecnológica da comunicação virtual, como podemos mediar a aprendizagem usando como ferramenta principal a oralidade do professor em reproduzir o conhecimento historicamente acumulado? Muitas vezes se norteando principalmente através de livros didáticos elaborados por pessoas que desconhecem a realidade vivida por aquele grupo de alunos, tudo isso frente à passividade do aluno em ouvir e de alguma forma conseguir captar esses conhecimentos para usá-los apenas para a obtenção de notas nas provas bimestrais. Temos que considerar também que o conhecimento não pode ser repassado como se fosse um fardo que o professor carrega de um lado para o outro e vai despejando um pouco hoje, mais um pouco na próxima aula, até ter descarregado tudo em cima dos alunos.
O conhecimento para ter significado deve ser elaborado e reelaborado pelos sujeitos do processo educativo para uma busca constante de construção e problematização do que se aprende Empapuçar-se com conteúdos fragmentados e sem sentido real só serve para desestimular a aprendizagem, pois muitos conteúdos não fazem sentido algum, não dizem nada ao aluno e por isso muitas vezes eles perguntam por que tem que aprender isso ou aquilo, uma vez que não conseguem ver um sentido prático no que estar sendo repassado.
A mudança para uma educação capaz de fazer os alunos aprenderem deve ser radical e permear todas as estruturas do processo educativo. A começar pelo currículo que não pode ser um programa fechado com conhecimentos estabilizados, mas sim um instrumento flexível em constante construção que coloque o aluno e sua aprendizagem em primeiro lugar e não a ênfase nos conteúdos.
Para aprender bem nossos alunos precisam de um ambiente renovado em que sua função primordial não é ouvir, pois já sabemos que essa premissa só tem nos levado ao fracasso. O ambiente deve ser de pesquisa e elaboração de conhecimentos, através da participação, da motivação, da interação e do uso de tecnologias do nosso tempo. Nada mais familiar ao aluno do que aprender com a ajuda de ferramentas do seu cotidiano, como por exemplo, o computador, os jogos eletrônicos e a internet.
Como professores, temos que observar, pesquisar e construir formas de fazer com que o aluno aprenda  e isso depende das peculiaridades de cada aluno, de cada turma, não adianta tentar padronizá-los, pois o que pode dar certo com certos alunos, pode não dar com outros.          
Todos os aspectos da dinâmica educativa são importantes, mas a atuação do profissional da educação é primordial, pois ele é o “cuidador” da aprendizagem dos alunos e para que haja boa aprendizagem é essencial à qualidade do trabalho docente. Em outras palavras, para que o professor seja capaz de fazer o aluno aprender bem, ele também tem que aprender e reaprender constantemente.
Além de dominar o conhecimento, tem que ser capaz de transformá-lo, de construí-lo e reconstruí-lo. Desse modo, para desempenhar bem seu papel deve colocar-se como um incansável pesquisador. Pesquisador de conhecimentos, de suas práticas pedagógicas, de sua realidade e da realidade de seus alunos, dos processos de aprendizagem, enfim muitas são as investigações pertinentes ao docente, ou seja, tem que voltar sua “prática educativa para a pesquisa e assumir-se como sujeito capaz de investigar, questionar e construir/reconstruir com base na pesquisa e elaboração própria” (DEMO: 1994).
 O professor deve colocar o aluno como figura central do processo educativo e não as aulas e os conteúdos, sem esquecer que sua mediação é fundamental para a boa aprendizagem, pois bom professor é aquele que consegue através de sua intervenção que o aluno aprenda bem. Entretanto, para que isso aconteça, ele tem que ter uma boa formação, valorização profissional e motivação para o trabalho.
Percebe-se, então que a educação precisa ser melhorada quanto à prática docente, pois a atuação do profissional é primordial, ele é o cuidador da aprendizagem das crianças. O mediador da aprendizagem deve colocar a criança como sujeito central do processo educativo, vendo-os como aprendizes que utilizam diferentes argumentos e linguagens para expressar o que querem dizer, tendo idéias sobre aquilo que buscam. Para (Demo: 2008) ”O professor não é definido pela aula, mas pela sua capacidade de aprender e de fazer o aluno aprender”. Por esse motivo como orientador de aprendizagem o professor também precisa ter a pesquisa como realidade cotidiana no seu fazer pedagógico, pois é um dos componentes necessários para sua formação e para fazer o aluno aprender. Afinal como ele poderá trabalhar com uma metodologia de problematização se ele mesmo não for familiarizado com a pesquisa?
É de suma importância, o professor pesquisar, buscando novas idéias, novas metodologias, novas formas de motivação para que o aluno tenha vontade de aprender. Sendo relevante que ele traga novidades, que varie seus métodos de organizar o processo de ensino-aprendizagem e que se doe de corpo e alma, se envolvendo emocionalmente com a aprendizagem do aluno.
 VASCONCELOS (2004) ressalta que:

Para se fazer educação numa perspectiva dialética é necessária a opção, o compromisso do educador com uma causa, que deve ser assumida pelo ser inteiro, razão e emoção, de modo que, ao se unir à coletividade nesta luta, tenha clareza teórica e o seu desejo esteja com efeito, aí presente.

O profissional da educação, neste sentido, necessita está ativo, pesquisando, buscando  e reelaborando com freqüência seu conhecimento e sua prática profissional, para que o aluno sinta-se motivado a tornar-se pesquisador e criador de suas próprias elaborações. Uma vez que segundo VIGOTSKY (1991): “o pensamento é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, interesses e emoções” (p. 101). Ainda segundo BOCK (1999):
A motivação é o processo que mobiliza o organismo para a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente e o objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação está sempre um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, uma vontade ou uma predisposição para agir. (p. 121)

 Para conseguir a motivação necessária a aprendizagem, o educador precisa inovar seus tempos de estudos colocando problematizações que chamem a atenção dos educandos e façam com que eles mesmos descubram as soluções. Desenvolvendo neles: criatividade, participação, argumentação, pensamento crítico e as habilidades necessárias para o assunto em estudo.
Sendo assim, de suma importância, que o professor contextualizado com uma metodologia de aprendizagem baseada na problematização, ajude o aluno a pensar e a questionar, para que ele possa evoluir de uma consciência ingênua da realidade para uma consciência crítica do mundo que o rodeia.
Para tanto, como já colocamos anteriormente, terá que se prover de tecnologias atuais que motivem o aluno, uma vez que fazem parte de sua realidade. Vamos tomar como exemplo, os jogos eletrônicos. Atualmente é difícil encontramos uma criança que não tenha tido contato com esse tipo de distração, o que o torna objeto de estudos e de muitas controvérsias. Mas o incontestável é a atração e o gosto das crianças atuais por esse tipo de brincadeira. O professor antenado e preocupado com a motivação do aluno poderá abrir mão dessa tecnologia para trabalhar com jogos de aprendizagem on-line que colocará o aluno em busca do conhecimento através do contato com a realidade deles.

4.    O ALUNO COMO PESQUISADOR

A educação contemporânea não deve se limitar a formar alunos reprodutores de conhecimento como temos visto, e sim se ater em transformar os sujeitos em atores críticos e participativos, conscientes de seu papel na sociedade. Construir conhecimento através da pesquisa e seleção de informações se tornou essencial para a sociedade atual.
 Para tanto, problematização como metodologia de aprendizagem, desenvolve nos alunos a formação de autonomia, autoria, capacidade de solução de problemas e a habilidade crítica. Para DEMO (1994): Prática educativa para pesquisa é assumir-se como sujeito capaz de investigar, questionar e construir/reconstruir com base na pesquisa e elaboração própria”.
Sendo assim, o conhecimento para ter significado deve ser elaborado e reelaborado pelos sujeitos do processo educativo para uma busca constante de construção e problematização do que se aprende. Empapuçar-se com conteúdos fragmentados e sem sentido real só serve para desestimular a aprendizagem, pois muitos conteúdos não fazem sentido algum.
Aprender hoje é buscar, comparar, pesquisar, produzir, comunicar. Só a aprendizagem viva e motivadora ajuda o aluno a progredir.
Nesse sentido, o aluno como pesquisador e construtor de sua aprendizagem deixa de ser mero coadjuvante do processo para se efetivar como ator principal, o que sem dúvida irá refletir na sua vida como um todo.

5.    CONCLUSÃO

          A meta principal da educação de hoje deveria ser formar alunos autores de suas próprias histórias, pois a criança é um ser em evolução e, portanto, muito ávida a aprender.  
Pensado dessa maneira, em cada etapa de aprendizagem o aluno deve entrar em contato com novas possilbildades de contrução do conhecimento que nunca deve se estagnar. Entretanto quando observamos os currículos atuais podemos ver que o conhecimento a que os alunos se deparam é estático. Estático, no sentido de que não há construção de conhecimento algum, somente reprodução. O aluno quase nunca é colocado a questionar ou a buscar novas respostas. 
Baseando-se nesta realidade vigente, é que como mediadores da aprendizagem, precisamos voltar nossos olhares para diversos aspectos intrínsecos à educação formal que aí está, afinal ensinar não é apenas falar e aprender não é apenas escutar, dinâmica predominante na maioria das realidades educacionais.  
Sendo assim, precisamos desenvolver modelos de aprendizagem que levem em conta a criança como sujeito capaz de sentir e pensar o mundo de um jeito próprio. DEMO (1996) coloca que devemos levar “para as escolas uma aprendizagem por problematização, que favoreça claramente a prática da pesquisa como princípio educativo”.
Desse modo, a prática de pesquisa deve ser inserida na realidade dos alunos, e para isso acontecer cabe ao mediador inovar suas metodologias com um processo participativo de pesquisa, exigindo fundamentação teórica, capacidade de solução de problemas, habilidade crítica, organização produtiva do trabalho.
Contudo sabemos que a aprendizagem é um processo que se estende por toda a vida, uma vez que estamos em busca de novos conhecimentos e novas atitudes, desenvolvendo idéias e opiniões. Entretanto, o principal objetivo é desenvolver a capacidade do sujeito em processo de aprendizagem, permitindo sua argumentação e compreensão na elaboração de seus trabalhos. Para tanto, o mediador da aprendizagem precisa saber cuidar para que o aluno se desenvolva como ser humano, aprendiz e acadêmico, abrindo-lhe um leque infinito de oportunidades.

REFERÊNCIAS
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 2001.
BOCK, Ana m. Bahia (org.). Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

DEMO, P. Ser Professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação, 2004.

_________. Metodologia para quem quer Aprender. São Paulo: Atlas, 2008.

__________. Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Templo Brasileiro, 1994.
___________. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 1996.
Entrevista com Pedro Demo. Disponível em www.educacional.com.br. Acesso em 19/03/2011.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.







Um comentário:

  1. Texto muito pertinente. Gira em excesso em torno de textos maus - vamos procurar outros, para enriquecer a argumentação. De todos os modos, espero que sirva de fundamento para mudanças cruciais na ETI.
    Pedro Demo

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