tag:blogger.com,1999:blog-67951420316585894622024-03-12T19:59:24.481-07:00Criativos.SaberEspaço destinado a Criatividade e Aprendizagem, onde possamos trocar ideias e experiências com o intuito de somar na formação emancipadora do educando.Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-65855323641887234932011-12-13T10:46:00.000-08:002011-12-13T10:59:51.442-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-TQcpCqp0VQM/TOa19-xZclI/AAAAAAAAAH8/4FxcJKR93yA/s1600/3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="http://3.bp.blogspot.com/-TQcpCqp0VQM/TOa19-xZclI/AAAAAAAAAH8/4FxcJKR93yA/s320/3.gif" width="320" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NO SÉCULO XXI<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 127.55pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: right;"><i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">A verdadeira aprendizagem acontece quando temos a certeza que ela será útil. E que nos tornará mais capacitados para atuarmos numa sociedade que exige: prontidão, habilidades e competência.<o:p></o:p></span></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><a href="http://pensador.uol.com.br/autor/ana_fraga_ivaipora/"><span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">Ana Fraga </span></a><span style="font-family: Algerian; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">*Ruthel de Souza Miranda<o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: right;"><br />
</div><div align="right" class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Algerian; font-size: 14pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A história do ensino da leitura é bastante extensa. Por milênios educadores buscaram formas de ensinar a ler e a escrever. Inventaram cartilhas, métodos, livros didáticos, jogos educativos e assim por diante. Porém, por milênios educadores se defrontaram com o desafio de que todos os alunos aprendessem. Estamos no século XXI com um desafio considerável: tornar a leitura e a escrita um bem cultural de acesso a todas as crianças.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Para Elvira (2009), “Alfabetizar, hoje, é tarefa mais complexa do que era há 40 anos, devido ao avanço tecnológico que resultou na chamada <b>era digital</b>”. Nesse contexto, cabe a escola a responsabilidade de difundir informações no campo tecnológico envolvendo todos os responsáveis pela educação, desenvolvendo competências que abracem todas as dimensões do ser humano criando situações onde as crianças aprendam a: conhecer, conviver, fazer, e ser, ou melhor, <b>aprendam a aprender</b>.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Sabemos que a caminhada ainda é muito longa e que para conseguirmos uma educação nessa totalidade, cabe ao país replanejar a educação de forma a conciliar o desenvolvimento das competências básicas tradicionalmente trabalhadas nos currículos escolares, com o desenvolvimento intencional das competências relacionais e pessoais. Enquanto não ocorre essa mudança por parte do governo a escola não pode cruzar os braços e achar que nada poderá ser feito, pois há muito que fazer, embora cientes de que a autonomia garantida as escolas brasileiras ainda deixam muito a desejar, é papel nosso promover momentos de aprendizagens onde os alunos se sintam interagidos com o <i>dever de estudar</i> e o <i>prazer em aprender</i>.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Mas como promover tais momentos de estudos numa era digital onde as crianças já trazem de casa conhecimento tecnológicos e se deparam com professores totalmente alheios as novas tecnologias? O passo inicial é trabalhar os profissionais da educação para o uso dessas tecnologias aproveitando sempre o que há de melhor para a promoção da aprendizagem. Cremos que a gestão escolar pode garantir aos professores o acesso a esses momentos de troca de aprendizagens, podendo a mesma ser a ter mesmo entre alunos e professores, uma vez que eles são os mais interessados nessa busca de conhecimento novo. Feito essa troca de experiência cabe ao professor selecionar os recursos adequados e criar com eles a solução que a situação requer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A proposta pedagógica da ETI Paulo Freire foi elaborada criteriosamente a fim de garantir ao aluno a oportunidade de aprender através das novas tecnologias, uma vez que a nossa tarefa principal é fazer com que a aluno aprenda bem através da <b><i>pesquisa, leitura e elaboração</i></b>. Temos procurado oferecer aos alunos situações que possibilitam tal conhecimento, mesmo com o pouco que temos alcançamos bons resultados, pois cremos que podemos ir além dos limites, e isso é o que temos feito, rompemos barreiras e conquistamos aquilo que parecia ser impossível: <i>aprender bem</i>. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A equipe profissional da ETI Paulo Freire com o apoio das famílias vem desenvolvendo um trabalho preparatório nos nossos alunos, capacitando-os da melhor maneira possível, pois uma das inúmeras metas da nossa proposta é transformar crianças e adolescentes em jovens e adultos competentes e capazes de realizar suas próprias escolhas no mundo tão moderno e tão cheios de atrativos que podem oferecer perigo constante caso os cidadãos não tenham sido preparados para enfrentá-lo. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">REFERÊNCIAS</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">TEXTO - Educação e desenvolvimento humano no século 21- Gestão Nota10 e Instituto Ayrton Senna. Novembro de 2011</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Elvira Souza Lima - Neurociência e Leitura, 2009</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span></span></div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-142272269711185042011-12-01T11:07:00.000-08:002011-12-13T10:58:38.477-08:00A importância do IDEB na Avaliação da Aprendizagem<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="Default" style="text-align: center;"><b>PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO FRANCO<o:p></o:p></b></div><div align="center" class="Default" style="text-align: center;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas> <v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"> <o:lock aspectratio="t" v:ext="edit"> </o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_3" o:spid="_x0000_s1028" style="height: 38.25pt; left: 0; margin-left: 0; margin-top: 0; mso-position-horizontal-relative: margin; mso-position-horizontal: left; mso-position-vertical-relative: margin; mso-position-vertical: top; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 91.4pt; z-index: 3;" type="#_x0000_t75"> <v:imagedata o:title="" src="file:///C:\Users\NOT18~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.emz"> <w:wrap anchorx="margin" anchory="margin" type="square"> </w:wrap></v:imagedata></v:shape><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_s1027" style="height: 54.75pt; left: 0; margin-left: 359.7pt; margin-top: 37.15pt; mso-position-horizontal-relative: margin; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: margin; mso-position-vertical: absolute; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 81.75pt; z-index: 2;" type="#_x0000_t75"> <v:imagedata o:title="" src="file:///C:\Users\NOT18~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image002.emz"> <w:wrap anchorx="margin" anchory="margin" type="square"> </w:wrap></v:imagedata></v:shape><b>SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO<o:p></o:p></b></div><div align="center" class="Default" style="text-align: center;"><b>GRUPO BASE EDUCAR NÚCLEO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM <o:p></o:p></b></div><div align="center" class="Default" style="text-align: center;"><b>ORIENTADOR: PHD PEDRO DEMO<o:p></o:p></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Josilene Estrela Guimarães<o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Marcilene Pereira de Sousa<o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Ruthel de Souza Miranda<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><v:shape id="Imagem_x0020_2" o:spid="_x0000_s1026" style="height: 127.5pt; left: 0; margin-left: 151.3pt; margin-top: 0; mso-position-horizontal-relative: margin; mso-position-horizontal: right; mso-position-vertical-relative: margin; mso-position-vertical: center; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 191.3pt; z-index: -3;" type="#_x0000_t75"> <v:imagedata o:title="x435" src="file:///C:\Users\NOT18~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image003.jpg"> <w:wrap anchorx="margin" anchory="margin" type="square"> </w:wrap></v:imagedata></v:shape><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">«Os livros carregam o mundo</span><span style="color: #7c808c; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">(…)</span><span style="color: #7c808c; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Antes de dormir</span><span style="color: #7c808c; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Os livros me fazem sorrir</span><span style="color: #7c808c; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Sonho em morar em uma livraria</span><span style="color: #7c808c; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> Que bom seria!»</span><span style="color: #7c808c; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 12pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6pt;"><b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 8pt;"> Paula Akkari</span></b><span style="color: #7c808c; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A importância do IDEB na Avaliação da Aprendizagem<o:p></o:p></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; margin-left: 304.75pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O presente texto aborda a importância do IDEB na avaliação da aprendizagem<i>, </i>pois, o mesmo amplia as possibilidades de mobilização da sociedade em favor da educação, uma vez que o índice é comparável nacionalmente e expressa em valores os resultados mais importantes da educação: aprendizagem e fluxo. A combinação de ambos tem também o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver seus alunos para obter resultados de melhor qualidade no SAEB ou prova Brasil, o fator fluxo será alterado, indicando a necessidade de melhoria do sistema<span style="color: red;">.</span> Se, ao contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará igualmente a precisão de melhoria do sistema. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Introdução<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O IDEB foi criado pelo INEP (órgão vinculado ao MEC) em 2007, como um indicador que pudesse avaliar a qualidade do ensino público e privado. Segundo disponibilizado na página do INEP, “o indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e média de desempenho nas avaliações do Inep, Saeb e Prova Brasil”. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O IDEB também é importante por ser condutor de política pública em prol da qualidade da educação. É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do PDE para a educação básica. O Plano de Desenvolvimento da Educação estabelece como meta, que em 2022 o Brasil seja 6,0 – média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a dos países desenvolvidos. </span><a href="http://portal.mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=593&Itemid=910&sistemas=1" target="_blank"><span style="color: blue; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br />
</span></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> o IDEB é uma excelente ferramenta para orientar a escolha de qual escola matricular seus filhos e também para estimulá-los a cobrar dos governantes e dos diretores das instituições, melhorias. Aos responsáveis pelas escolas, o índice aponta bons exemplos que merecem ser seguidos (colégios que precisam aperfeiçoar-se podem pesquisar boas iniciativas em seus vizinhos bem colocados no ranking). Além de instrumento de análise, o IDEB é também um sistema de metas. As metas são estipuladas de acordo com o patamar atual de cada instituição, mas todas devem melhorar seus índices. O IDEB ainda ajuda prefeitos e governadores a radiografar quais são as escolas problemáticas e promissoras de sua rede e atuar para a melhoria da qualidade da aprendizagem.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os resultados mais recentes apontam a média de 4,2 para as séries iniciais do Ensino Fundamental, 3,8 para as últimas séries do Ensino Fundamental e 3,5 para o Ensino Médio. Em 2005, as médias eram mais baixas: 3,8; 3,5 e 3,4, respectivamente. Em contrapartida, 22,1% dos colégios tiveram desempenho pior e 4,9% permaneceram no mesmo patamar. A porcentagem de escolas que tirou seis ou mais no Índice subiu de 0,3% para 1,2%. Nos últimos dois anos os números cresceram em todas as etapas do ensino. Tanto que, no geral, os objetivos previstos para 2009 foram atingidos antecipadamente. Apesar disso, os números ainda são inferiores aos dos países desenvolvidos, que apresentam média 6,0. No entanto, o objetivo da educação brasileira é alcançar essa marca até 2021. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sabendo que índice é comparado nacionalmente e que possibilita a administração pública planejar ações que intensifique o compromisso com a educação de todos e com qualidade, permite ainda aos educadores situar-se da situação em que se encontra a sua escola, portanto este texto tem por finalidade fazer uma reflexão minuciosa dos dados oficiais do desempenho cognitivo dos estudantes do estado do Maranhão e, principalmente da comunidade escolar local.<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Maranhão supera as metas do Ideb<o:p></o:p></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O Estado do Maranhão, como outros estados brasileiros, superou as metas de progressão estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC) no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB. Dados mostram que tanto no ensino fundamental menor, quanto no ensino médio, as metas estabelecidas para o ano de 2009 como também para o ano de 2011 foram alcançadas e superadas pelo desempenho dos estudantes, muito embora, vejamos que ainda há muito que se fazer para que o Maranhão alcance uma média considerável nas próximas avaliações.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">De acordo com os números divulgados pelo Ministério da Educação, o Maranhão ficou com nota 3,9 no ensino fundamental menor. A meta estabelecida para o estado no ano 2009 foi de 3,3 e para o ano de 2011 de 3,7 pontos. No ensino fundamental maior, o estado alcançou a nota de 3,6 uma vez que sua meta para o ano de 2009 era de 3,2 e a projeção para 20011 era <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">que </span>fosse atingido 3,5 pontos. Já o ensino médio, embora ficando com os menores resultados, também superou as metas, uma vez que alcançou em 2009 3,2 quando a meta para esse ano era de 2,9 e de 3,9 pontos para o ano de 2001.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Comparando esses mesmo dados com os de anos anteriores, nota-se uma melhoria significativa</span><b> </b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">principalmente na educação básica até a 4ª série/5º Ano (ensino fundamental menor), porém, “<i>nitidamente lenta”</i>, como considera Demo (2010). Ainda comparando os dados, ressalvamos que de 2005 a 2009 houve aumento de um ponto no Ideb do estado, saindo o Maranhão de um índice de 2,9 para 3,9 no fundamental maior, o aumento em quatro anos foi apenas de 0,6 pontos e no ensino médio de 0,5 pontos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Demo 2010, diz que: “</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Esta mudança advém principalmente da qualidade docente e esta continua muito precária. Continua-se confiando em semanas pedagógicas e apostilas, sabidamente insuficientes e mesmo equivocadas, por mais que este procedimento possa, de fato, melhorar cifras.” Para tanto melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica implica na melhoria da qualidade de ensino e principalmente na qualidade do trabalho do professor, trocar a retenção de conteúdos atestados por prova quantitativa, o <i>instrucionismo</i> pela habilidade de <i>desconstrução</i> e <i>reconstruçã</i>o desses conteúdos com <i>autoria crescente</i>.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Os dados também compravam que a rede pública estadual de ensino teve uma evolução maior que as escolas da rede privada nos últimos quatro anos. A exemplo disso vemos que, no ensino fundamental menor da rede privada passou de um índice de 4,9 para 5,5</span><b><span style="color: #c00000;">.</span></b> Já<b><span style="color: #c00000;"> </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">as escolas estaduais tiveram evolução de 3,2 para um Ideb de 4,0.</span><b><span style="color: #c00000;"> </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">No ensino fundamental maior, a rede privada avançou apenas 0,1 pontos (de 5,2 para 5,3), enquanto que a rede estadual melhorou 0,4 pontos; no ensino médio, a rede privada melhorou 0,2 pontos e a rede estadual, 0,4 pontos.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Para Fernando Haddad, ministro da Educação no Brasil, essa evolução se dar graças aos incentivos que vem sendo realizados na educação em todo território nacional. Para ele: “No momento em que você garante investimentos; que se valoriza a carreira do magistério; que se trazem novos talentos; que a infra-estrutura se torna mais adequada, você vai colher os frutos disso”. Esses mesmos números divulgados mostram que o Maranhão obtém posição de destaque na região nordeste. Os números do Ideb 2009 mostram que o estado já detém hoje o terceiro melhor ensino fundamental maior da região, o quarto melhor ensino fundamental menor e o quinto melhor ensino médio nordestino. É um avanço considerável que, portanto carece de novas atenções.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">A posição do Maranhão no ranking do Ideb não é melhor por causa da rede privada de ensino. Isto porque, no ensino fundamental maior, a rede pública estadual tem o melhor Ideb do Nordeste. No ensino fundamental menor, a rede pública estadual registrou a segunda maior nota entre as públicas da região, perdendo apenas para o Ceará, e no ensino médio, o terceiro melhor da região, ficando atrás apenas de Bahia e Ceará.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) também mostram que as melhores redes municipais do ensino não estão em São Luís. Pelos dados do MEC, a melhor nota entre os colégios municipais foi obtida pela cidade de Axixá, no caso do ensino fundamental menor e por Alto Alegre do Pindaré, para o ensino fundamental maior. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mesmo assim, Rede Municipal de Educação de São Luís superou as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) estabelecidas para 2009 nos anos iniciais e finais. A capital maranhense alcançou, antecipadamente, a meta de 2015 nos anos finais do Ensino Fundamental e, nos anos iniciais, também ficou a 0,1 ponto do Ideb determinado para 2011. Com o resultado, a cidade garantiu o 2º lugar entre as capitais do Nordeste.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para a secretária municipal de Educação, Sueli Tonial, “O resultado positivo do Ideb de São Luís em 2009 é fruto de um trabalho conjunto em prol da melhoria da qualidade da Educação. O compromisso do corpo técnico-pedagógico da Secretaria Municipal de Educação (Semed) com os estudantes tem propiciado a contínua elevação dos índices educacionais da cidade”, vale lembrar que este compromisso só se garante graças às mudanças na qualidade da formação dos professores como também de todos os envolvidos no processo educacional do estado, estas mesmas mudanças carecem de um olhar mais atencioso e cuidadoso para que continue crescendo, não a passos lentos, mas de um modo que se perceba a progressão para obtenção de resultados positivos nítidos ao olhar do cidadão.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Porto Franco – município disposto a melhorar a qualidade educacional</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Pensando em termos concretos sobre as políticas educacionais adotadas nos últimos anos no município de Porto Franco-MA, percebe-se que vem respondendo às necessidades para a melhoria da qualidade da aprendizagem, associada à perspectiva de cidadania e formação do educando e do educador. No conjunto de ações que direcionam as políticas educacionais nesse município, podemos destacar: investimento nos educadores, oferecendo formação continuada para toda rede; além da qualificação profissional através dos cursos de graduação e pós-graduação envolvendo Universidades e Secretaria de educação. Para além dessas iniciativas está também, a melhoria das escolas quanto a sua estrutura física e pedagógica, oferecendo condições essenciais para que ocorra aprendizagem. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É importante salientar que não basta vontade política para melhorar os indicadores escolares, mas que todos os envolvidos no campo educacional (governo, professores, gestores, alunos e pais) contribuam com a efetivação da aprendizagem significativa de todos os alunos, principalmente da educação básica, onde o Ideb vem mostrando que a educação brasileira vem caminhando a passos lentos e nesse impasse as crianças e jovens estudantes não podem esperar. Tendo em vista que o Plano Decenal de Educação para Todos (1993-2003) elaborado pelo MEC deixa claro que no conjunto de diretrizes políticas, a partir do comprometimento com a educação está a equidade, qualidade e avaliação constante dos sistemas escolares visando o aprimoramento. ( PCN’s, 1997 p.15)<b><o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">IDEB do município de Porto Franco – resultados e metas</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A tabela a seguir, apresenta dados sobre o Índice de desenvolvimento da educação básica no município de Porto Franco.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tabela 1: IDEB de Porto Franco - 2007, 2009 e projeções <o:p></o:p></span></div><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-bottom-style: none; border-collapse: collapse; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; width: 612px;"><tbody>
<tr style="height: 33.75pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;"> <td style="border: solid black 1.0pt; height: 33.75pt; mso-border-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.8pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><br />
</div></td> <td colspan="4" style="border-left: none; border: solid black 1.0pt; height: 33.75pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 202.7pt;" valign="top" width="270"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Anos iniciais do Ensino Fundamental<o:p></o:p></span></div></td> <td colspan="4" style="border-left: none; border: solid black 1.0pt; height: 33.75pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 192.9pt;" valign="top" width="257"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Anos Finais do Ensino fundamental<o:p></o:p></span></div></td> <td rowspan="4" style="border: none; height: 33.75pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 12.65pt;" valign="top" width="17"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
<tr style="height: 34.45pt; mso-yfti-irow: 1;"> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.8pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><br />
</div></td> <td colspan="2" style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 100.25pt;" valign="top" width="134"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">IDEB observado<o:p></o:p></span></div></td> <td colspan="2" style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 102.45pt;" valign="top" width="137"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Metas<o:p></o:p></span></div></td> <td colspan="2" style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 99.2pt;" valign="top" width="132"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">IDEB observado<o:p></o:p></span></div></td> <td colspan="2" style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 93.7pt;" valign="top" width="125"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Metas<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr style="height: 34.45pt; mso-yfti-irow: 2;"> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.8pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.6pt;" valign="top" width="69"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2007<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 48.65pt;" valign="top" width="65"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2009<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 52.8pt;" valign="top" width="70"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2007<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.65pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2009<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2007<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2009<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 42.55pt;" valign="top" width="57"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2007<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 34.45pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.15pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2009<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr style="height: 35.2pt; mso-yfti-irow: 3; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; height: 35.2pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 50.8pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">TOTAL<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 35.2pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.6pt;" valign="top" width="69"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">4.4<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 35.2pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 48.65pt;" valign="top" width="65"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">4.0<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 35.2pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 52.8pt;" valign="top" width="70"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">3.4<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 35.2pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.65pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">3.7<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 35.2pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">3.9<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 35.2pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">4.0<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 35.2pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 42.55pt;" valign="top" width="57"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">3.6<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; height: 35.2pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 51.15pt;" valign="top" width="68"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">3.7<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Fonte: Inep/MEC - 2010<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com base na comparação do Índice da Educação Básica em 2007 e 2009 os dados nos mostram que o desempenho dos alunos nos anos iniciais aumentou em relação aos anos finais do Ensino fundamental.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo os dados sobre a aprovação escolar e as médias de desempenho na Prova Brasil, embora, os resultados do Ideb (2009) não tenham superado o de 2007, ultrapassaram as metas projetas. Contudo é possível notar que não houve variação de desigualdade educacional nesse período, pois cumpriram as metas estabelecidas. Assim, há uma expectativa de avanço nas escolas do nosso município, uma vez que há uma preocupação coletiva em trabalhar na perspectiva de desenvolver no aluno as competências e habilidades em Língua Portuguesa e Matemática. Tendo em vista que tais habilidades refletem na aprendizagem de todas as disciplinas ou áreas do conhecimento.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É importante ressaltar que apesar de ser uma avaliação quantitativa do desempenho dos alunos da educação básica, a nota reflete muito na tomada de decisão, principalmente, do ponto de vista pedagógico, pois ao avaliar a proeficiência dos alunos em língua portuguesa e matemática está também avaliando a qualidade da aprendizagem desses educandos em todos os aspectos (prática de leitura de diversos gêneros textuais, capacidade de compreender e produzir textos, resolver situações problemas) enfim, as fortes relações da aprendizagem do aluno com a o desenvolvimento das atividades trabalhadas em sala de aula.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A fim de tornar mais objetiva as observações dos resultados da Prova Brasil e fluxo escolar, faz-se necessário destacar e analisar os dados por escola. Portanto, a tabela abaixo mostra as metas e desempenho de cada escola da rede municipal de Porto Franco.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tabela 2: Ideb da rede pública municipal (Anos iniciais) <o:p></o:p></span></div><table align="left" border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-bottom-style: none; border-collapse: collapse; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-left: 4.8pt; margin-right: 4.8pt; width: 716px;"><tbody>
<tr> <td colspan="3" style="border-right: solid windowtext 1.0pt; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 218.05pt;" valign="top" width="291"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Ideb observado<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> <o:p></o:p></span></b></div></td> <td colspan="3" style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: solid black 1.0pt; mso-border-bottom-alt: black; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: windowtext; mso-border-right-alt: windowtext; mso-border-style-alt: solid; mso-border-top-alt: black; mso-border-width-alt: .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 163.0pt;" valign="top" width="217"><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Metas projetadas<o:p></o:p></span></b></div></td> <td colspan="5" style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="208"><div class="MsoNormal"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td colspan="3" style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: solid black 1.0pt; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 218.05pt;" valign="top" width="291"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Anos inicias<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div class="MsoNormal"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div class="MsoNormal"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div class="MsoNormal"><br />
</div></td> <td rowspan="12" style="border: none; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 28.75pt;" valign="top" width="38"><div class="MsoNormal"><br />
</div></td> <td colspan="4" style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="169"><div class="MsoNormal"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Escola<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">2007<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">2009<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">2007<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">2009<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">2011<o:p></o:p></span></b></div></td> <td colspan="4" style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="169"><div class="MsoNormal"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">UE Barjona Lobão</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.8<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.8<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">-<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">5.0<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">5.3<o:p></o:p></span></div></td> <td rowspan="10" style="border: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 11.8pt;" valign="top" width="16"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td colspan="2" style="border: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 76.95pt;" valign="top" width="103"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td rowspan="10" style="border: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 38.35pt;" valign="top" width="51"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">UE Bento neves</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.9<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.7<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">-<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">5.0<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">5.4<o:p></o:p></span></div></td> <td rowspan="9" style="border: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 38.6pt;" valign="top" width="51"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td rowspan="9" style="border: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 38.35pt;" valign="top" width="51"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">UE Francisco Assis Nóbrega</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.5<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.7<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.0</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.4</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.8</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">UE Joao walcácer de Oliveira</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.2</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.1</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">-<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.4</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.7</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">ue Valerio Miranda</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.2</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.5</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.0</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.3</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.7</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">UI Arthur Milhomem</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.3</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.6</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.5</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.8</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">UI Centro Educacional de P. Franco</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">5.4</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.3</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">3.8</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.2</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.6</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">UI Francisco Pereira Primo</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">-<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.4</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.7</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">-<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">UI Marcolina Magalhaes</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.2</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">-<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">-<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.4</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.8</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr> <td style="border-top: none; border: solid black 1.0pt; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 111.75pt;" valign="top" width="149"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">UI profa Ercilia Bento</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.7</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.0</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 49.6pt;" valign="top" width="66"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">-<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid black 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">4.9</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-bottom: solid black 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid black .5pt; mso-border-left-alt: solid black .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid black .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 2.0cm;" valign="top" width="76"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">5.2</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
</tbody></table><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Fonte: Inep:Saeb/Ideb - 2010<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A constatação dos resultados, relacionados fundamentalmente com as metas projetadas para os respectivos anos, mostra que as escolas da rede municipal em 2007 superaram as projeções para o mesmo ano. Contudo, percebe-se que em 2009 apesar dos investimentos na educação local, houve uma queda nos resultados da maioria das escolas sendo que algumas avançaram mesmo que timidamente. Assim, parafraseando Demo (2010) “</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Este lado ainda muito negativo não deve impedir de observar que o sistema está se movendo positivamente”, no sentido de dedicar atenção à aprendizagem do professor para que este assuma o compromisso de “cuidar para que o aluno aprenda” (Demo, 2006).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em contrapartida, nota-se que os anos finais apresentaram avanço significativo no desempenho escolar, sendo que todas as escolas superaram as projeções do Ideb 2007 e 2009. E para efeito de detalhe a Unidade Integrada Marcolina Magalhães teve o melhor Ideb entre as escolas municipais com média 4,4, superando a meta estabelecida para 2009 e atingindo a meta projetada para 2011.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Que Fazer Para Melhorar O Resultado do IDEB <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Estados e municípios devem usar os resultados do índice como parâmetro para orientar a melhoria do ensino em sua rede. Uma análise das instituições campeãs do ranking mostra que medidas simples trazem resultado. O que essas escolas têm de diferente, no geral, é seu empenho em ensinar, ou seja, o compromisso de cada educador com seus alunos.</span> <span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Afinal de contas, aluno e professor são buscadores do saber e dos horizontes promissores da verdade e da mudança.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Traduzindo em exemplos: nesses colégios bem colocados, neles diretores e professores lê-se pelo menos quatro livros por semestre, enquanto a maior parte das escolas brasileiras não faz exigência de leitura, o que se torna um complicador de grandes proporções, professores mal informados,despreparados, desatualizados e que não produz histórias próprias, dificilmente terão embasamentos necessários para desenvolver um trabalho significativo em prol de uma educação de qualidade. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Pensando nisso o gestor do município de Porto Franco-MA, Deoclides Macedo, implantou na rede o projeto Aprender Bem que prioriza a formação continuada dos docentes tendo com meta a elaboração própria, educar pela pesquisa e autoridade do argumento, que traz como principio organizador do currículo a expectativa de integração do conhecimento levando o aluno a conquistar uma visão mais abrangente e complexa do conhecimento. Visando assim estabelecer parâmetros que prime por uma aprendizagem significativa capaz de formar crianças, homens criativos, críticos, inventor de sua própria história, consequentemente os frutos a serem colhidos serão satisfatórios e com grandes possibilidades de melhoria nos índices avaliativos da aprendizagem através do IDEB. Daí a importância de uma administração pública ter pessoas competentes à frente de cada área, sem esquecer de que é essencial manter seus auxiliares munidos dos recursos necessários e da autonomia para execução de seus trabalhos. Só assim um município caminha junto ao desenvolvimento.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nesse processo de mudança nos paradigmas educacionais que visa alcançar parâmetros de qualidade implica esforço e trabalho coletivo. Um bom começo seria focar em três pontos: 1- gestão de qualidade em todas as instâncias, do ministério da educação, passando por secretarias de educação até a sala de estudo. Isso implica em competência, continuidade, planejamento, avaliação e montar equipe com a escolha de profissionais através de concurso público; 2- regularidade no funcionamento das escolas. Falamos de cumprimento de dias e horas mínimas de atividades letivas, equipes docentes completas - do primeiro ao último dia de estudo-assiduidade e pontualidade dos profissionais, escolas com as condições físicas e materiais razoáveis; 3- valorização do profissional da educação para atrair e reter os melhores talentos. Isso envolve carreira, formação, reconhecimento aos melhores, dispensa dos que não atendem ao projeto de escola. Alcançando assim um trabalho participativo, produção interativa, onde o espírito e o esforço conjugado prevaleçam sob o falso saber dos "mestres" que discursam mais para mostrar sapiência, com fórmulas e conceitos memorizados, do que para aclarar dúvidas, traçar roteiros de estudos e, enfim, em conjunto, mapearem os caminhos da mina do saber, do conhecimento, da técnica e da cultura, sem sofismarem os fatos nem fossilizarem o conteúdo, mas, socraticamente discutirem os pontos dúbios e bilateralmente. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches, a melhora nos resultados, especialmente nas séries iniciais, é reflexo de fatores como o estímulo à frequência na educação infantil, com maiores investimentos, e a implantação do ensino fundamental de nove anos, que aumenta o tempo para a alfabetização, garantindo melhor desempenho na trajetória escolar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo ele, as regiões com melhor desempenho no IDEB são aquelas que contam com uma boa infraestrutura de prédios, biblioteca e acesso à internet, além de melhores salários e carreira adequada. “Quando há esses insumos, é possível colher resultados melhores. Há uma relação direta entre padrão mínimo de qualidade e resultado do IDEB. Isso está comprovado pela terceira vez”, avalia o dirigente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Devemos deixar claro que a escolha de uma concepção ou modelo de qualidade não é uma tarefa fácil, dado que supõe a adoção de uma série de decisões metodológicas nas quais intervêm muito fatores, tais como nossas concepções ideológicas e filosóficas do mundo, nossa peculiar forma de captar e interpretar os fenômenos e eventos sociais, nossa formação epistemológica, etc. Apesar de todas essas dificuldades devemos escolher um modelo teórico que proporcione uma definição de qualidade, que apoiados em uma boa gestão pública e compromisso político educacional serão capazes de melhorar consideravelmente os índices de padrão de qualidade da educação tão almejado por todos.<br clear="all" /> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para concluir<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> De acordo com a proposta de educação estipulada pelo Ministério da Educação, podemos concluir que embora, se tenha conseguido melhorar os indicadores para alcançar a eficiência almejada dentro dos ideais de formar cidadãos crítico, conscientes, capaz de história própria, de modo geral, os resultados estão aparecendo para estados, municípios e escolas que têm trabalhado com foco na qualidade, mas bom seria se todos empatassem num em primeiro lugar. Os "rankings", na verdade, quem faz somos nós, objetivando comparar desempenhos. O Ministério da Educação não faz "ranking". De fato não acrescenta dizer quem está na frente e quem está atrás. O IDEB interessa para se pensar políticas públicas que possam reverter em aprendizagens e formação das crianças e jovens. Portanto, de nada serve o Ideb quando o gestor continua com as mesmas políticas que não deram certo, sem realizar mudanças capazes de produzirem impacto positivo. <br />
<br />
<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">________________. Remix e Autoria: Ideb 2009. Blog Professor Pedro Demo (on line), 2010<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução. Brasília: MEC/SEF, 1997<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">DEMO, Pedro. Avaliação: para cuidar que o aluno aprenda. São Paulo: Editora Criarp, 2006.<o:p></o:p></span></div><h3 style="text-align: justify;"><span style="color: windowtext; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Jornal pequeno On line São Luís Ma 18 de agosto de 2010 <o:p></o:p></span></h3><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: -7.1pt;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Sites:</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: -7.1pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">www.educarparacrescer.abril.com.br/nata-da-escola<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: -7.1pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">www. ideb.inep.gov.br<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: -7.1pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">www. imirante.com.br<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: -7.1pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">www.google.com.br<o:p></o:p></span></div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-14268858295870956222011-04-08T05:32:00.000-07:002011-04-08T05:32:09.087-07:00Texto que o Professor Pedro Demo deixou para os Professores da ETI.<div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial;">EXERCÍCIO DE TEMPO DE ESTUDO</span></b></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">1. Para aclarar dúvidas sobre o que seria “tempo de estudo” e suas implicações didáticas, faço aqui um exercício preliminar. Para início, vamos combinar que tempo de estudo significa projeto de estudo concebido pelo professor para que o aluno possa pesquisar e elaborar, em vez de ficar escutando aula, concluindo-se com um produto palpável de cada aluno. Papel do professor é de orientar e avaliar, tornando-se o aluno centro de atenção. Avaliação é feita em cima dos produtos sistemáticos dos alunos, significando acompanhamento de perto do processo de produção autoral discente. Supõe-se que a carga curricular seja sensivelmente reduzida, para que os tópicos possam ser tratados em profundidade, dentro da pedagogia da problematização, ou da aprendizagem por pesquisa ou projeto. Aqui arrumo um exercício genérico que poderia ser modulado para algum ano do ensino fundamental. Tempo de estudo pode integrar apenas um tempo previsto, ou mais tempos, dependendo do assunto e da conjugação interdisciplinar. Neste caso, optei por uma proposta interdisciplinar, podendo ser realizada em um ou mais tempos.</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">2. Tomo como tema “água”. O desafio para o professor é conceber um contexto de problematização, que possa permitir pesquisa e elaboração, individual e/ou coletiva. Para tanto, vamos debulhar algumas faces interdisciplinares da água: </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l2 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">a)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Um dos componentes da realidade terrestre – pode ser vista do ponto de vista físico e químico (ciência): estado líquido; composta de oxigênio e hidrogênio; água potável e salgada; provém da chuva (pode-se estudar como se dá a chuva, condições atmosféricas, tempos chuvosos, neve, chuva de granizo, inundações, tsunamis etc.); água limpa e água suja – água filtrada para tomar em casa; propriedade da água para purificar/limpar (banho); </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l2 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">b)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Referência geográfica – rios/córregos da cidade; rios do estado; pantanal; limites da cidade/estado feitos por rios; mapas; </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l2 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">c)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Referência histórica – rios que desaparecem, ficam pequenos, como os da cidade – história dos rios da cidade; rios/córregos canalizados e que deram problema em enchentes, porque a água tem força inaudita; mudanças do regime de chuvas na cidade com o tempo;</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l2 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">d)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Referência matemática – tamanhos de garrafas e recipientes de água; comprimento de rios, córregos; tamanho do pantanal e quantidade relativa de água; quanta água se deve tomar por dia; volume de chuva por mês; </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l2 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">e)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Referência social e ambiental – vai faltar água?; água em casa – torneiras, canalizações, proveniência; importância em casa (banho, bebida, comida); desperdício de água; água como referência fundamental da sociedade e da família;</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l2 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">f)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Referência econômica – comercialização da água: venda em supermercado; valor econômico (propriedades com água abundante e com pouca água); entidade pública do município que cuida de água, trata e transporta para as residências;</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l2 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">g)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Referência de língua portuguesa – textos sobre água, pantanal, rios da cidade/estado; produção própria de textos; textos que discutem água, falta de água, contaminação da água, comprometimento de cabeceiras e nascentes.</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">3. Tendo à mão tais tópicos, trata-se agora de formular uma problematização que permita pesquisar e elaborar (de um tempo ou mais tempos, até mesmo de uma semana), dentro de um percurso com fases e produtos, tarefas variadas, inclusive produto final. Num primeiro momento, vou traçar um percurso mais longo, exigindo mais pesquisa e buscas interdisciplinares. Posso imaginar algumas sugestões:</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">a)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Girar em torno de “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">água mineral</i></b>”, colocando-se o seguinte desafio: definir o que é (propriedades químicas); localizar onde se pode achar; produção na cidade ou importação; mapa do estado com os pontos de água mineral; história de fontes ou desaparecimento; descrições das propriedades da água mineral; textos sobre água mineral e suas virtudes para a saúde; tamanhos do engarrafamento de água mineral; capacidades numéricas de minas de água mineral;</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">b)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">De cada tópico selecionado, fazer pesquisa e escrever relatório; por exemplo: relatório do que é água mineral; da produção de água mineral; dividir tarefas entre os alunos; </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">c)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Produto final: texto coletivo de algumas páginas, precedido de textos individualizados, sobre importância da qualidade da água para vida das pessoas, e, neste caso, da água mineral.</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">4. Um outro conteúdo: “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">água tratada da cidade</i></b>” – processo de captura e tratamento da água para fins residenciais; tratamento químico e produtos químicos que contém; história do tratamento da água na cidade; localização da água a ser capturada, rios da cidade e sua impropriedade para consumo humano; custos de produção da água tratada e características da empresa pública que trata a água; textos desta empresa sobre si mesma, sobre água e sobre consumo de água; conta de água e suas matemáticas; consumo médio da cidade, por habitante, em casa. </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">De cada tópico selecionado, pedir uma elaboração, primeiro individual, logo coletiva, e que será transformada num texto coletivo ao final, sobre a importância de tomar água filtrada e tratada (não só tratada). </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">5. Quando se quer usar apenas um tempo de estudo, é preciso modular o tema de sorte que caiba num percurso que demore pouco mais de uma hora. No caso da “água mineral”, pode-se sugerir: trazer garrafas de água mineral para a sala, de preferência uma para cada aluno. A partir daí colocar as questões: Que água se toma, ao se tomar água mineral? Vale a pena? Quais suas virtudes (químicas, entre outras). </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">Ao mesmo tempo, é o caso distribuir textos que tratem do tema, para que sirvam de material de pesquisa, ao lado das garrafas. As questões precisam poder ser respondidas com tais materiais.</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">Pode-se dividir a turma em vários blocos, cada qual com seu “abacaxi”. </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">Cada aluno vai escrevendo seu relatório, enquanto estuda/pesquisa.</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">Produto final: Refletir sobre – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">toda água é por natureza boa</i>; o ser humano estraga a água; como cuidar da água...</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">6. Este tema da água poderia ocupar um dia todo (quatro tempos de estudo), ou mesmo uma semana, desde que seja bem planejado, tempo a tempo, dia a dia. Por exemplo, no primeiro dia, tema mais geral: o que é água, na vida, na natureza, na economia, na história... No segundo dia, água mineral; no terceiro, água tratada da cidade. No quarto dia: chuva (e suas adjacências: chuva grande e pequena, raios, inundações...). No quinto dia: economia e matemática da água, reservando-se uma parte do dia para elaboração final, supondo-se que a cada dia haja uma elaboração. A elaboração final é o resultado cumulativo e articulado de cada dia. Esta sistemática é a mesma que a do “curso de seis dias” e com a mesma “metodologia” de aprendizagem. </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">7. O que mais importa: estudar sob o ângulo de uma problematização muitas facetas da realidade, inclusive elaboração (texto); aprender a pesquisar e a estudar; motivar os alunos a enfrentarem e a resolverem problemas coletivamente e com produtos individualizados; cobrir o currículo amplamente e com profundidade. Fundamento maior: exercitar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">autoria</i></b> dos alunos. </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">Papel do professor: </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">a)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Elaborar a problematização e seu percurso, passos, produtos;</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">b)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Ser capaz de produzir material didático próprio, não só para suprir possível falta de material de pesquisa, mas principalmente para oferecer referências criativas e motivadoras caso a caso;</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">c)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Exercitar presença maiêutica em sala – não dar aula, a não ser como expediente supletivo e ocasional; cuidar que todos os alunos trabalhem, produzam, se envolvam;</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">d)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Avaliar dia a dia a produção, dando retorno no dia seguinte, impreterivelmente;</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">e)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Com tal avaliação, cuidar de aluno por aluno, por conta do conhecimento detalhado de cada um;</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 74.7pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-indent: -18pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Arial;">f)</span><span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;">Fomentar a interdisciplinaridade do tratamento dos temas, procurando sempre observar e analisar a realidade por múltiplos lados.</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">8. Com o tempo, pode-se comparar a produção do mês atual, com a dos anteriores, para se poder averiguar avanços ou problemas de atraso na aprendizagem, alunos com maior ou menor condições, dificuldades mais específicas de aprendizagem, tornando-se questão de honra garantir que todos – um a um – aprendam bem. Supõe-se claramente um professor que sabe aprender bem (pesquisar e elaborar), tenha texto próprio, é autor inequívoco, além de compromissado com a causa escolar. É preciso, por isso, dar atenção devida aos professores, para que se sintam bem nesta transformação da didática escolar. </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">9. Vou ensaiar agora um tema de matemática e língua portuguesa: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">contando palavras</i></b>. A ideia é tomar um texto apropriado ao respectivo ano, que sugiro aqui seja o de J.C. de Melo Neto: </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Um galo sozinho não tece uma manhã;</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">ele precisará sempre de outros galos.</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">De um que apanhe esse grito que lê</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">e o lance a outro;</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">e o lance a outro</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">e de outros galos</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">que com muitos outros galos se cruzem</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">os fios de sol de seus gritos de galo,</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">para que a manhã, desde uma teia tênue,</span></i></div><div align="center" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm; text-align: center;"><span style="font-family: Arial;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">se vá tecendo, entre todos os galos</i>.</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">10. Do ponto de vista da matemática: contar as palavras do poema como um todo e de cada frase. Qual (ou quais) a palavra que tem mais letras, ou sílabas. Qual a palavra/letra/sílaba mais frequente. Quantas vezes ocorre tal e tal palavra/letra/sílaba. Qual a maior, qual a menor palavra. Pode-se fazer médias por linha, pelo poema como um todo, por exemplo: qual a frase mais longa e tamanho médio das palavras. Por fim, elaborar palavras com tamanhos diversos. </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">11. Do ponto de vista da língua portuguesa: trabalhar palavra, letra e sílaba; poesia e seu significado, em especial a metáfora da manhã construída por galos cantando; liberdades do poeta para formar frases (mais longas, mais curtas). Ficaria bem se, no começo, fosse possível escutar galos cantando, já que não é mais muito comum escutar galo cantando. Explicar que galos costumam cantar ao nascer do sol, razão pela qual o poeta “atribui” ao galo a capacidade de “tecer” a manhã. </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">12. Produto final: elaborar um texto à mão sobre o que seria “tecer a manhã”, contando as palavras/letras/sílabas. </span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial;">13. Este exercício caberia num único tempo de estudo. </span></div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-17975378740267307802011-03-31T04:47:00.000-07:002011-03-31T04:55:42.234-07:00A PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DA APRENDIZAGEM - ANDREIA<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DA APRENDIZAGEM</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 268.5pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 268.5pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ANDRÉIA DA SILVA SOUSA<span style="color: red;"> </span>( 2011)</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">INTRODUÇÃO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A problematização na metodologia de aprendizagem dá vida ao conteúdo tornando a escola mais atraente, ou seja, acaba com o monopólio do professor tradicional, passando valorizar o que os alunos já sabem e/ou respeitando o que desejam aprender naquele momento. Nessa metodologia o professor trabalha a construção do saber, de forma a estimular, observar e mediar as situações de aprendizagem num processo significativo, direcionando a curiosidade dos alunos para construção do conhecimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O desafio da Metodologia da Problematização na aprendizagem tem como principal foco trabalhar o conhecimento do educando, e também para aperfeiçoamento da investigação dos problemas propostos, pois, entre outros caminhos, ela permite o aprender e o fazer que são elementos essenciais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para educação, que leva o aluno a buscar o processo de investigação e pesquisa. .</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 127.5pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nessa metodologia, o aluno, passa a ser provocado em sua aprendizagem com métodos que fazem com que se envolva na problematização e sinta a necessidade de ir em <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>busca do conhecimento. Pois tenta de qualquer forma solucionar o problema procurando sua verdadeira solução através da pesquisa.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A busca por respostas faz com que o educando sinta o desejo de pesquisar e investigar através da realidade vivida, permitindo ao mesmo a capacidade de aumentar a produção do seu conhecimento no qual se torna uma tarefa diária e extremamente necessária.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A problematização como metodologia não tem apenas como finalidade a obtenção dos resultados, a solução do problema, mas também com o individuo, incluindo-o na sociedade como um todo. Como participa da sociedade, o aluno está sempre envolvido com problematizações, que faz com que trabalhe sua atuação, sua rapidez de raciocínio, sua autonomia ao tomar decisões. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A educação problematizada tem como finalidade realizar métodos para fazer com que nasçam ideias a partir do problema, da proposição, do diálogo com a prática de perguntas questionadoras em busca de possíveis respostas que levem à aprendizagem. </span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A educação problematizada, de caráter autenticamente reflexivo, implica um constante ato de desvelamento <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da realidade desafiadora. E quanto mais desafiados, mais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>eles vão compreender o desafio da própria ação. </span></i></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Freire, 1975: 80)</span></i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 36.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 36.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De acordo com Paulo Freire o desafio da Metodologia da Aprendizagem Baseada em Problemas faz com que a criança seja desafiada a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>compreender<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o problema, além de trazer para o educando atividades que desenvolva <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>criatividade do estudante em saber investigar o problema, em relatos de pesquisa entre outros, os alunos são desafiados a pesquisarem <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nas bibliotecas, e na rede informatizada.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 36.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 36.75pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um dos pontos principais na Metodologia da aprendizagem baseia-se em problemas que envolvam a proposição de questionamentos com situações retiradas do quotidiano, que são construídos com o intuito de provocar os alunos para que encontrem referenciais teóricos e práticos que permitam a discussão, a reflexão e a aprendizagem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A produção de conhecimento <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dos alunos, trabalha a aprendizagem por meio de ações que provocam a reflexão e a discussão coletiva com os colegas e com o professor. Esse processo metodológico exige preparo tanto dos alunos quanto do professor para procurar a solução dos problemas. As discussões têm como foco a apresentação das pesquisas e das possíveis soluções encaminhadas pelos alunos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 154.5pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 127.6pt; tab-stops: 154.5pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>[...] o principio fundamental dos métodos ativos só se pode beneficiar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com a História das Ciências e assim pode ser expresso: compreender é<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>inventar, ou reconstruir através da reinvenção, e será preciso curvar-se ante tais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>necessidades se o que se pretende, para o futuro, é moldar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>indivíduo capazes de produzir ou de criar, e não apenas de repetir.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 154.5pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Piaget (1988, p. 17):</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 154.5pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 154.5pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 154.5pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Segundo Piaget, a metodologia ideal é aquela que possibilita que o sujeito se motive a buscar respostas as suas dúvidas, com um objetivo maior que é o de tornar a aprendizagem significativa. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os educadores que recorrem à problematização como metodologia da aprendizagem faz com que os alunos, sintam-se motivados a continuarem a aprender a aprender. Além de oportunizar ao educando aprender a questionar, ir em busca de conhecimento, pois ele é posto em movimento para a solução de problemas, isso faz com que tenha um posicionamento crítico.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As características que envolvem essa metodologia propiciam desdobramentos na educação ou em qualquer área do conhecimento, acredita-se que os educadores possam trabalhar a aprendizagem dos educandos com essa metodologia, desencadeada por meio da problematização, do espírito de investigação e da formação para a pesquisa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 98.25pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 98.25pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os benefícios da metodologia de aprendizagem</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Trabalhar com problemas possibilita novas atividades e novas maneiras de obter informação e produzir conhecimento e, assim, aprender a aprender. Os procedimentos sugeridos para desenvolver a Metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas não acabam nem pretendem fazer com que guardem sua criatividade docente, mas servem como ações didáticas que podem ser trabalhadas nesse processo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A metodologia dos desafios trabalha com a construção de conhecimentos, a partir da problematização, do questionamento, da discussão, da apresentação de dúvidas e da troca de informações entre professores e alunos, que juntos vão a busca de uma aprendizagem, tanto o Educador como o educando são<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sujeitos da educação, aprendem e ensinam. Segundo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Freire:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>‘’ A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">educação constitui-se em um ato coletivo, solidário, uma troca de experiências, em que cada envolvido discute suas ideias e concepções. A dialogicidade <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>constitui-se no princípio fundamental da relação entre <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>educador e educando.O que importa é que os professores e os alunos se<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>assumam epistemologicamente curiosos’’.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 4cm; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(FREIRE, 1998, p. 96).</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 124.5pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De acordo com Freire esse processo de ensino e de aprendizagem provoca a curiosidade que é um fator fundamental para que tanto o professor quanto o aluno possam buscar novas formas de transformar informações em<span style="color: #c00000;"> </span>conhecimentos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os desafios apresentam uma descrição da situação, onde define o problema, os pontos-chaves onde estudam sobre o problema, os textos, as atividades, os recursos de pesquisa, diversas fontes de informação que são importantes para trabalhar a pesquisa, consultando e debatendo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com o professor.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em um ambiente escolar que se utiliza metodologias desafiadoras <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o aluno, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>juntamente com seus colegas, são desafiados a resolverem os desafios ou seja, as situações-problemas. E estes são um meio motivador de todo processo de aprendizagem,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Segundo Piaget (1977), um estímulo somente se torna significativo na medida em que há uma estrutura que permite uma construção de conhecimento<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que, ao mesmo tempo, produza respostas à sua apresentação. Através dos desafios, são criados estímulos que conduzem o conhecimento do aluno sobre o real, que é uma condição necessária do processo de aprendizagem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Essa Metodologia deve proporcionar ao aluno situações de motivação, envolvimento a participação dos mesmos para o estudo e para a aprendizagem significativa. E o papel do professor na metodologia dos desafios é um dos importantes aspectos, pois o professor orienta e tira dúvidas com recursos que leva para sala. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Alicia Fernandes (2001) lembra que,</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 127.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 127.6pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para o professor ser realmente um mediador, é importante que a ajuda seja substituído por uma real preocupação com a formação do aluno. Pois a formação do aluno implica em torná-lo autor e personagem de seu destino, buscando estabelecer uma diferença significativa além de acabar com o tradicionalismo.</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"></span></i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 268.5pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Alicia Fernandes (2001)</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Quando o professor provoca o aluno a pesquisar, ele tem mais facilidade de aprender, pois o mesmo aprende por conta das ações que ele mesmo constrói, interagindo com seu grupo, procurando outros meios de pesquisa. Portanto, os desafios propostos devem ser instigadores de uma situação real. </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 106.35pt; tab-stops: 90.75pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; tab-stops: 90.75pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">" Os teóricos do construtivismo constatam que o aluno é</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;"></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">sujeito de sua <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>própria aprendizagem, o que equivale a</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">dizer que ele atua de modo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>inteligente em busca da</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">compreensão do mundo que o rodeia,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>automaticamente</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">estão dando uma grande "dica" aos educadores, e</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">lançando também um grande desafio. É como se</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">dissessem:"sejam o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>centro do processo de ensino; criem,</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">junto com os alunos, os seu próprios caminhos;</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">descubram alternativas pedagógicas em sala de</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 155.95pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">aula".</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 106.35pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Rosa, 1997, p.41).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 106.35pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nesse sentido, Rosa (1997) nos mostra o papel do professor<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mediador,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que a cada momento, em cada experiência, toma decisões pedagógicas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>conscientes, capaz de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>problematizar, questionar, ajudar a construir, orientar, descobrindo alternativas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em sala baseando em sua experiência. Não existem "receitas" na ação do professor quanto a aprendizagem do aluno, pois seu percurso é ir em direção ao conhecimento do aluno.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Metodologia da Problematização provoca o aluno em sua capacidade do desenvolvimento e a construção de novos conhecimentos trazendo a realidade do aluno e suas possibilidades da real transformação de aprendizagem, ou seja, cada um é um sujeito capaz de ser crítico, e criativo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 60.75pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 60.75pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 93.0pt 123.75pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 93.0pt 123.75pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 93.0pt 123.75pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 93.0pt 123.75pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Método de estratégia da metodologia de aprendizagem<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 123.75pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O método de estratégia através do qual os alunos são confrontados com problemas, oportuniza aos mesmos encontrarem soluções significativas, sendo também um método que ocorre muitas vezes em grupos. A Aprendizagem Baseada em Problemas permite desenvolver o pensamento crítico do aluno<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fazendo com que tenha liberdade de defender <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sua opinião.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A educação problematizada trabalha a construção de conhecimentos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>realizando a aprendizagem por descoberta. O professor quando trabalha com a problematização, provoca o raciocínio do aluno, procurando fazer com que aprenda a pesquisar para encontrar a solução do problema proposto.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 5cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt;">O aluno chega a ‘’entente’’ o problema não somente Em suas manifestações empírica ou situacionais assim como também os princípios teóricos que o explicam. Essa etapa de teorização que compreende operações analíticas da inteligência é altamente enriquecida e permite o crescimento mental dos alunos. Como diz Piaget, eles passam pelo próprio esforço do domínio das ‘’operações concretas para as ‘’operações abstratas’ ’e isso lhes confere um poder de generalição e extrapolação considerável, eis, então, outra razão da superioridade da Pedagogia da Problematização sobre as de Transmissão e Conhecimento.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 5cm; tab-stops: 228.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Bordenave(1989,p.25)</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;"><span style="color: red; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Desse modo, percebe-se que a aprendizagem, da criança surge com <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>prática e não só com teoria, pois com a prática o aluno sente <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>interesse em querer descobrir, investigar e buscar. Essa Metodologia apresenta um sentido pedagógico que propicia ao estudante interesse para provocar a construção do conhecimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para o professor poder provocar o aluno para que este sinta a necessidade de ir a busca</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">de conhecimento é preciso que o mesmo proponha problemas para que os <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>alunos possam: identificar o problema, investigar, debater, interpretar , produzir possíveis justificações , soluções ou resoluções e até mesmo recomendações. Com isso os alunos aprendem a aprender e se preparam para resolver os problemas. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando o aluno é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que lhe tenham significação, seus interesses, seus valores e condições pessoais, passam a ter um desenvolvimento fundamental para formular e resolver<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>problemas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas mostra para o professor que ele deve ter competência para orientar o conhecimento que os alunos precisam aprender. O professor na escolha de uma boa metodologia para ser trabalhada necessita de leitura e de pesquisa para que desenvolva em sua sala o interesse dos alunos. A escolha do tema leva a oferecer uma boa problematização.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Na escola de Tempo Integral Paulo Freire de Porto Franco, os alunos são orientados a trabalharem seu conhecimento através de pesquisas, leituras, discursões, onde o professor trabalha com projetos, que fazem com que os mesmos sejam provocados a pesquisarem problemas propostos pelo educador, e através da pesquisa tem a liberdade de defender suas ideias e criar uma produção textual. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A problematização faz com que o professor elabore questionamentos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>significativos sobre o conteúdo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>proposto. A mesma <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é colocada como provocação para estimular<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>os alunos na procura de soluções. Esse processo exige que o aluno aprenda a diferenciar, para escolher soluções para as problemáticas levantadas. Essa metodologia faz com que aluno, aprenda a investigar e aumentar seus conhecimentos suas compreensões propostas numa visão crítica e reflexiva.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>CONCLUSÃO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A problematização como metodologia de aprendizagem é de grande importância no desenvolvimento cognitivo do aluno, uma vez que permite <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>criar desafios para instigar o conhecimento do aluno, fazendo com que desenvolva suas habilidades através da <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>resolução de problemas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Metodologia problematizada a apresenta um sentido pedagógico <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>significativo buscando propiciar aos estudantes a construção do conhecimento de forma reflexiva, visando trabalharem com desafios e situações problemas. Como nos diz Freire (2004), quanto mais se problematizam os educandos, como seres no<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mundo e com o mundo, tanto mais se sentirão desafiados</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Portanto, o trabalho com problematização faz com que os alunos sintam-se desafiados, e assim sejam provocados na construção do seu próprio conhecimento e a partir da problematização, eles aprendem<span style="color: red;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a questionar, a discutir, a ir em busca do conhecimento. Pois os desafios provocam, para que os alunos sintam-se motivados a também <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>buscar e propor soluções. O que nos reforça uma vez mais, que problematizar por meio de uma mediação adequada por parte do professor é instigar o aluno a ser construtor de história própria e tornar-se sujeito de sua própria aprendizagem. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>REFERÊNCIAS</span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div><div class="MsoNormal" style="background: #eeece1; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>BORDENAVE, Juan Diaz. Alguns fatores pedagógicos.In: Ministério da saúde. Secretaria Geral. Secretaria de Modernização Administrativa e Recurso Humanos. Capacitação pedagógica para instrutores/supervisores da área da saúde.Brasília: o ministério, 1989.p.19-26.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">FERNANDEZ, Alicia. O saber em jogo. A psicopedagogia propiciando autorias de pensamento. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2001 <span style="color: red;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Freire, Paulo. (1975) Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PIAGET, Jean. O Desenvolvimento do Pensamento. Lisboa: Publicações Dom Quix</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="mso-spacerun: yes;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PIAGET, J. Para Onde Vai a Educação? Rio de Janeiro: José Olympo, 9ª edição, 1988.ote,</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">ROSA, Sanny S. da. Construtivismo e mudança. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-67039972591382333902011-03-30T07:32:00.001-07:002011-03-30T07:32:54.948-07:00Metodologia da problematização - ESTHER<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Metodologia da problematização </span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Esther Gomes Dos Santos</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #333333; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"><stroke joinstyle="miter"></stroke><formulas><f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></f><f eqn="sum @0 1 0"></f><f eqn="sum 0 0 @1"></f><f eqn="prod @2 1 2"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @0 0 1"></f><f eqn="prod @6 1 2"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></f><f eqn="sum @8 21600 0"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @10 21600 0"></f></formulas><path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"></path><lock aspectratio="t" v:ext="edit"></lock></shapetype><shape alt="aluno estudando 08" id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 134.25pt; visibility: visible; width: 183.75pt;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:title="aluno estudando 08" src="file:///C:\Users\NOT18~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"></imagedata></shape></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">INTRODUÇÃO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Fazer da problematização uma metodologia e mais que criar sujeitos sábios e capazes de defender-se, é o veiculo condutor de pessoas dotadas de autonomia intelectual tanto no pensamento como nas ações.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A metodologia problematizada tem o objetivo de trabalhar a criança já nas series iniciais, preparando este ser para a vida social, fazendo dele um sujeito crítico capaz de manter-se sobre seus direitos, inventar e criar sua própria realidade. Mas para que isto aconteça, o sujeito precisa confrontar-se com a realidade em que vive, precisa saber da real situação e o porque das causas de eventuais problemas.como diz Jean Piaget </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 212.4pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“A principal meta da educação e criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetindo o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo o que a ela se propõe”.</span></i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Neste texto além de ouvirmos um pouco mais sobre a metodologia da problematização saberemos o impacto positivo que esta metodologia e capas de trazer para vida futura, pois sua atuação tem inicio já nas series iniciais. Teremos ainda dicas práticas de como trabalhar esta metodologia em nossas escolas, saberemos como deve ser a posição do professor e qual e o seu papel na metodologia da problematização e o porquê é tão importante trabalharmos com esta proposta ainda na educação desde cedo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">1. Metodologia da problematização método para transformar a realidade</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Vimos que na metodologia da problematização o individuo confronta-se com a realidade, fazendo dela seu objeto de estudo. Sendo que esta inicie com uma simples observação do problema real através da pesquisa e parta para critérios de resoluções.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Paulo Freire diz que a “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">educação deve servir para a libertação do ser humano</i>”. Mas para este ser humano ser “liberto” precisa saber que está preso e oprimido, às vezes pela falta de conhecimento e de informação. A educação problematizadora visa diferenciar esta realidade, pois acredita que deve mudar primeiro o ser humano através do conhecimento e do envolvimento para então transformar o real.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O confronto com esta realidade servirá de informações para o sujeito, pois ele observará com a intenção de familiarizar-se com a questão a fim de preparar-se. Como diz Paulo Freire, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">quanto mais conscientizados nos tornamos, mais capacitad</i>os <i style="mso-bidi-font-style: normal;">estamos</i> (1980, p.28).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Partindo deste pressuposto e valido lembrar que, quando uma pessoa conhece algo ou alguém bem de perto ela e capaz de conscientizar de todas as características existentes, pela a ampliação do seu conhecimento no que está vendo e conhecendo. Na metodologia da problematização acontece o mesmo, o aluno e colocado de frente com a realidade de forma que surja nele o interesse de envolver-se, isto fará com que ele revista-se não só de conhecimento mais também de preparação. A mudança começa ai, o individuo e colocado frente a sua própria realidade, conhecendo o real parcialmente, ele vai se interessando na busca de conhecimentos aprofundados. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que o individuo saiba mais ele usará a pesquisa como estrada a ser trilhada,depois da investigação através da pesquisa surgirá o desejo de mexer-se de sair da alienação e do lugar em que estar.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O individuo que está envolvido ou que seja levado a envolver-se de forma alguma ficará quieto em meio a uma questão reflexiva e cheia de novas descobertas, principalmente quando ele sabe que pode fazer mais e que é capaz de fazer também de forma diferenciada, o principal motivo desta posição e a certeza que ele adquiriu de que pode mudar até mesmo o espaço que vive.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Este envolvimento e primordial na educação problematizadora, pois quem olha as coisas de fora tem uma visão diferente de quem esta dentro, às vezes o sujeito que não esta engajada em algo não tem visão alguma da realidade. Por isso é importante que na escola o professor oportunize os alunos a entrarem no problema, a participar dele como parte ativa. Quando não oportunizamos o aluno, a saber, mais através de novas descobertas estamos fazendo dele pessoas alienadas que recebem tudo de forma passiva, pessoas que não ousam descobrir novos caminhos através da busca. Se nós enquanto educadores temos esta postura inconscientemente temos estas intenções mesmo que isto seja usado como métodos educativos. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 212.4pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Qualquer que seja a situação em que alguns homens proíbam aos outros que sejam sujeitos da sua busca, se instaura como situação violenta. Não importa os meios usados para esta proibição Fazer das pessoas objetos e aliená-las de suas decisões, que são transferidas então para outros, ou seja, outras pessoas. O movimento de busca através da educação problematizadora precisa estar sempre dirigido para ser mais, para a humanização do homem, por que esta e a vocação do homem, embora isto seja contraditório pela nossa história. (</span></i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Freire, 1983, p.85) </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2. O perfil do professor como problematizador</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A metodologia da problematizarão e o berço humanizador do ser humano, mas para que esta humanização aconteça precisa existir um começo um ponto de partida, algo que oriente e que prepare o individuo no caso o aluno para uma caminhada sem fim.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A escola é este ponto de partida, pois é nela que aprendemos e nos preparamos para a vida para sermos humanos e cidadãos, por este motivo a mesma precisa conscientizar-se de que é responsável por esta preparação.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Assim como a escola o professor tem responsabilidades neste processo, com uma diferença, a responsabilidade do educador e única e principal, pois a ele e dada à oportunidade de atuar diretamente com o educando fazendo parte central de sua vida, por isso tudo o que ele fizer ou deixar de fazer acarretará em conseqüências positivas ou negativas no futuro não só do estudante, mas de toda uma sociedade, isto acontece por que este educando no futuro poderá ser um educador que por sua vez da forma que ele foi instruído com certeza instruirá também seu futuro aluno. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O ser humano por natureza e inquiridor, o que acontece quase que frequentemente e que em seu primeiro contato com a escola o professor passa a habituar este a esperar o repasse de conteúdos prontos, por parte do educador descartando os conhecimentos prévios do educando<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>então esta criança que chega cheia de curiosidade e inquietação em meio aos fascínio do mundo e bruscamente podada ,oprimida e forçada a receber coisas que outras pessoas falaram a muito tempo atrás e que ainda hoje são consideradas o único caminho a ser trilhado fazendo deste individuo um ser alienado receptor e transmissor de formulas prontas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A criança que e habituado desta forma imagina que ela nunca tem razão e que os seus pensamentos estão sempre errados e ultrapassados, imagina que quando nasceu o mundo já estava pronto e que ela não tem o direito de acrescenta ou tirar nada do seu lugar. Este perfil e extremamente cômodo, mas também perigoso, pois este ser que ainda e uma criança crescerá, e se não for bloqueado este pensamento da sua personalidade com certeza será um adulto que acreditará neste mesmo conceito passado a ele quando ainda era uma criança.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 212.4pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe paciente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fizemos”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 283.2pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">(Paulo Freire, pedagogia da autonomia 1996)</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com isso o professor tem a responsabilidade de traçar caminhos lógicos, para que este aluno se encontre com o vasto mundo que o cerca, presenteando o mesmo com o hábito da descoberta e da inquietação em meio ao desconhecido e do que é para ele ainda escuro estes recursos são adquiridos através de uma pesquisa autônomo com características únicas de cada individuo dela faça uso.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os professores devem saber que os alunos são capasses de adquirir seus próprios conhecimentos e que a sua função e orientar para que ele trilhe a estrada certa, pois ninguém tem o poder de passar conhecimentos à outra pessoa, o que pode ser feito e mostrar caminhos e alternativas para que o aprendiz alcance por si só seu conhecimento através de uma investigação consciente. Como diz Jean Piaget “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O professor não ensina, mas arranja métodos de a própria crianças descobrir. Cria situações problemas”.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O professor como norteador deve passar os conteúdos de forma sucinta e cuidadosa para não dar tudo pronto fazendo com que o aluno fique acomodado á esperar. Os conteúdos precisam ser pesados de forma rigorosa a fim de reforçar a capacidade critica do aluno fazendo dele um ser inquieto e curioso que tenha a ação de ir atrás de novos conhecimentos ou de aprimorar o que já sabe.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A criação de situações problemas e primordial para fazer deste individuo uma pessoa autônoma, problematizar os conteúdos fará deste um ser critico, pois ao se depara com um problema sairá em busca de descobertas e de resoluções para tal questão descobrindo a beleza da pesquisa perceberá que esta por sua vez e incessantes por que quanto mais investigarem mais terão que procurar por que quanto mais souberem ai e que terão o desejo de saber.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O método investigativo tira a educação bancaria de circulação nela o aluno não e dependente do mestre, acontecendo tal comportamento educandos e educadores usufruirão de uma atitude de troca, pois ambos caminharão para o objetivo unigênito de aprofundar seus conhecimentos em torno de um mesmo objetivo para poder então procurar respostas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Neste sentido os alunos se sentirão confiantes e a vontade para ir ao encontro do novo se sentirão ainda desafiados a encontrá-los de qualquer forma, criando em seus espíritos investigativos um estado de consciência critica que se tornará característica primordial para a sua própria transformação frente à realidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas para fazer do educando uma pessoa critica, preparada e autônoma o profissional da educação precisa também o ser, o professor precisa agir corretamente para então fazer com que seus educandos hajam também de forma correta,para levar o aluno a pesquisa e mister que o educador também tenha em si um espírito de busca este perfil e importantíssimo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por que assim<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ele não terá dificuldades, sem esquecer que os alunos sentirão confiança em recorrer ao professor afim de tirar algumas duvidas. O professor precisa também aproveitar os conhecimentos prévios que os educados tracem consigo realizando um paralelo entre esses e os conhecimentos obtidos através de investigações. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ao propor uma situação problematizadora e importante que o professor tenha consciência e sensibilidade e acima de tudo tenha domínio do que faz, pois e valido lembrar que uma problematizarão mal feita não trará resultado algum na conscientização do ser humano. O aluno além de ser instigado a pesquisa como fonte de problematização precisa também ter voz, ele dará a sua opinião acerca do que percebeu e do que já sabia antes.Para isso o professor como facilitador exigirá de si mesmo uma postura critica mas acima de tudo ética em frente aos conhecimentos do aluno.</span></div><div style="line-height: 150%; margin-right: 14.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">A educação problematizada faz com que tanto os alunos como os professores atinjam um nível de consciência tão eficaz que ambos sejam mediados pela realidade, com o poder de atuarem nela num sentido de transformação.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">3. Problematizando na educação infantil</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">As crianças são pequenos pesquisadores que experimentam e buscam respostas para as muitas perguntas que fazem a respeito deste mundo, que para elas ainda é tão cheio de mistérios. Constroem e reconstroem teses sobre o se próprio funcionamento, da natureza e da vida.</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">As crianças pequenas por natureza são curiosas e inquiridoras estão totalmente receptíveis a tudo, é nesta fase da vida que muitas particularidades e muitas habilidades são moldadas, por esta razão não existe melhor momento de introduzir em seu ser um espírito crítico e autônomo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">E inevitável perceber que as crianças são pequenos pesquisadores na busca de respostas para questionamentos que elas mesmas fazem a si próprias <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sobre um mundo que para elas é novo , elas constroem e reconstroem argumentos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>acerca do funcionamento das coisas, dos fatos , acontecimentos do mundo e da sua própria vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É fácil notar tais características no seu jeito espontâneo de se comportar, infelizmente este comportamento e interpretado de forma erronia por parte dos adultos, como se a criança fosse um pequeno intruso querendo saber coisas que não cabem a uma criança. Tais julgamentos têm o poder de toldar de forma cruel e desumana, marcando o educando para toda a vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os primeiros anos de uma criança e marcado por acontecimentos e fatos que a acompanhará ao longo de sua trajetória de vida, acontecimentos estes que de uma forma positiva ou negativa estará presente no futuro adulto.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Através das possibilidades de interação com as pessoas, com os colegas e principalmente com o professor, as crianças terão a oportunidade de construir não só a sua personalidade, construirão também princípios éticos e morais que desencadearão em atitudes positivas presentes em seu cotidiano e mais tarde também em sua vida adulta.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A educação problematizadora faz com que estas características estejam presentes<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>na mente e no ser da criança, fazendo com que ela não abra mão da busca e do interesse de querer saber mais,por este motivo a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>problematizarão dos conteúdos precisa ser<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de caráter critico, autentico e reflexivo,consistindo em uma busca interes ante e incessante para <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desvendar a realidade.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Para que este que no presente momento encontra-se pequeno e em constante desenvolvimento, se torne grande não apenas em estatura mas em sabedoria é necessário uma boa orientação por parte dos que o acompanham.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">A escola e a base na educação infantil é o começo de uma vida em sociedade, ela e os professores juntos em uma perfeita combinação criam caminhos para que a criança tenha a oportunidade de ir ao encontro de sua realidade, estas condições de descobertas poderão acontecer na vivencia com seus colegas, na partinha do seu espaço e dos objetos da sala e principalmente na busca incessante por respostas de novos horizontes. É por meio desta atuação e participação que o educando começa a construir sua autonomia e o seu raciocínio critico e lógico.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">A educação infantil tem papel primordial para a formação dos pequenos, e se agir de forma correta com certeza em um futuro próximo colheremos frutos doces e uma sociedade com condições confortáveis para viver. Infelizmente ainda não é isto que vemos ao nosso redor, ainda existe um tipo de educação tirana que com suas táticas tentam fazer daquele ser que chegou com sede de buscar, de ir ao encontro e de descobrir por si mesmo, em uma pessoa passiva frente aos acontecimentos, submisso a qualquer um que lhe mostre autoridade e poder.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Este tipo de educação aprisiona o aluno, dando a ele a impressão de que nada sabe é de que esta ali para que o professor encha a sua mente vazia de seus próprios conhecimentos, acumulados há anos. Com métodos como estes no decorrer da sua vida estudantil o educando automaticamente bloqueia sua mente deixando no lugar de olhos que tenham sede de buscar, um antolhoque que fará com que ele olhe apenas para uma direção no caso a que o professor disser que é a “a correta”.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Orientar os alunos a pensar já na educação infantil e de suma importância para que possamos fazer deles pessoas únicas em pensamento e particular em ações, mas devemos lembrar que para que eles se apropriem de um pensamento livre e completo e proibido existir ali repressões, pelo contrario para que esta outonomia seja introduzida aos pequenos da educação infantil, desde cedo precisam ter livre hábito no falar e no efetuar qualquer que seja a atividade proposta. </span></div><div style="line-height: 150%; margin: 5pt 7.1pt 5pt 212.4pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">É preciso orientar os alunos a pensar, e é impossível aprender a pensar num regime autoritário. Os pensamentos supõem então o jogo livre das funções intelectuais e não o trabalho sob pressão e a repetição verbal. (Piaget, 1998)</span></i></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">A educação problematizadora deve acontecer ainda nesses primeiros anos de experiência escolar, pois tem como finalidade levar a criança desde cedo ao encontro das suas inquietações com o objetivo de cessá-las, fazendo de si mesmo autor de suas próprias escolhas e decisões, sendo homens e mulheres que influenciem a si mesmo deixando de lado a alienação global.</span></div><div style="line-height: 150%; margin-right: 14.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Os adultos que estão em volta das crianças com o papel de orientá-las, no caso o professor precisam estar alertas para não acariciar em si uma postura autoritária tendo a finalidade de deter para si o controle, fazendo com que as crianças sofram coerção por parte da pessoa adulta.Segundo Piaget ,<i style="mso-bidi-font-style: normal;">a autoridade adulta sobre o pensamento da criança não apenas prescindi de verificação racional, mas também<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>retarda freqüentemente o esforço pessoal e o controle mútuo dos pesquisadores(PIAGET , p. 118). </i></span></div><div style="line-height: 150%; margin-right: 14.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Quando a criança e habituando a pesquisa como fonte de respostas ele instantaneamente sai do estável e passa a trilhar seu próprio caminho, ignorando saberes alheios muitas vezes ultrapassados. Esta postura e a porta de saída da passividade e a de entrada para uma sociedade democrática, que no futuro terá a preocupação de conhecer e desvendar o que está no mundo a fim de atingir a emancipação do homem e fazer dele autor de sua própria realidade. Está autonomia frente às questões desencadeia em uma posição tranfomadora, fazendo com que o aluno saia do papel passivo e passe para o ativo. </span></div><div style="line-height: 150%; margin-right: 14.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Pra concluir precisa-se ter em mente que a educação problematizadora consiste em meios para a descoberta, com o interesse de fazer do educando pessoas outonomas que abandonam o lugar de receptor e passe para o de descobridor. Ao ter domínio sobre seus pensamentos atos e ações o individuo alça vôo no mundo das idéias e das descobertas.</span></div><div style="line-height: 150%; margin-right: 14.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Para trabalhar de forma eficaz com a metodologia e fazer dela instrumento com o poder de orientar e criar nas pessoas um espírito critico e autônomo, não se pode deixar de fora a pesquisa, pois ela e a arma, é o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mapa para uma sociedade autônoma e consciente. A educação em todas as fazes ou series precisa ter a consciência que o seu papel não e apenas passar conteúdos, mas sim instigar o individuo a observá-lo e transformar a seu modo.</span></div><div style="line-height: 150%; margin-right: 14.15pt; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Referências bibliográficas</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Freire P. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Pedagogia do oprimido. </i>13. Ed Rio de Janeiro: Paz e Terra 1983</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Freire, P. Conscientização: Teoria e pratica da libertação uma introdução ao pensamento de Paulo Freire 3º Ed. São Paulo Moraes, 1980.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Freire <i style="mso-bidi-font-style: normal;">pedagogia de a autonomia Saberes</i> necessários a pratica educativa 7. Ed. São Paulo: Paz e Terra, p 85.<i style="mso-bidi-font-style: normal;"></i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 12pt 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><cite><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="color: #0e774a;">www.sitequente.com/frase</span></span></cite><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">“Não há docência sem decência” <br />
<i>In:</i>… <b>Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa</b>.<br />
Paulo Freire São Paulo: Paz e Terra, 1996 p. 23-46</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 12pt 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 12pt 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="fr0" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm;"><br />
</div><div class="fr0" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-6118262952137319902011-03-30T07:31:00.001-07:002011-03-30T07:31:49.979-07:00PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Rosana Carvalho Matos (2011)</span></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">INTRODUÇÃO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como se sabe, a aprendizagem do aluno é o objetivo principal do educador.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando se fala em aprendizagem escolar, esta deve ser criteriosa, pois sabemos que as crianças de hoje são o futuro de amanhã e para isso devemos ajudá-las em todos os sentidos, e adotarmos a metodologia da reconstrução do conhecimento, tendo como base a leitura, pesquisa e elaboração, as quais devem andar<span style="color: red;"> </span>juntas no processo educativo. Pois, </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">“Quem ensina carece pesquisar; quem pesquisa carece ensinar. Professor que apenas ensina jamais o foi”.</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">(DEMO, 1999). É para isso, que os profissionais da aprendizagem devem abrir suas mentes e colocar na prática a teoria, mediando os conhecimentos possíveis para seus alunos e fazer com que os mesmos tenham sua própria autonomia. Assim, a aprendizagem será significativa para o aluno.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;"></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Evidentemente, a aprendizagem deve está centrada no aluno, o professor é um mero mediador que tem como propósito despertar na criança a vontade de crescer. O profissional da aprendizagem deve se preocupar ao máximo em mediar informações que favoreçam os educandos, a possibilidade de transformá-las em conhecimento, tornando-se assim autônomo e construtor da sua própria aprendizagem. Uma das maneiras eficaz para isso é<span style="color: red;"> </span>trabalhando sempre a aprendizagem por problematização.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nesse sentido JEAN PIAGET afirma que:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 177.25pt; tab-stops: 8.0cm; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe".</span></i></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pois, alunos que pesquisam só crescem, além de<span style="color: red;"> </span>enriquecerem seu vocabulário, e tornarem-se pessoas descobridoras e críticas. Dessa forma, os profissionais da aprendizagem devem procurar métodos e fazer sua ação educativa a partir das razões dos educandos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 8.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 8.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 8.0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">1-O PROFESSOR COMO MEDIADOR DA APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA PROBLEMATIZAÇÃO</span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 8.0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para se ter um bom conhecimento é preciso dedicação, persistência e habilidade, isto é, buscar e pesquisar para se ter bom êxito. Tanto o educador quanto o aluno precisam ler, interpretar, pesquisar e produzir, ou seja, precisam estar sempre se atualizando. A aprendizagem já faz parte do nosso cotidiano e cabe a nós, inovarmos, pesquisarmos e estarmos buscando ampliar o nosso conhecimento, dando oportunidade para que o aluno possa criar e recriar sua própria situação de aprendizagem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>DEMO<span style="color: red;"> </span>(2004)<span style="color: red;"> </span>destaca que:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 170.2pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Para que o aluno pesquise e elabore, torne-se autônomo e criativo, precisa de professores que tenham, de maneira eminente, tais qualidades”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 170.2pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ou seja, assim como o profissional da aprendizagem precisa ser autônomo, o aluno também precisa. Ambos devem pesquisar, produzir e elaborar suas próprias ideias. Devem <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>trabalhar em parceria, um ajudando o outro e acima de tudo, ser bons pesquisadores, elaboradores em detrimento à mera cópia. O professor tem o dever de fazer com que seus alunos compreendam a aprendizagem como um desafio reconstrutivo, destacando a pesquisa como seu ambiente próprio e usando métodos convenientes. Pois, para se ter uma aprendizagem significativa é necessário ter como<span style="color: red;"> </span>premissa básica, a pesquisa e metodologias problematizadoras.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nestas condições, os educadores precisam se envolver mais na pesquisa para orientar as crianças de forma correta, e sempre está sistematizando os momentos de aprendizagem criando problemas e/ou propondo questões desafiadoras, pois a aprendizagem deve estar centrada<span style="color: red;"> </span>no aluno, compartilhando o que sabemos com eles. Dessa forma as atividades devem desafiar os alunos, bem como estimulá-los a ir sempre em busca das possibilidades de respostas. Para isso, é necessário que tenhamos em mãos situações problemas que levem os aprendizes a raciocinarem, pesquisar e buscar soluções cabíveis, dessa forma valorizarão mais ainda os estudos. Nesse sentido, Weimer (2002)<span style="color: red;"> </span>deixa claro que:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 170.2pt; tab-stops: 1.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Professores insistem menos em atividades de rotina (dever de casa, por exemplo), principalmente não podem oferecer receitas prontas ou questões que encontram solução linear em qualquer apostila; é fundamental oferecer aos estudantes problematizações que os levem a questionar e questionar-se como pesquisadores, valorizando mais o processo de busca do que as soluções; torna-se central aprender a estudar, pesquisar, elaborar, bem como saber ler (contraler).”</i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 170.2pt; tab-stops: 1.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A função do professor quanto à aprendizagem, é provocar o aluno estimulando-o a descobrir coisas novas, oportunizando-o a aprender por problematizações. Também deve acompanhar o rendimento de cada aluno garantindo-lhe a capacidade de continuar a aprender sempre. Pois a peça principal da escola é o educando, este tem que receber informações que os levem a ir à busca de novos horizontes. Muitos professores não se preocupam com a aprendizagem de seus alunos e estão em sala apenas por causa do dinheiro e não por amor a profissão. “Dão aulas”, ao invés de promover tempos de estudos que aprimorem os conhecimentos dos educandos. Acredito que<span style="color: red;"> </span>a sala deve ser um espaço onde<span style="color: red;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o profissional da aprendizagem deve instigar o aluno à vontade de aprender a aprender.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Na visão de Paulo </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Freire (1983),</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 170.2pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“A educação problematizadora, de caráter autenticamente reflexivo implica num constante ato de deslevamento da realidade” Quanto mais se problematizam os educandos, como seres no mundo e com o mundo, tanto mais se sentirão desafiados.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">O referido autor reforça que, o professor que desafia seus alunos ajuda-os a captarem melhor as ideias. Profissionais que não “facilitam” a aprendizagem, mas criam propostas desafiadoras, que levam o aluno a pensar,<span style="color: red;"> </span><span style="color: black;">com certeza estes terão um </span>bom desempenho, <span style="color: black;">construirão sua própria história e enfrentarão desafios podendo </span>encarar e intervir<span style="color: red;"> </span><span style="color: black;">melhor </span>n<span style="color: black;">a sua realidade. Nesse sentido Jean Piaget esclarece:</span></span></div><div class="fr" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm auto 170.2pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">“O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas.”</span></i></div><div class="fr" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Enquanto alguns profissionais fazem de seus alunos verdadeiros descobridores, muitos agem de forma contrária. Não percebem<span style="color: red;"> </span>que a criança tem de conviver com a realidade, fazer experimentos e despertar interesse quanto aos estudos. A ideia que estes professores têm é só de “dar aulas”, ficam falando, falando e não se preocupam com o aprendizado das crianças. É dever do professor encaminhar o aluno na direção certa, fazendo-o perceber que os desafios são indispensáveis para seu próprio conhecimento. Com isso, Piaget mostra que:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 170.2pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Para alcançarmos do aluno uma aprendizagem significativa ele precisa mostrar ser construtor de suas ideias onde ele possa ao mesmo tempo fazer uma análise de que os desafios são necessários para sua aprendizagem”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Convém, no entanto lembrar que, o educando reconhece seus modos de vida e constrói sua própria história quando este tem em mente o processo de escuta. Pois ouvindo bem, a criança se posicionará melhor diante de suas ideias, podendo concordar ou discordar de algo sem medo. Os mesmos têm a necessidade de saber como podem interferir quando se depararem em meio aos problemas da realidade. Por isso, escutar é oportunizar ao outro a fala e exposição de suas opiniões. A esse respeito Freire declara que:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 141.6pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Escutar é obviamente algo que vai mais além da possibilidade auditiva de cada um. Escutar, no sentido aqui discutido, significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, as diferenças do outro. Isto não quer dizer, evidentemente, que escutar exija de quem realmente escuta sua redução ao outro que fala. Isto não seria escuta, mas auto-anulação. A verdadeira escuta não diminui em mim, em nada, a capacidade de exercer o direito de discordar, de me opor, de me posicionar. Pelo contrário, é escutando bem que me preparo para melhor me colocar, ou melhor, me situar do ponto de vista das idéias. Como sujeito que se dá ao discurso do outro, sem preconceitos, o bom escutador fala e diz de sua posição com desenvoltura. Precisamente porque escuta sua fala discordante, em sendo afirmativa, porque escuta, jamais é autoritária”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 8.0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 8.0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2- APRENDIZAGEM POR PROBLEMATIZAÇÃO ATRAVÉS DA PESQUISA </span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 8.0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A aprendizagem através da pesquisa é fundamental no progresso da postura reconstrutiva do conhecimento e da formação de pessoas comprometidas com o saber pensar. Para isso, profissionais da aprendizagem devem orientar os aprendizes a terem habilidade no ato de pesquisar. Pois, o conhecimento do aluno avança quando este tem bons<span style="color: red;"> </span>desafios<span style="color: red;"> </span>a resolver.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para tanto, torna-se necessário que o professor planeje atividades interessantes e desafiadoras que de fato contribuam para que o aluno aprenda, ou seja, planejar atividades instigadoras, onde o educando possa pensar e colocar em jogo tudo o que sabe sobre o conteúdo proposto. É fundamental que o professor explicite aos alunos os propósitos das atividades que devem ser realizadas, pois assim eles terão a oportunidade de tomar decisões e encontrar soluções possíveis diante das situações-problemas. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O profissional da aprendizagem ao invés de corrigir os possíveis erros dos alunos, pode incentivá-los a descobrirem, pois dessa forma o aluno será desafiado a pensar e colocar na prática o que aprendeu.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um exemplo disso e leva-los a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pensar em como se escreve determinada palavra ou determinado trecho. Dessa forma, o aluno passa a compreender que é necessário escrever dentro de padrões convencionais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vale ressaltar ainda que nesse processo o professor atue como mediador da aprendizagem, ou seja, deve cuidar para que o aluno aprenda. É necessário colocá-los em contato com materiais diversos e atuar como coadjuvante, realizando boas intervenções, pois as mesmas contribuem para que o aluno avance. Quando colocamos nossos alunos diante de uma diversidade de materiais, estamos oportunizando a eles a tomada de decisão, a argumentação de ideias, como também a construção e reconstrução de seus próprios conhecimentos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para DEMO (2002):<span style="color: red;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 170.2pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 170.2pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Aprender não é acabar com as dúvidas, mas conviver criativamente com elas. Por parte do professor, não se trata, “jamais de tirar dúvidas”, mas sim fazer outras tantas. (...) Conhecimento é processo dinâmico de questionamento permanente, não gerando respostas definitivas, mas perguntas inteligentes.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ou seja, sempre que estou com minhas crianças em tempos<span style="color: red;"> </span>de estudos, surgem algumas dúvidas que os fazem virem em direção das educadoras para saber o significado de tal palavra. Claro que não falamos de imediato o que elas querem saber, e sim distribuímos dicionários para que pesquisem e fiquem sabendo por si próprias, outras vezes fazemos questionamentos para que elas descubram aonde querem chegar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É isso que faz com que os aprendizes cresçam em busca do conhecimento e não entregarmos tudo pronto, pois quem não estimula a criança a pensar nunca fará dela uma pessoa autônoma e/ou crítica.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>DEMO, (1996) salienta que:<i style="mso-bidi-font-style: normal;"></i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 177.25pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Aprendizagem por problematização favorece claramente a prática da pesquisa como princípio educativo”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 177.25pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pois, a pesquisa enriquece e eleva o ego dos educandos, levando-os a se sentirem pessoas confiantes, autônomas. Além do mais, é buscando que se conhece, é conhecendo que se aprende, é aprendendo que se tem a certeza de que devemos buscar mais e mais sempre. Entretanto, é a pesquisa que faz com que a criança seja capaz de agir com autonomia, sendo autora de suas próprias ideias e ações. A pesquisa tem essa vantagem: exige um sujeito que questiona, e questionando o sujeito obterá resultados mais amplos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como anteriormente<span style="color: red;"> </span>já disse, a pesquisa é uma das formas mais adequadas de se obter conhecimento, pois é através dela que a criança descobre e tira todas suas dúvidas e incertezas, além do mais, crescerá sendo capaz de buscar, inovar e acima de tudo ser independente. No entanto, a criança que não pesquisa suas chances de evoluir enquanto cidadão critico são mínimas. Não aprende a aprender<span style="color: red;"> </span>e nem saberá<span style="color: red;"> </span>elaborar seu próprio conhecimento. Pesquisar requer disposição, tempo e muita leitura, para poder analisar e interpretar o que se leu. Facilmente se presume que, a pesquisa é um ponto forte para se obter uma educação de qualidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Demo (2002) ainda diz:<span style="color: red;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 170.2pt; tab-stops: 1.0cm 8.0cm; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Lugar do professor não é no centro do processo, mas na orientação dele. No centro está o aluno. (...) Torna-se clara a posição maiêutica desse tipo de professor, cuja função principal não seria jamais, substituir simplificar, facilitar, banalizar a aprendizagem do aluno, mas torná-la viável e tanto mais profunda e qualitativa. Instiga, motiva, desafia, inquieta, instabiliza... “Não dá nada pronto.”</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Como se pode observar, professores que entregam tudo pronto para o aluno, limitam a capacidade do mesmo aprender e ir atrás do que se deseja. O ideal é focar na aprendizagem do aluno direcionando-o de forma sábia e cuidando para que se tornem leitores, autores e pesquisadores, verificando se realmente estão aprendendo. A esse respeito, WEIMER (2002), diz que:</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 177.25pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Aderir à noção do aluno como centro foca a atenção diretamente na aprendizagem: o que o aluno está aprendendo, como o aluno está aprendendo, as condições sob as quais o aluno está aprendendo, se o aluno está ampliando e aplicando sua aprendizagem, e como a atual aprendizagem posiciona o estudante para aprendizagem futura”. </span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 177.25pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É prática de alguns professores serem autoritários,<span style="color: red;"> </span>ficam na sala “aquele só falando, falando e não aceitam opiniões de seus alunos fazendo com que eles percam a noção da construção de sua autonomia. O educador que age dessa forma por que gosta de se aparecer, ser o centro das atenções, quer comandar, e desconhece a maneira como realmente transformar informações em conhecimento. Fazendo isso, acaba ignorando a vontade da criança de ser capaz de tomar o destino em suas próprias mãos, de ter livre acesso para aprender cada vez mais. Por isso, é importante lembrar que o bom professor é aquele que implanta em seus alunos a vontade de aprender, desconstruir e reconstruir os conhecimentos que lhes foram dados, e para que isso aconteça o professor também ter que ter qualidades que faça com que a criança se espelhe nele. A esse respeito Demo enfatiza que:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 170.2pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Conhecimento não é feito para ser guardado, mas para ser dissipado, sempre refeito, desconstruído e reconstruído”.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PARA CONCLUIR:</span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Podemos dizer que o professor tem que ter a preocupação de estimular o raciocínio lógico da criança com atividades que as ajudem a manter o pensamento equilibrado. Atividades lúdicas e desafiadoras<span style="color: red;"> </span>para que o educando tenha o desejo de ir atrás de suas conquistas. Até porque educadores e educandos caminham juntos em busca de conhecimentos que enriqueçam e valorizam o seu ego. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O ideal é usar métodos que problematizem a aprendizagem da criança, pois profissionais que pensam certo fazem com que as crianças cresçam transparentes e tenham capacidade de intervir no mundo e conhecer o mundo. O professor além de despertar o interesse no aluno, deve estimulá-lo a ler, pesquisar, produzir e elaborar suas próprias ideias.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Portanto, os profissionais da aprendizagem precisam ser além de pesquisadores, desafiadores,<span style="color: red;"> </span>mediadores amigáveis, amáveis, carinhosos,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para despertar no educando a vontade de aprender bem e sonhar alto, um sonho elevado, porém possível. A este propósito Rubem Alves (1994) deixa claro que:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 170.2pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">“O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.” </span></i><b><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">DEMO, P. 1996. Educar pela Pesquisa. Autores Associados, Campinas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">DEMO, P. O desafio reconstrutivo político da aprendizagem. <span style="color: black;">Grandes Pensadores em Educação (pp. 07-. 33). Porto Alegre: Mediação. <b>...</b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">DEMO, P. 2004. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Editora Mediação, 4º edição</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;">FREIRE, P. <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Pedagogia do Oprimido. </span>13 a. Ed, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983..</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PIAGET, Jean. <i>Aprendizagem e Conhecimento</i>. In: Aprendizagem e conhecimento. Tradução Equipe da Livraria Freitas Bastos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PIAGET, Jean. O Desenvolvimento do Pensamento. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1977. 228 p.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">RUBEM A. Alves – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A alegria de ensinar</i>, - Publicado por Ars Poetica, 1994, ISBN 8585470410, 9788585470418 – 103 páginas.</span><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;">Weimer, M. 2002. Learner – Centered Teaching: Five Key changes to practice. </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Jossey- Bass, New York.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-9495436576307684112011-03-29T09:58:00.001-07:002011-03-29T09:58:54.119-07:00PROBLEMATIZAÇÃO COMO FERRAMENTA DA APRENDIZAGEM - WISLANDEY<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">PROBLEMATIZAÇÃO COMO FERRAMENTA DA APRENDIZAGEM</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Wislandey de Almeida (2011)</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-indent: 0cm;"><span style="font-family: Arial;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A proposta de aprendizagem por problematização tem gerado bastante discussões e expectativas entre educadores e estudiosos do assunto. Para muitos, esta é uma proposta que reforça a ideia que vai alem do ensino tradicional em que o professor é visto como o mestre soberano, e o aluno como receptor passivo de conhecimento. Aprender por problematização coloca o aluno como centro do processo de aprendizagem, [..] “em geral, esta modalidade se alinha com a noção de aprendizagem centrada no estudante (estudante no centro, não o professor- <i style="mso-bidi-font-style: normal;">student-centered</i>) (Weimer, 2002), visando acuradamente a aprendizagem do aluno como preocupação crucial do professor”. A seguir, abordarei alguns elementos que estão relacionados à pedagogia por problematização e aos ambientes eficientes de aprendizagem. </span></span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 63.7pt 0pt 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 90pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: center; text-indent: -36pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">I.<span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;">PROBLEMATIZANDO PARA APRENDER</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 90pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os quatro grandes pilares fundamentais da educação segundo o r</span><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">elatório da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/UNESCO" title="UNESCO"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">UNESCO</span></a> da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_Delors"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Jacques Delors</span></a></span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser. Tomo como foco o primeiro, aprender a conhecer. Para aprender a conhecer é preciso essencialmente saber pensar, raciocinar, resolver problemas e isto implica aprender bem. Não basta por exemplo, um ensino corriqueiro, instrucionista no qual é constituído por meio de fórmulas prontas, repasse de conteúdos via memória, impedindo a contrução de pensamentos e o estabelecimento de múltiplas relações que geram o conhecimento. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Aprender via problematização requer habilidade de ambas as partes, professor e aluno. O professor deve instigar o discente sem dar respostas óbvias, mas provocando-o a encontrar a solução das situações problemas. Ao aluno cabe se sentir desafiado, raciocinar, pensar e descobrir o novo sobre orietação de um docente.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Segundo a teoria de Bachelard:</span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm 70.8pt 0pt 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span lang="PT" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">O conhecimento se origina de problemas, ou melhor, na busca para soluções de problemas consistentemente formulados (DELIZOICOV, 2005, p.128). Na concepção Problematização como eixo estruturador da atividade docente Delizoicov baseando-se nos educadores George Snyders e Paulo Freire defende a exploração didática de temas significativos que envolvam contradições sociais e que proporcionem uma renovação dos conteúdos programáticos escolares numa dimensão crítica (DELIZOICOV, 2005, p.135).</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Aprender através da problematização significa aprender pensando e raciocinando para descobrir o novo. Para a criança, o conhecimento se dá com mais eficácia<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>e relevância se for condicionado à problematização, ao pensar e repensar sobre o problema na tentativa de achar uma solução. Para o professor, será significativamente maiores os resultados dos exames e avaliações dos alunos que aprenderem via problematização, ja que aprender através do “decoreba” é pouco proveitoso e negativo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por outro lado, aprendizagem por problematização está relacionada intrinsecamente à pesquisa, à automonia e autoria do aluno. É a partir da prática de pesquisa que o discente vai se deparar com “labirintos” que o estimulará a ir até o fim, na tentativa de conseguir desvendar o mistério ainda não revelado.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A este assunto Demo (2010) enfatiza:</span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm 70.8pt 0pt 35.45pt; text-indent: -35.45pt;"><span lang="PT" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>[...] pesquisa sugere formação de autonomia e autoria, à medida que o estudante toma iniciativa e assume o compromisso de ir até ao fim. Savin-Baden & Wilkie (2006) trabalham a aprendizagem por problematização no mundo virtual (online), mostrando que, em outro ambiente, outros fatores entram em campo, como acesso mais facilitado à informação, condições mais propícias de trabalho coletivo (uso de wiki, por exemplo), utilização de softwares adrede concebidos para aprimorar a argumentação dos estudantes (Ertl, 2010) [...] Fomenta-se que o estudante produza conhecimento próprio, a exemplo da wikipedia, no contexto das “novas epistemologias” (Lih, 2009. Andriessen et alii, 2010. Ertl, 2010), mesmo que sua produção possa ser considerada incipiente, iniciante. Não se buscam propriamente produtos acabados, mas incentiva-se o processo de pesquisar com profundidade, método e resultados (DEMO, 2010)</span></span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><span lang="PT"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Escutar aula, copiar no caderno o que o professor copia no quadro, decorar conteúdos, receber fómulas prontas, tomar prova e etc. é uma prática de ensino ultrapassada segundo teóricos construtivistas. Torna-se bem mais eficiente e proveitoso, alfabetizar a criança por meios de orientação e avaliação cuidadosa, sem dar nada pronto, provocando o aluno a aprender, incentivando-o a escolher as opções, construindo assim um caminho de autonomia e emancipação cidadã. </span></span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div align="center" class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT"><span style="font-family: Arial;">APRENDENDO ATRAVÉS DOS JOGOS ELETRÔNICOS</span></span></b></div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><span lang="PT"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os jogos e as brincadeiras sempre foram uma ludicidade interessante para o professor e os alunos trabalharem na busca pela aprendizagem efetiva. Hoje, mais que nunca, os bons jogos eletrônicos, disponíveis nas novas mídias tecnológicas como o computador é a bola da vez para fazer com que a turma avance de conhecimento, se interessem pela matemática e suas atribuições, aprendem a lidar com os mais variados tipos de situações problemas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A este aspecto, BOCK, (1999) expressa-se dizendo:</span></span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm 70.8pt 0pt 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span lang="PT" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">O processo educacional é essencialmente importante para a aquisição de conhecimentos sistematizados, para a socialização e formação de seres críticos pensantes e reflexivos. Dessa forma é necessário priorizar o brincar, as</span><span lang="PT"> </span><span lang="PT" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">criações, jogos e descobertas</span><span lang="PT">, </span><span lang="PT" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">para o desenvolvimento e construção da liberdade e de expressão da criança. </span></span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><span lang="PT"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Aprender através dos jogos eletrônicos educativos pode ser um caminho atrativo para os alunos , além disso, traz muitos benefícios para o estudante enquanto sujeito. O lúdico, as brincadeiras os jogos, trabalham não só a aprendizagem mas, sobretudo, o desenvolvimento pedagógico, emocional, social e físico. Para Vigotsky (1984):</span></span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm 70.8pt 0pt 35.45pt;"><span lang="PT" style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial;">O brinquedo e os jogos são considerados uma importante fonte de desenvolvimento e aprendizado, portanto a atividade lúdica possibilita a criança satisfazer seus desejos, através da imaginação e do faz-de-conta, logo uma das características do jogo e do brincar é poder explorar o que Vigotsky (1984) chamou de Zona de Desenvolvimento Proximal, ocasião em que a criança vai além do que sua experiência permite. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando o professor introduz o jogo eletrônico como ferramenta didática educativa, proporciona aos alunos conhecimento e atração. O momento de estudo torna-se mais prazeroso, receptivo e, o ambiente na sala de aula é diferente daquele que outrora era apenas caderno, lápis e cadeira. A tecnologia tem proporcionado à educação muitas vantagens no que se refere ao lúdico. Se o professor for capaz de lidar com o computador, vai enriquecer sua didática e conseguir muito sucesso em sua prática pedagógica.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Imagine como o aluno se sentirá ao chegar na escola e, ao entrar em sala de aula, deparar-se com um computador em sua mesa. Ao sentar-se, perceberá que a aula será diferente, que o professor não vai copiar aquele monte de tarefas no quadro, ao contrário, o caderno e o quadro serão substituídos pelos jogos virtuais. Penso que muitos problemas graves que as escolas enfrentam hoje, seriam resolvidos como, por exemplo, a evasão escolar e a repetência.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste aspecto, faço a mim mesmo um questionamento: será que classe dos professores estariam habilitados para trabalhar com a tecnologia e o uso de softwares em sala de aula? Os cursos de pedagogia e as universidades ou as formações continuadas, dão ênfase a este tipo de abordagem?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É uma discussão interessante. Existem muitos casos que os alunos conhecem bem mais de tecnologia do que os próprios professores, nesse caso, o que deve ser feito para que haja uma preparação do docente em relação à apropriação do conhecimento de informática e ao uso da mesma na educação dos alunos? </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 56.65pt 10pt 1cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo FRÓES, para que isso ocorra devemos: </span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do Laboratório de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem. Não se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informática, mas de criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção de sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos informatizados: somente uma tal apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua utilização educacional”.</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Usar o laboratório da escola para fazer os alunos aprenderem certo conteúdo, não significa dar instruções sobre informática. O docente deve saber explorar o uso do computador e seus programas como uma ferramenta eficaz no processo de desenvolvimento da aprendizagem. Segundo PENTEADO (2000): “Professores devem ser parceiros na concepção e condução das atividades com TI (Tecnologias Informáticas) e não meros espectadores e executores de tarefas”. O importante é que o professor se sinta como uma peça participativa do processo e que a aula continua sendo dele.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">ALUNO COMO CENTRO DA APRENDIZAGEM</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando se tem uma proposta curricular e metodológica que contemple o aluno como sujeito ativo, capaz de desenvolver habilidades e competências, tem se também resultados positivos em relação à aprendizagem dos alunos. Colocar o estudante como centro do processo, significa preocupar-se com o mesmo, voltar todas as atenções para aluno, suas condições de aprendizagem, permitir que participe ativamente das descobertas desenvolvendo competências de autoria e autonomia.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>“Aderir à noção do aluno como centro foca a atenção diretamente na aprendizagem: o que o aluno está aprendendo, como o aluno está aprendendo, as condições sob as quais o aluno está aprendendo, se o aluno está ampliando e aplicando sua aprendizagem, e como a atual aprendizagem posiciona o estudante para aprendizagem futura” (Weimer, 2006:90). No entanto, precisa-se desconstruir ideias e práticas docentes que dominam o cenário educacional, é necessário assumir uma postura pedagógica de orientador e avaliador. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por outro lado, ha um grave problema de complexidade elevada nessa discussão: grande parte dos professores hesitam em mudar suas práticas pedagógicas instrucionistas. Dessa forma, insistem em dar aulas, reproduzir informações, conteúdos, e, isto não é aprendizagem por problematização. “Uma das diferenças mais importantes entre a aprendizagem centrada no aluno e na aprendizagem dos professores é centrada na avaliação. <span class="google-src-text1">In student-centred learning, students participate in the evaluation of their learning.</span> Na aprendizagem centrada no aluno, os alunos participam na avaliação da sua aprendizagem. <span class="google-src-text1">This means that students are involved in deciding how to demonstrate their learning.</span> Isto significa que os alunos estão envolvidos na decisão de como demonstrar o seu aprendizado. <span class="google-src-text1">Developing assessment that support learning and motivation is essential to the success of student-centred approaches.</span>Desenvolver avaliação, apoiar a aprendizagem e a motivação é essencial para o sucesso das abordagens centradas no aluno. <span class="google-src-text1">One of the main reasons teachers resist student-centred learning is the view of assessment as problematic in practice.</span> Uma das principais razões pelas quais os professores resistem à aprendizagem centrada no aluno é o ponto de vista da avaliação como problemática na prática<span class="google-src-text1">Since teacher-assigned grades are so tightly woven into the fabric of schools, expected by students, parents and administrators alike, allowing students to participate in assessment is somewhat contentious.</span>” (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre, outubro 2009). </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De todo modo, o que mais faz sentido, que gera resultados positivos, deve ser acima de tudo a aprendizagem dos discentes. A escola, a coordenação pedagógica, o professor, todos os envolvidos deste meio, devem ter um objetivo em comum, o aprender bem. Não basta ter salas equipadas, bem arranjadas, laboratório de informática com computadores conectados a internet, salas de vídeo e outras mídias, se o aluno não aprender, nada vale a pena. Aprendizagem do estudante vem em primeiro lugar, é a razão do conhecimento, se não aprendemos não conhecemos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Aprender por problematização requer trabalhar com desafios constante. O docente deve ter como estratégia o jogo didático de provocar a aprendizagem o a geração de conhecimento. Isto pode ser feito de diversas formas como através dos jogos eletrônicos que desafiam o raciocínio humano com níveis cada vez mais alto, como também de forma interdisciplinar, buscando cada vez melhor desempenho do aluno. Outra maneira de problematizar a aprendizagem é desafiar a aluno a pesquisar. É nessa prática, que o estudante irá alcançar autonomia, conhecendo outros “mundos”, diferentes teorias, novas abordagens e etc. O aluno que pesquisa se destaca, consegue sair na frente porque exercita a autonomia de maneira eficaz. Por este âmbito, vale lembrar que para o aluno ser pesquisador deve ter um professor pesquisador, que pesquise não apenas em livros, enciclopédias ou dicionários, mas também em outras fontes como as encontradas nas novas tecnologias do corrente século. Além disso, é preciso que o docente saiba construir e reconstruir ideias, bons textos científicos, ao contrário, a escola irá caminhar na contramão da aprendizagem. A este respeito Demo (2010) comenta:</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 63.7pt 0pt 35.45pt;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>[...] a relevância de um olhar docente interdisciplinar, os vários olhares a cercar de um mesmo problema com o objetivo de apronfudar-se, por isso a necessidade de se trabalhar em equipe, em grupos. Em geral, os alunos no grupo se dividem tarefas para poderem dar conta mais amplamente do problema, esperando-se que cada qual aporte, não “generalidades”, mas conhecimento aprofundado. Ao mesmo tempo, a noção interdisciplinar compõe-se bem com a noção de “problematização” em sua dimensão complexa e não linear, porque se torna imediatamente claro que não esgotamos, nunca, a questão. O que fazemos é um cerco estratégico, do que resulta a construção de conhecimento sempre a caminho. É da inteligência do professor saber aproveitar, em cada problema (independentemente de sua origem em matemática, ou ciência, ou ciências sociais), o pano de fundo diversificado de abordagens complementares, instigando os alunos a ampliarem suas visões. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por fim, deve-se ressaltar aqui como tarefa fundamental do professor para que aconteça a boa aprendizagem e que coloca o aluno no centro do processo a questão da avaliação. </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Conforme nos afirma Hoffmann:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 63.7pt 10pt 35.45pt; text-align: justify; text-indent: 21.25pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">A maioria das escolas não consegue promover mudanças significativas em avaliação porque seus professores agem movidos por obediência a regimentos, sem compreender o significado do que estão fazendo. Mudam “fazeres” sem compreender os princípios que lhes são subjacentes. Esses “fazeres aparentemente diferentes” resvalam quase sempre para a vala das práticas avaliativas classificatórias e tradicionais quando aparecem as exigências burocráticas, quando se avolumam os compromissos profissionais. (Hoffmann, 2008)</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Neste sentido, avaliar é mais do que corrigir atividades, provas e etc., é observar as participações, as produções individuais e em grupo, o nível de escrita, argumentação, se a aprendizagem do aluno está tendo avanço, se o aluno está conseguindo ser criativo e se tornando sujeito autônomo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">CONCLUSÃO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em suma, o que realmente importa em todo o processo educacional é o aprendizado dos alunos, este, deve ser marca registrada da escola. Aprender é a razão de ser maior da instituição escolar e de todo corpo docente. Deve estar sempre na primeira página das ações de cada professor, nas suas atividades pedagógicas, lúdicas, recreativas, nas avaliações. Não se poder deixar que os problemas escolares atrapalhem de alguma forma o conhecimento do aluno, ao contrário disso, deve haver busca constante de solução.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É objetivo particular da escola e do professor, fazer o aluno alcançar os ideais da educação. Que este seja alfabetizado de maneira sólida, que consiga mais do que ler os códigos e numerais, interpretá-los, fazer uso social da leitura. Neste aspecto, se tornará indivíduo letrado, com habilidades de construção, autoria, reconstrução, autonomia, argumentação e contra-argumentação.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">BIBLIOGRAFIA</span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><span lang="PT"><span style="font-family: Arial;">BOCK, Ana Merces Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Psicologias : uma introducao ao estudo de psicologia</span>. 13ª. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">DEMO, P. 1996. Educar pela Pesquisa. Autores Associados, Campinas. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">FRÓES, Jorge R. M: Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão da Cognição. </span><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Disponível em: Acesso em: 09 abr. 2007.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;">SAVIN-BADEN, M. 2006. The Challenge of Using Problem-Based Learning Online. In: Savin-Baden, M., Wilkie, K. 2006. Problem-Based Learning Online. </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Open University Press, London, p. 3-13.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PENTEADO, Miriam; BORBA, Marcelo C. A Informática em ação: Formação de professores, pesquisa e extensão. 1ª ed. Belo Horizonte: Ed. Olho d’Água, 2000. p. 29.</span><span class="citation"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="DE" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: DE;">SAVIN-BADEN, M., WILKIE, K. 2006. </span><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;">Problem-Based Learning Online. Open University Press, London.</span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><span lang="PT"><span style="font-family: Arial;">VIGOTSKY, L.S. <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Pensamento e linguagem</span>. São Paulo: Martins Fontes, 1984.</span></span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">WEIMER, M. 2002. </span><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;">Learner-Centered Teaching: Five key changes to practice. Jossey-Bass, New York.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Pilares_da_Educa%C3%A7%C3%A3o"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Pilares_da_Educa%C3%A7%C3%A3o</span></a></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;"><a href="http://www.ebah.com.br/a-problematizacao-do-cotidiano-dos-alunos-no-ensino-aprendizagem-de-fisica-pdf-a17356.html"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.ebah.com.br/a-problematizacao-do-cotidiano-dos-alunos-no-ensino-aprendizagem-de-fisica-pdf-a17356.html</span></a></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;"><a href="http://www.gamecultura.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=438&Itemid=9"><span style="color: windowtext;">http://www.gamecultura.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=438&Itemid=9</span></a></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;">http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Student-centred_learning</span></div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-81809234333533750252011-03-29T09:55:00.000-07:002011-03-29T09:55:14.738-07:00“PROBLEMATIZAR PARA RESOLVER” - JULIANA<div align="center" class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 150%;">“PROBLEMATIZAR PARA RESOLVER”</span></b></div><div align="center" class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: center;"><br />
</div><div align="right" class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-add-space: auto; text-align: right;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Juliana Bandeira da Silva (2011) </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 16pt; line-height: 150%;">INTRODUÇÃO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Pensar em aprendizagem é pensar criticamente os processos que perpassam pela educação, principalmente ao que tange as metodologias aplicáveis capazes de gerir mudanças significativas no contexto educativo de cada criança.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por isso, buscarei apresentar uma breve reflexão em torno da problematização como metodologia da aprendizagem, uma vez que o contexto problematizador oferece subsídios coerentes aos novos desafios impostos pela sociedade atual, onde se inclui habilidades de leitura, contraleitrura e conhecimento tecnológico.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Buscarei apresentar ainda, novos métodos práticos capazes de formar cidadãos para o desenvolvimento e melhoria do mundo de forma sustentável e mais humana, visto que os métodos trarão a oportunidade de reflexão aos alunos<span style="color: red;"> </span>formando cabeças pensantes capazes de identificar o que é bom e o que se pode melhorar, demonstrando o potencial que existe em cada um e que várias cabeças juntas em busca do mesmo propósito pode nos levar a resultados nunca antes observados.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Demonstro ainda, sobre a aplicabilidade prática do método, em diversas áreas, além de mostrar os vários níveis de pessoas que podem participar dos grupos de aprendizagem desde os alunos até mesmo os professores e diretores.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 150%;">“COMPREENDENDO O PROCESSO DA PROBLEMATIZAÇÃO NO CONTEXTO DA APRENDIZAGEM”.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Explanar sobre a Metodologia da Problematização se mostra muito prazeroso, no entanto tal assunto deve ser debatido com bastante cuidado visto que vários autores já se pronunciaram sobre o assunto, dificultando desta forma resumir em poucas palavras este estudo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Logo, para conseguirmos mostrar com maior precisão este estudo, é importante mostrar a Metodologia da Problematização mediante os apontamentos de Maguerez e posteriormente as ideias dos conhecimentos de Paulo Freire para definir suas relações.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O Arco parti do assunto vivenciado ou observado na realidade, logo, o ponto inicial é o Arco que percorre pelo estudo e retorna para a realidade. Tal metodologia proporciona aos estudantes a observação do trabalho de forma atenta, identificando o que de fato está necessitando melhorar, o que é preocupante, relevante, enfim crucial para que um dado objetivo seja alcançado. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Lembrando que todos esses elementos são subtraídos da realidade. Neste instante, os alunos estão problematizando a realidade, com seus olhares minuciosos, estão elencando o que de fato precisa ser corrigido, melhorado. E a partir de então todos elegem um dos aspectos para ser investigado e para que seja confeccionada uma redação que demonstre o problema, ou ainda podem ser eleitos vários aspectos e problemas a serem instigados.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sempre que se aplica esta metodologia a turmas de alunos, podemos escolher o tema a ser trabalhado por toda a classe, podendo eleger vários problemas para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cada equipe <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desenvolver. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Após definição do(s) problema(s) a ser (em) estudado(s) mediante a observação da realidade vivenciada,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>faz-se uma atividade de raciocínio almejando quais os possíveis aspectos ou fatores que estão relacionados ao problema, ou seja, o que será a causa deste problema ressaltado na realidade? Qual sua origem? Então se direciona <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>perguntas e mais perguntas com o intuito de avançar e aprofundar na procura das razões da existência do problema. É através destes questionamentos e das respostas obtidas e discutidas que os alunos começam a obter os primeiros conhecimentos a cerca do tema estudado naquele momento.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A partir de então, deve ser analisado e definido o que se vai estudar, esta definição se caracteriza como a segunda etapa, também chamada de etapa dos pontos-chave. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esta etapa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>requer um instante de resumo após a análise inicial desenvolvida, é o instante da escolha do que vai ser estudado sobre o problema, é a hora ideal para definição das características que necessitam ser apreciadas e melhor entendidas na intenção de conseguir uma solução para esta questão.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Posteriormente, tornaremos a questionar, de que forma estudaremos? Neste momento definiremos a forma de estudo e as fontes informativas a serem pesquisadas. Podendo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nos valer de bibliotecas, livros, revistas relatórios de pesquisa, programas governamentais, arquivos, especialistas, professores que estudam o assunto ou com a população. Questionários podem ser aplicados, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>entrevistas realizadas e/ou coleta de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>depoimentos. Logo, serão definidos o método aplicado na realização do estudo. Esta etapa, também conhecida como Teorização, consiste na fase do estudo propriamente dito, estudos estes que abrangem os pontos essenciais definidos para elucidar o problema. Desde o princípio, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ficou bastante evidente que todo este trabalho nos conduzirá à elucidação do problema, ou na pior das hipóteses ao encaminhamento de uma solução, concreta, capaz de resolver de uma vez por todas o tema tratado aqui como problema.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Contudo, não podemos esquecer que todo o estudo é confeccionado pelos componentes do estudo. Após o estudo realizado, aprofundaremos todos os conhecimentos acerca do problema elencado juntamente com as características definidas na etapa pontos-chave, para a partir de então os participantes terem condições de compararem com seus resultados iniciais, proporcionando que seja revisto pontos que oportunamente se mostraram mais lúcidos, melhor elaborados e até fortificar aspectos que antes já haviam sido observados desta forma, só que agora em um aspecto mais científico.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nota-se, através do estudo, que alguns tópicos devem ser conservados, ou então revisar características que estavam sendo mantidas em senso comum, logo, proporcionando as pessoas participantes do estudo aprofundar em o conhecimento de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>forma mais técnica, com maior consciência acerca do problema e de sua interveniência social.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Posteriormente ao estudo e após a análise e o debate das informações coletadas e conclusões ao marco que se pode chegar se finda a Teorização e direciona-se para a próxima etapa que é o momento de confeccionar as Hipóteses de solução. Nesta etapa a criatividade é crucial para um bom desenvolvimento, criatividade esta que deve ser estimulada. Como e porque se obtém tais problemas?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em outras palavras, podemos dizer que as hipóteses obrigatoriamente devem ser muito criativas, pois a conscientização de que é preciso novas ações, diferenciadas, redigidas de outra forma para poder ter força de provocar uma diferenciação na realidade de onde se retirou o problema. Ressaltamos que todos os apontamentos idealizados e confeccionados de possibilidades sem exceções deverão ser registrados, pois o registro preservará todo o caminho percorrido desde o estudo do problema até a elaboração do plano de ação e resultados obtidos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Visto isto, a etapa seguinte consiste da aplicação à realidade. Nesta fase partiremos para a prática, a ação propriamente dita sobre a realidade de onde foi extraído o problema.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Resumindo, podemos constatar que seguimos os seguintes passos, da realidade foi escolhido o problema, em cima do referido problema realizamos estudo, posteriormente fizemos a concertação através dos dados obtidos e finalizamos com as ações que possam sanar ou melhorar o impacto daquele problema, ou seja, o principal objetivo é proporcionar mediante tal estudo, uma modificação, seja ela pequena ou grande, mas que atinja aquela parcela da realidade. Este é o Método do Arco de Maguerez.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 150%;">2 APLICABILIDADE DA PROBLEMATIZAÇÃO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A problematização pode ser aplicada como metodologia de ensino, visto que tal metodologia tende a formar alunos com cabeças pensantes, capazes de debater e sugerir melhorias no meio social em que estão inseridos, pois estimular tais pensamentos e instigar a capacidade dos alunos de mudar a realidade é papel da escola e dos seus professores, pois, certamente a partir de então, teremos eleitores e cidadãos capazes de poder definir o que é melhor para a sociedade como um todo e até mesmo de liderar e desenvolver planos de ações bastante eficientes.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Observa-se <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que essa tarefa de construir a problematização deve ser estimulada desde o primeiro ao terceiro grau, como parte do processo de aprendizagem, visto que, o cérebro deve ser constantemente estimulado a produzir, inclusive não somente os alunos como também os professores, que deverão está habilitados para conduzirem um processo de construção de aprendizagem de qualidade e atualizado com os temas contemporâneos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Todas as etapas deste processo metodológico deve ser seguido, conforme manda o figurino, visto que o conjunto de técnicas, procedimentos e atividades devem se unir para formar o Arco, desta forma proporcionando o início e conclusão do trabalho. Muitas vezes, concluir um ciclo do arco significa iniciar um novo estudo, ou seja, a construção de um novo arco, visto que a observação atenta, organizada e sistematizada nos leva a observar outros problemas e possíveis soluções a serem aplicadas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sempre que chegamos na fase da aplicabilidade a realidade, é necessário criar um plano de ação, neste instante cada grupo deverá escolher a maneira, as técnicas mais adequadas, para concretizar uma intervenção nesta realidade para modificá-la, sempre orientados pelo professor. Os exemplos de planos de ação podem citar reunir grupos de discursão, enviar cartas, divulgar resultados, promover palestras, enviar cartazes, efetuar dramatizações de situações educativas, exemplificarem formas de conduta, dentre outras.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Como observamos, o plano de ação deve modificar em algum grau, isso porque, conforme os participantes que temos, devemos gerar uma certa expectativa quanto a elaboração e condução da problematização proposta, ajustando aos níveis de cada grupo (crianças e/ou adolescentes) pois jamais podemos esperar a mesma eficiência de resultados para alunos de turmas com níveis diferenciados. E ainda, em se tratando de professores executando a problematização, certamente devemos esperar respostas e estudos mais complexos, com maior abrangência, um estudo mais aprofundado e com um leque maior a ser resolvido. Ou seja, cada tipo de grupo vai definir um tipo de atuação possível e um grau diferenciado, desta forma mostrando o grande potencial que se encontra impresso na Metodologia da Problematização, capaz de concretizar os princípios teóricos e filosóficos de uma educação progressista e humanizadora.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">De uma forma sucinta, podemos dizer que o Método da Problematização possui em termos gerais uma orientação como todo método, dividida em etapas diferenciadas e ligadas a partir de uma situação problema observada. Fundamentada na concepção de educação crítica e forma uma metodologia compreendida com um grupo de métodos, técnicas, procedimentos e atividades selecionadas e organizadas para a concretização do propósito que é crescer juntamente com o estudante, ser cada vez mais humano e tomar consciência de seu papel no mundo, de forma atuante e não apenas como mero espectador, desta forma agindo em busca de um mundo melhor, proporcionando uma vida mais digna para todos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">2.1 </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O PAPEL DA AÇÃO PROBLEMATIZADORA</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 5.45pt; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">“O educador faz “depósitos” de conteúdos que devem ser arquivados pelos educandos. Desta maneira a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante. O educador será tanto melhor educador quanto mais conseguir “depositar” nos educandos. Os educandos, por sua vez, serão tanto melhores educados, quanto mais conseguirem arquivar os depósitos feitos. (Freire, 1983:66)”</span></i><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 5.45pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Prova, tão logo, que através da “problematização” da realidade, da significação é possível desenvolver uma concepção libertadora na relação professor e aluno e conhecimento e aprendizagem.</span><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;">A educação problematizadora deve ter como principal papel a libertação do Homem, libertação da ignorância, da dependência, da submissão e das diversas formas de coação, e tal libertação só serão possíveis com a ampliação do ser humano, pela aquisição de novos conhecimentos em busca da transformação da realidade, no entanto só conseguiremos transformar a realidade a partir do instante que nos transformarmos. E esta transformação a metodologia da problematização permite a todos que participam dela, através das produções intelectuais realizadas, através da percepção social, ética e política do mundo em vivemos, conforme o ambiente de estudo.</span><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A pessoa que está conduzindo os educandos, deve manter seu papel, efetuando sua ação educativa a partir das observações e apontamentos apresentados pelos grupo dos aprendizes, ou seja, os alunos precisam ser ouvidos para serem norteados sobre o assunto, proporcionando que todos caminhem para um caminho mais seguro, palpável e que de fato venha a proporcionar uma melhoria, pois inicialmente, a tempestade de ideias deverá ser filtrada a fim de promover um trabalho de maior qualidade, no entanto, deve-se atentar para manter todos os participantes motivados e desinibidos, visto que todos os membros da equipe deverão ser ouvidos. Pois, se acidentalmente um dos componentes sentires que está falando bobagens ou coisas do gênero, poderá se mostrar acanhado e poderá esconder futuras ideias e soluções possíveis, de forma a afetar o andamento e a conclusão dos trabalhos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Não obstante, devemos ressaltar que devemos sair do circuito que envolve o senso comum e partir para um senso construído, elaborado. Ora, se estamos buscando uma solução para uma determinada situação, fica óbvio que devemos ter uma resposta diferente do que se já tem através do senso comum, para a partir de então termos subsídios diferenciados capazes de apresentar novidades e soluções que envolvam um desfecho para a situação. Pois, nós enquanto seres humanos temos que ter em mente que a todo tempo é tempo de reinventar, por mais que muitas pessoas já tenham debatidos certos temas, por mais que outras pessoas tenham feito outros estudos, por mais que outra equipe tenham apresentados dados consistentes, um novo estudo sempre será capaz de trazer novidades, terá sempre alguém ou um grupo capaz de incrementar o estudo e mostrar novas expectativas e formas de combater determinada situação.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dentre as afirmações que podemos fazer, podemos citar a de que o professor deve ser bastante democrático e vigilante, observando todas as opiniões e formas de envolvimento do aluno, este envolvimento segundo a teoria da problematização se dará de forma gradativa, visto que, o aluno só terá condições de apresentar um bom trabalho se ele realmente se envolver, se aprofundar na situação, o professor deverá mostrar claramente aos seus alunos que deve ser mantida a coerência entre o que se diz e o que se faz, pois é comum em grupos de discursão que todos comprem uma determinada ideia, no entanto, na hora da prática a situação não é bem assim, pois a coerência citada deve ser mantida por professores e por alunos, logo, sempre que a turma convergir para um determinado pensamento, os mesmos deverão ser orientados e acompanhados para que mantenham na prática o que se foi acordado na teoria.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Podemos dizer ainda, sobre a escolha do tema que por si só deverá ter relevância para o aluno não só de forma individualizada mas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>também a sua importância como um todo, visto que, não se trata de um estudo localizado, e sim um estudo capaz de formar o cidadão, capaz de prepara-lo para o mundo, o despertar da curiosidade do aluno sobre o assunto deverá ser exposto pelo professor que deverá fazer uma breve explanação a fim de minimizar de imediato a distância entre aquele assunto e o aluno, nesta explanação deverá ser mostrado os pontos cruciais, pontos estratégicos e capazes de envolver o aluno em prol de buscar um ponto em comum capaz de elucidar tal problemática apresentada. Não obstante, salientamos a necessidade de nos mantermos atualizados sempre, pois a todo instante somos bombardeados de informações e o processo de construção do conhecimento deverá ser constante, pois com a era da internet, os conhecimentos e informações envelhecem cada vez mais rápidos, por outro lado, podemos observar esta gama de informações como mais um fator positivo, capaz de nos proporcionar a análise de uma infinidade de variantes, formando assim um diagnóstico mais completo, holístico. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Logo, é primordial buscarmos nos atualizar sempre acerca de todos os assuntos e em especial aos assuntos ligados ao que nos interessa de fato, ou seja, assuntos ligados ao tema estudado naquele momento. Quando falamos em estudar de tudo um pouco, estamos querendo prevenir a análise e o diagnóstico do trabalho de ser tendencioso para uma determinada área, pois em diversos casos os assuntos que aparentemente não se interligam com o assunto estudado, mantêm ligação com o projeto estudado.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Logo, fica evidente o papel da escola e dos educadores, de transformar a escola em um local de ambiente propício para pensamentos, estudos e de formação dos cidadãos, local onde o aluno esteja sempre em ascensão buscando novos conhecimentos e construindo outros, a escola não deve ser vista mais com os mesmos olhos tradicionais que buscam apenas que os conhecimentos pré-construidos, da mesma forma os professores devem está preparados para receber esse novo aluno que se mostra, com técnicas novas e atualizadas, com métodos capazes de prender a atenção do aluno, fazendo com que o aluno saia do ambiente escolar enxergando tudo que está a sua volta, ambiente político, social e econômico. Pois, estes serão os nossos futuros governantes e lideranças, com nova visão, capaz de despertar uma nação ou até mesmo o mundo para um propósito simples mas que ao mesmo tempo inovador, um mundo mais justo, mais ameno, mais humano.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É com este propósito que fica como sugestão a aplicação deste novo método, bastante defendido pelos educadores modernos e que deve ser colocado a disposição para todos os alunos o mais rápido possível, para que possamos colher em breve os frutos das novas cabeças pensantes do Brasil.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 16pt; line-height: 150%;">Conclusão</span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Portanto, mostrar como se forma e como se constrói o método da problematização é uma forma bastante eficiente de propiciar variadas formas para instigar pessoas para a vida, através da busca por soluções de situações problemas escolhidas pelo grupo que promove a análise, diagnóstico e monta o plano de ação para a solução do problema. Outro ponto bastante relevante deste método é que o estudo não se prende a teoria, pois os participantes são instigados a manter coerência entre seus estudos teóricos e suas ações, de forma que o que se tem analisado e diagnosticado deverá sair do papel e se transformar em melhorias concretas para a sociedade, através de benefícios visíveis e palpáveis.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">APARECIDA</span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">, Neusi- METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO, Fundamentos e Aplicações 1999.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">FREIRE, P. </span></i></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">“Pedagogia do Oprimido 1983:66”</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></b></div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-18015079786585310712011-03-28T12:38:00.000-07:002011-03-28T12:38:15.115-07:00Problematização e Aprendizagem - CÁSSIO<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 18pt; line-height: 115%;">Problematização e Aprendizagem</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Profº Cássio Belizário De Jesus</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Introdução</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A educação é um fenômeno próprio do ser humano, sendo assim, a compreensão da educação passa pela compreensão da natureza humana, o que diferencia os homens dos demais fenômenos e outros seres vivos. A escola existe para proporcionar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber e a igualdade, para construir relações humanas dignas entre diversas classes sociais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O texto a ser apresentado nos fala sobre a problematização e a aprendizagem, debatendo e apontando formas de se trabalhar focando problemas, como o professor pode estar transformando esses pontos que podem ser prejudiciais no andamento das aulas e os utilizando como forma de aprendizagem, transformando o negativo em positivo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">De inicio trataremos um pouco sobre o inicio da vida de um professor desde os tempos de estagiários ate se transformar em um professor propriamente dito, debatendo sobre as formas e métodos utilizados pelos estagiários e professores responsáveis por esses acadêmicos, o quanto esse período influencia na formação de um professor.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Com isso falaremos um pouco sobre questões que influenciam na aprendizagem e sobre a importância dos professores diante desta questão de problemas, saber identificá-los e criar métodos de estar trabalhando em cima deles de forma positiva, transformando-os em uma forma de construir conhecimento sempre trabalhando com estes problemas e fazendo uma forma de feedback<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para que não voltem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a se repetir e com um tempo venham a ser eliminados. Também mostrando a importância da educação física dentro do contexto educacional e a importância que ela tem diante do ser humano, o quanto é importante vivenciar formas de estar conhecendo o próprio corpo desde cedo, e levando estes pensamentos de problematização e aprendizagem para dentro de educação física.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Problematização e Aprendizagem</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sabe-se que lidar com problemas não é fácil, por menor ou por tão grande que ele seja! Na área da educação penso que alguns problemas servem como um tipo de provação para o profissional que deseja ingressar na carreira de educador, isso porque logo que você inicia a sua vida acadêmica já lhes é dada responsabilidades muito grande como vivenciar estágios em sala de aula onde o acadêmico deve saber lidar com alunos de todos os tipos, classe social, religião entre outros, sendo que na maioria dês vezes aquilo é realidade que ate então o acadêmico nunca si quer passou pela sua cabeça que vivenciaria aquela realidade tão cedo e com tão pouco preparo para exercer tal responsabilidade. E o que pior muitas vezes o professor nem se quer esta La para auxiliá-lo sempre que precisar, com isso os problemas que poderiam ser considerados pequenos se torna enormes ou ver do acadêmico que não estava totalmente pronto para exercer tamanha responsabilidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo Silva (2004) muitos graduandos enxergam o estágio como uma carga pesada a transportar ou uma barreira a ser passada, ao invés de encarar os estágios como momento significativo em sua vida. Só nos damos conta de como o estágio é importante quando nos deparamos com a prática. Para Marques (2000) os estágios possuem um caráter de pesquisa, de investigação das condições do exercício da profissão e dá oportunidade de questionamentos sobre as práticas em andamento. A pesquisa deveria ser condutora dos cursos de formação de professores e não a título de conclusão de curso.</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por isso problemas que poderiam ser facilmente solucionados acabam se tornando muito complicados de ser resolvido, talvez por isso o índice de pessoas que iniciam a faculdade com o intuito de serem professores acabam desistindo desse objetivo quando se deparam com a realidade dentro de sala de aula, bate boca com alunos, barulho, ter que gritar muitas vezes para obter silencio, entre outros problemas que ocorrem durante o tempo que você passa em sala, ou ate mesmo pelo fato de ouvirem comentários de como é a vida de um professor as pessoas acabam optando por outra profissão.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com isso acredito que o professor deveria ser mais bem orientado quanto à questão de saber como lidar os problemas que podem ocorrer na sua realidade enquanto professor, saber como e por onde buscar meios que facilite essa resolução, fazer com que o acadêmico se sinta mais seguro no momento em que ele se deparar com qualquer que seja o problema que surgir durante sua vida na faculdade e ate mesmo na hora atuar como professor. Claro que não saíram da faculdade totalmente preparados para lidar com todas as dificuldades que surgirão na sua vida enquanto professor, pois essa é uma profissão muito complicada de se exercer a de educar pessoas, mais eles podem sair de La mais bem instruídos para lidar com qualquer situação que ocorrer na sua vida de professor. Porem para o professor ser um bom profissional na sua área ele deve realmente gostar do que faz, fazer por amor e satisfação vestir a “camisa” mesmo não estar ali apenas por não ter opção e se tornou um professor mais fazer por vontade própria, e tentar cada vez mais melhorar, buscar sempre meios de estar progredindo dentro da sua área de atuação, procurar sempre o melhor para seus alunos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Trabalhar a aprendizagem através da problematização é uma proposta muito interessante e inovadora, porem não deixa de ser um pouco complicada e desafiadora para os profissionais da educação. O professor é um profissional privilegiado pela sua capacidade de rebater certos problemas e situações que ocorrem em sala de aula, ele tem uma extrema facilidade de observar a sua realidade e de identificar com facilidade o que esta acontecendo de positivo e de negativo dentro de sala, e de imediato diagnostica sua realidade e desafios que podem vim a surgir.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para que o professor tenha mais facilidade na hora de trabalhar a problematização é necessário que ele observe diversos ângulos diferentes dos seus problemas, para que ela possa mais facilmente pensar em como ele vai fazer para transformar tais problemas em um meio de ensino aprendizagem, possa ter uma melhor de noção de onde e de como buscar fontes que auxiliem nessa transformação, revendo alguns pontos que são necessários para esse processo com mais clareza, assim elaborando e fortalecendo seus métodos pedagógicos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para que isto seja feito é necessário que o professor esteja realmente por dentro da natureza do problema para que ele possa elaborar técnicas e procedimentos adequados para tentar solucioná-los, dentro da sua realidade em que esteja inserido.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para Paulo Freire é preciso considerar a realidade social que está pautada na trama das relações e das correlações de forças que formam a totalidade social. É preciso perceber as particularidades na totalidade, porque nenhum fato ou fenômeno se justifica por si mesmo, isolado do contexto social onde é gerado e se desenvolve. Como o autor aponta é necessário saber as particularidades dos alunos, suas relações e tentar conhecê-los o máximo esta realmente por dentro da sua realidade para que facilite seu processo de aprendizagem e ajude na teorização desse processo facilitando sua aplicação dentro da sua realidade. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Assim podendo ir direto ao ponto em que esta mais necessitando de atenção e de correção fazendo com que facilite no seu processo de elaboração e escolha de formas cabíveis para se trabalhar com a temática problematização e construção de aprendizagem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">De acordo com Sakai e Lima (1996), temos a seguinte apresentação sobre a Aprendizagem Baseada em Problemas</span><span style="font-family: TT97CO00; font-size: 9pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: TT97CO00;"><span style="font-family: Calibri;">.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 7cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">O PBL é o eixo principal do aprendizado teórico do currículo de algumas escolas, cuja filosofia pedagógica é o aprendizado centrado no aluno. É baseado no estudo de problemas propostos com a finalidade de fazer com que o aluno estude determinados conteúdos. Embora não constitua a única prática pedagógica, predomina para o aprendizado de conteúdos cognitivos e integração de disciplinas. Esta metodologia é formativa à medida que estimula uma atitude ativa do aluno em busca do conhecimento e não meramente informativa como é o caso da prática pedagógica tradicional.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">De acordo com Freire (2002) para melhorar é necessário, refletir criticamente sobre a prática de hoje e a do passado, pois saber ensinar não é transferir conhecimento, mas segundo o mesmo autor criar possibilidades para a construção ou produção do saber. Sobre isso Morin (2001), afirma que o objetivo da educação não é o de somente transmitir conhecimentos, mas criar um espírito para toda vida, onde ensinar é viver em transformações consigo próprio e com os outros. Portanto a educação é fundamentada na cooperação e na autonomia </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para ser um educador é necessário ter segundo Freire (2002) responsabilidade ética, que no exercício docente significa respeitamos os nossos alunos, seus conhecimentos prévios, suas necessidades, sermos imparciais e trabalharmos buscando uma formação crítica, respeitando nossos colegas de trabalho. Somos éticos quando lutamos por nossos valores, quando almejamos um mundo melhor para todos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Disciplina e Indisciplina Escolar</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Disciplina e indisciplina dentro da escola e um tema a ser trabalhando com muita cautela, pois em toda e qualquer escola em que você se insere, está com certeza mesmo que muito ou pouco esta presente em nossa realidade escolar.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Podemos ver que o controle do corpo e da fala era importante, assim o silêncio nas salas deveria ser mantido a todo custo e no pátio e corredores, evidenciado. Com uma ordem que demandava ficar sentado em sala de aula e em filas e colunas fora dela, a disciplina era mantida sob castigos e ameaças, portanto com o sacrifício do corpo. Este quadro caracteriza segundo Aquino (1996), uma reação anacrônica estabelecida entre um “novo sujeito histórico” e a escola como “velhas formas institucionais cristalizadas” (p. 45), denotando a tentativa de rompimento potencializando uma transição institucional. A obscuridade que ainda marca este tema permite que façamos uso de nossa experiência docente na afirmação de que o problema da indisciplina está na escola em geral, não importando o nível socioeconômico da população envolvida. Neste sentido, se faz necessário, uma parceria entre a escola e família para se tentar amenizar a situação. Para isso, devemos considerar que as regras estabelecidas em casa não podem oscilar, tem que haver uma constância, para que a criança se organize na escola, caso contrário a mesma fica perdida no ambiente escolar, propiciando assim atitudes de indisciplina. Neste sentido Lobo (1997, p. 73) coloca que “sem limites claros, firmes a criança fica insegura, tanto física quanto emocionalmente, sentindo-se desamparada e até abandonada”. Estes aspectos do mau encaminhamento das questões que envolvem a indisciplina do educando, marcadamente uma dinâmica familiar inadequada, prejudica o bom desenvolvimento da criança. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Neste sentido, De La Taille (1996 <i>apud </i>VERGÉS; SANA, 2004, p. 65), indica que “as crianças precisam adquirir regras que impliquem valores e formas de conduta e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores”.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ferreira (1986, p. 938), o sentido literal do termo na tentativa de maior esclarecimento. Este autor define indisciplina como o “procedimento, ato ou dito contrário à disciplina; desobediência; desordem; rebelião”.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo o filósofo e sociólogo chileno, Casassus (2008 <i>apud </i>RATIEK 2008, p.30) “Para vencer a indisciplina é preciso examinar quais emoções das crianças a escola ainda não compreendeu”. Quando os estudantes se sentem aceitos na forma que são tendem a relaxar propiciando assim melhor aprendizado. O professor tem que propiciar atividades motivantes para diminuir a indisciplina, por sua vez, a escola tem que procurar entender as emoções da criança.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Assim podemos trabalhar com mais facilidade a aprendizagem combatendo esse problema da indisciplina e pautando a disciplina como base e um meio facilitador para construção do conhecimento.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Educação física, Problematização e Aprendizagem</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A educação física desde os primórdios que se têm estudos e relatos desta prática já se percebia a já se percebia a importância e o quanto ela chamava a atenção de quem praticava algo que seja relacionado ao movimento, daí de então veio o surgimento de vários estudos em relação à educação física, estes produzidos ao longo da historia pela humanidade a fim de entender um pouco mais sobre a educação física no âmbito escolar e social. A Educação Física ao trabalhar com o movimento do ser humano e suas diversas formas em que se apresenta, ela deve pautar-se de algo que der a possibilidade de mostrar ao ser humano ao um movimento que ultrapasse as condições reinantes de movimento mostrar o quanto o corpo humano é perfeito se ele é bem ensinado a se explorar, superar-se ir alem do que a pessoa tem em menti que é seu limite expondo sempre desafios a se mesmo, buscar, ter vontade de estar sempre melhorando, se superando dentro do que se esteja inserido tendo a consciência eminentemente de desempenho, seja individualmente ou no âmbito coletivo e se projete para uma consciência mais participativa e cooperativa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Através de educação física pode-se alcançar valores como a absorção de regras, a colaboração, a disciplina, a iniciativa e a superação de si mesmo, estas configuram uma constelação de condutas positivas, construtivas e integradoras, que se encontram presentes no sistema de valores de cada um, assumindo para si mesmo e com sua maneira de viver. Por esse motivo o professor deve-se interessar-se pelo aperfeiçoamento da pessoa como tal.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sabe- se que a educação tem como instrumento de pesquisa o estudo dos movimentos,</span><span style="color: black; font-size: 11.5pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo Pereira (1988) “Educação física é à parte da educação do ser humano que acontece á partir do movimento, com o movimento e para o movimento”.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Desta forma dando valor ao conhecimento do corpo humano e objetivam o seu desenvolvimento. Pereira aponta que a Educação Física é a educação corporal, que visa à elevação cultural, harmoniosa e integral do homem, através do desenvolvimento e treinamento e amadurecimento das habilidades motoras e qualidades físicas psíquicas e morais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo o Coletivo de Autores (1992), a Educação Física escolar tem como objeto de estudo a reflexão sobre a cultura corporal, mas voltada para a contribuição na afirmação dos interesses de classes sociais diferentes, contribuindo com todas na medida em que desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores como solidariedade, substituindo individualismo, cooperação confrontando a disputa. Sabendo que a educação física escola não foca nem busca a disputa ou competitividade, ela apenas deve despertar nas crianças o espírito de luta e de competição, e esta o orientando sobre como controlar essas emoções, quando ele deve usá-la e como lidar com elas em sua vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo Betti (1992) A Educação Física passa a ter a função pedagógica de integrar e introduzir o aluno no mundo da cultura física, formando-o cidadão que vai usufruir partilhar, produzir, reproduzir e transformar as formas culturais da atividade física o jogo, o esporte, a dança, a ginástica. Sendo esses itens imprescindíveis e indispensáveis dentro da aplicação de educação física escolar.</span></div><div class="textodoscapitulos" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 70.9pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">No entanto em muitas instituições escolares a Educação Física acaba sendo uma simples prática esportiva ou a momentos de lazer e diversão, quando sabemos que é a educação física é muito mais que ensinar um gesto motor correto. Nestas instituições o corpo parece ser visto como algo dissociado da mente, como se só fosse necessário utilizar a mente, a educação motora parece estar em segundo plano, mesmo sabendo que a Educação Física contribui para o aprendizado das outras disciplinas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A Educação Física é tão importante quanto ás outras disciplinas e deve ser valorizada dentro da escola, para isso é necessário que nos professores de Educação Física saibam argumentar sobre os assuntos ligados a área e cumpram o seu papel, planejando seus objetivos e escolhendo os conteúdos de acordo com a realidade de cada turma, traçando estratégias e colhendo resultados, visando desenvolver não apenas as habilidades motoras e o rendimento padronizado, mas o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo do educando. Fazendo o Maximo para que seus alunos e professores de outras disciplinas estejam sempre cada vez mais valorizando a disciplina e mostrando a importância que ela tem dentro da vida de todos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para Piccolo (1995), a Educação Física Escolar deve visar o desenvolvimento global dos alunos procurando torná-los mais criativos, independentes, responsáveis, críticos e conscientes. Com isso nos professores devemos utilizar uma metodologia que possibilite aos alunos produzir seu conhecimento, ao invés de apresentar os conteúdos de forma rígida.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dentre os conteúdos da Educação Física, o esporte é um dos mais utilizados, este por atuar no desenvolvimento da cidadania, e despertar a atenção de muitos grupos diferentes, de acordo com Tubino (2001), quando atua com essa finalidade, é apoiado nos princípios em que a inclusão de todos reforça a democratização da prática esportiva, não tendo responsabilidades diretas com o desenvolvimento e formação de atletas. Segundo o autor o esporte-educação tem um conteúdo fundamentalmente sócio-educativo. Baseia-se em princípios como, cooperação, co-educação, integração e responsabilidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com isso penso que os professores de educação física devem estar sempre se “policiando” e se auto-cobrando para que estejam sempre melhorando seu trabalho e conquistando o seu espaço e o devido respeito que merece. Acredito que este pode ser um dos grandes problemas da educação física escolar, profissionais maus preparados e não atuar na área de educação física por prazer, por gostar da área, fazer por fazer e acabarem sendo maus profissionais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dentro da escola os professores de educação física devem estar atentos sobre como os alunos se comportam, como eles recebem a prática da educação física como eles agem diante de situações constrangedoras como questões de tratamento de um aluno para com o outro, situações de agressão entre os alunos mesmo que leve ou moderada. São problemas que o professor deve estar atento e preparado para intervir de maneira correta quando se deparar com esses situações, ter e saber como criar estratégias que rebatam essas situações de maneira positiva e não constrangedora, para que ele possa trazer tais problemas de maneira a ser trabalhados como forma de construção de disciplina e conhecimento, para que os alunos possam receber dos professores esses problemas como forma positiva e construtiva afim de que todos se beneficiem com esta forma de ensino, o professor encontra soluções e á oferece aos alunos como estimulo para que eles possam encontrar também meios de estarem transformando esses problemas em formas prazerosas de aprendizagem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Considerações finais</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Se a nossa meta enquanto educadores é proporcionar meios para que nossos estudantes tenham autonomia ao refletirem sobre sua ação, que criem, de acordo com BETTI (1992), usufruam, partilhe, produzam, reproduzam e transformem as formas culturais da atividade física, a transformação de problemas em formas de aprendizado pode ser um cominho para atingi-la. Porém, não se pode garantir que apenas a utilização dessa metodologia venha a mudar os rumos da Educação. Esta transformação é um importante instrumento na promoção da educação, disciplina, bem estar e de integração, porém apenas este pode se enfraquecer se não for dada a atenção necessária a ele, é interessante que todos na escola estejam atentos a essa questão é estarem buscando meios de aprimorar essa prática dentro da escola, é interessante que outras propostas sejam feitas neste sentido para que esta questão esteja sempre mais clara. O professor, em sua prática pedagógica, e a escola como um todo precisam sentir a necessidade da implantação de mudanças na educação.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Portanto podemos perceber que a utilização dos problemas como forma de aprendizagem pode ser uma forte “arma” no combate à questões que as vezes podem ser constrangedoras dentro de escola, transformando-as em uma forma de o aluno estar aprendendo a partir do que antes era uma barreira passa a ser uma forma de aprendizado, desta forma todos trabalhando no mesmo sentido e objetivo de estudo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Referências</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">FREIRE, Paulo. Algumas reflexões em torno da utopia. In: FREIRE, Ana Maria Araújo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;">SAKAI, M. H.; LIMA, G.Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina, v. 2, n. 5/6, n. esp., 1996.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;">FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25º edição. São Paulo: Paz e Terra, 2002</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;">MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">AQUINO, Julio Groppa. <b>Indisciplina na escola</b>: alternativas teóricas e práticas/organização Julio Groppa Aquino. São Paulo : Summus, 1996.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">LA TAILLE, Y. de ; SILVA, N.P; JUSTO, J. S. <b>Indisciplina/Disciplina: </b>ética, moral e ação do professor. 2 ed. Porto Alegre; Mediação, 2005.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Calibri;">FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. <b>Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa</b>. 2 ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;">BETTI, M.; ZULIANI, L. R.; <b>Educação Física Escolar: uma proposta pedagógica</b>. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. São Paulo. v.1, n.1, p.73-81. jan/dez. 2002.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;">TUBINO, M. J. G. Dimensões sociais do esporte. 2.ed revista. São Paulo: Editora Cortez, 2001.</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;"></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-74241822590214407582011-03-28T12:35:00.000-07:002011-03-28T12:35:46.566-07:00Formação por autoria e autonomia - MARCIA<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'Brush Script MT'; font-size: 36pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: 'Brush Script MT';">Formação por autoria e autonomia</span></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: right;"><b><span style="font-family: 'Brush Script MT'; font-size: 28pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: 'Brush Script MT';">Márcia Vilela</span></b><b><span style="font-family: 'Brush Script MT'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: 'Brush Script MT';"></span></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><i><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">Seu moço, quer saber, eu vou cantar num baião<br />
Minha história pra o senhor, seu moço, preste atenção</span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 48.0pt 4.0cm; text-align: justify;"><i><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><i><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">Eu vendia pirulito, arroz doce, mungunzá<br />
Enquanto eu ia vender doce, meus colegas iam estudar<br style="mso-special-character: line-break;" /></span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><i><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">A minha mãe, tão pobrezinha, não podia me educar<br />
A minha mãe, tão pobrezinha, não podia me educar</span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><i><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">E quando era de noitinha, a meninada ia brincar<br style="mso-special-character: line-break;" /></span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><i><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">Vixe, como eu tinha inveja, de ver o Zezinho contar: <br />
- O professor raiou comigo, porque eu não quis estudar</span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><i><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">Hoje todo são “doutô”, eu continuo joão ninguém <br />
Mas quem nasce pra pataca, nunca pode ser vintém<br />
Ver meus amigos “doutô”, basta pra me sentir bem<br />
Ver meus amigos “doutô”, basta pra me sentir bem</span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><i><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas todos eles quando ouvem, um baiãozinho que eu fiz,<br />
Ficam tudo satisfeito, batem palmas e pedem bis<br />
E dizem: - João foi meu colega, como eu me sinto feliz<br style="mso-special-character: line-break;" /></span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><i><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas o negócio não é bem eu, é Mané, Pedro e Romão,<br />
Que também foram meus colegas , e continuam no sertão<br />
Não puderam estudar, e nem sabem fazer baião</span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 127.6pt; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">João Vale</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Introdução<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"></span>Introduzo este escrito, refletindo acerca do texto poético de João Vale. Como a professora de Zezinho concebia o ensinar e o aprender? O fato de ela brigar com Zezinho faziam com que ele estudasse? Que métodos ela teria utilizado? São questões como essas que nos deparamos a todo o momento como profissionais da aprendizagem e tentamos encontrar medidas precisas para chegarmos a um efeito agradável para todos os envolvidos nesse processo. O texto poético de João Vale foi escolhido para nos convidar a enveredar pelos caminhos que levam à aprendizagem. </span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O conhecimento por autoria e autonomia, ou simplesmente, conhecimento por meio da problematização, é crucial no que diz respeito ao processo de aprendizagem, pois o aluno se torna reconstrutor do seu próprio conhecimento. Ele é induzido - através do professor (mediador) - a ser autor do conhecimento por meio da prática e desenvolvimento da autonomia.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Produção Do Conhecimento Por Meio Da Pesquisa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aprendizagem por problematização favorece claramente a prática da pesquisa como princípio educativo (DEMO, 1996). Logo,</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">(...) é interessante o reconhecimento generalizado de que aprender bem exige pesquisa. A própria noção de “problema” também acarreta pesquisa, como estratégia para dar conta de algo de que não e tem idéia clara, mas pode-se montar idéia apropriada num processo sistemático e bem conduzido de pesquisa. Ao mesmo tempo, pesquisa sugere formação por autoria e autonomia, a medida que o aluno assume o compromisso de ir até o fim (DEMO, 2010).</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O ponto de partida deveria ser um conjunto de cenários. O indivíduo precisa da estimulação sensorial – esta é a porta de entrada dos sentidos representando uma abertura constante ao mundo e ao torno do que acontece em torno de si – um ambiente rico e diversificado, bem como situações variadas e desafiadoras. Aderir à noção do aluno como centro foca a atenção diretamente na aprendizagem: o que o aluno está aprendendo, como o aluno está aprendendo, as condições sob as quais o aluno está aprendendo, se o aluno está ampliando e aplicando sua aprendizagem posiciona<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o estudante para aprendizagem futura ( WEIMER, 2006:90).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O esforço pessoal representa o primeiro passo para o desenvolvimento da criatividade. Quanto mais o individuo trabalhar e aprofundar os seus conhecimentos referentes a um determinado tema do seu interesse, maiores são as suas chances para apresentar-se criativo. “Quando a problematização estiver bem colocada, emerge a noção de conhecimento flexível e discutível na qual toda pesquisa chama mais outra, indefinidamente” (DEMO, 2010).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 191.4pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 5cm; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Possibilitar o pensamento crítico, criativo e atencioso é possível, se tivermos escolas transformadas em verdadeiras comunidades de investigação em que a pesquisa, a busca pelo conhecimento científico e a problematização sejam constantes em todos os níveis de ensino (SOLANGE DAL’ MASO CHIOCA).</span></i></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 5cm; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Não basta ser professor, orientador, mediador. È preciso que haja um ambiente propício à essa mediação bem como a intervenção de gestores e da comunidade. Para garantir a aprendizagem, a escola deverá incluir uma proposta pedagógica com orientações claras e sucintas tal como, a existência de uma boa biblioteca, e que ela seja de fato, usada por todos (alunos, professores). È importante também, aderir os alunos a um ambiente informatizado, já que vivemos na era digital. Isto porque,</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">(...) a tecnologia passa a ser considerada uma ferramenta que contribui para o saber científico, considerando que a mesma facilita as pesquisas e, conseqüentemente, o aprendizado. Logo, a postura do professor e seu posicionamento frente à tecnologia são fundamentais quanto ao alcance da eficácia do processo de construção do conhecimento. No que tange ao avanço tecnológico, vale destacar que a Internet, por exemplo, é uma ferramenta que, apesar de muito acessada, ainda permeia sobre o problema da insegurança da fonte de informação, tendo em vista que qualquer pessoa pode publicar o que desejar, independentemente da verdade dos fatos. Daí a importância de se pesquisar através de outras fontes a informação obtida, principalmente o professor que levará tal informação aos alunos (NASCIMENTO, </span></i><a href="http://www.administradores.com.br/home/iderlan_1/"><span style="color: blue;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">IDERLAN SOARES DO, 2008</span></i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></span></a><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">).</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O bom uso da informática e da internet no ambiente escolar, são essenciais no desenvolvimento das crianças, pois infinitas são as informações que a internet nos propicia, mas, nem todas são válidas. Assim, as tecnologias fazem parte da vida das pessoas irrefreavelmente (DEMO, 2009). A internet penetra na sociedade no âmbito sociocultural e econômico, bem como no espaço da educação e aprendizagem.</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo November (2008, 2010), “o desafio maior é pedagógico: como aprender bem com a internet e manter-se crítico perante ela. Aprender bem com a internet, significa adaptar-se a ela e às novas tecnologias sem deixar que ela nos domine”. Apesar das muitas funções e informações da internet, inúmeras não são confiáveis. Cabe ao professor, transformar tais informações em algo que o aluno possa tirar proveito. Para que isso ocorra, o professor deve estar habituado à nova Era Tecnológica.</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O professor passa a ser então, a peça mais importante desse quebra-cabeça, ao se tratar de educação e tecnologia. Pois, ao agir como mediador da aprendizagem, deverá conduzir o aluno a usar a internet criticamente para que ele seja o (re)construtor do seu próprio conhecimento, usando elaboração própria e pesquisas concretas de modo em que ocorra extermínio do plágio. É papel docente encaminhar a autoria e a crítica, pois a internet sem dúvida é uma armadilha. É fundamental saber jogar o jogo da internet, não para nele se afundar, mas nele emergir como sugestão de aproveitamento de suas potencialidades.<b></b></span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 54pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt;"><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O Ponto De Partida Para Uma Aprendizagem Problematizadora</span></b></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 117pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><i><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ler é um ato complexo que exige sacrifício, é ir e voltar pelo texto.</span></i></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 117pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><i><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ler é descobrir e descobrir-se; não é simplesmente passar os olhos</span></i></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 117pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><i><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por cima das palavras. É também criar mecanismos para que a palavra tenha vida, significado, emoção e prazer.</span></i></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 117pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><i><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ler é ampliar a percepção. Lar é ser motivado a observação de aspectos da vida que antes nos passavam despercebida. Ler bons livros é capacitar-se para ler a vida. Penso em um futuro formado por uma sociedade alfabetizada intelectualmente, que consiga refletir, pensar criticamente, abandonar a consciência ingênua, assumindo uma postura crítica dentro do contexto social brasileiro (SOLÉ, 2001).</span></i></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 117pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 54.0pt center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic;">A leitura é importante em todos os níveis educacionais e essenciais em qualquer área do conhecimento e está intimamente ligada ao sucesso de quem aprende (MARCILENE PEREIRA DE SOUSA, 2010). </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para que as crianças sejam leitoras fluentes, é preciso que as propostas de leituras em qualquer disciplina considerem as práticas habituais de um leitor autônomo nas situações escolares e ajudem os alunos a descobrirem como ler e com quais objetivos em cada caso (PATRÍCIA T. CÂNDIDO).</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 54.0pt center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Um cuidado que devemos sempre ter, é de motivar os alunos para a leitura. Nenhuma tarefa de leitura deveria ser iniciada sem que os alunos estivessem motivados para ela (PATRÍCIA T. CÂNDIDO), o que pode contribuir para que ocorra motivação à leitura - e que esta os levem a compreensão - é planejar de modo que as leituras escolhidas tenham como ponto de partida os alunos, isto deve acontecer em todas as disciplinas. Inclusive em matemática, pois:</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 54.0pt center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 117pt; tab-stops: 54.0pt center 212.6pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O estilo no qual os problemas de matemática geralmente são escritos, a falta de compreesão de um conceito envolvido no problema, o uso de termos específicos da matemática que, portanto, não fazem parte do cotidiano do aluno e até mesmo palavras que têm significados diferentes na matemática e fora dela – total, diferença, ímpar, média, volume, produto – podem constituir-se em obstáculos para que ocorra a compreensão </span></i><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">(PATRÍCIA T. CÂNDIDO).<i style="mso-bidi-font-style: normal;"></i></span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 117pt; tab-stops: 54.0pt center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 54.0pt center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É preciso que o estilo dos problemas tenha linguagem simples, como se fosse um diálogo com o aluno, assim fica bem mais fácil a interpretação e aumentam as chances para que se chegue a resultados significativos.</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O Professor Passa A Ser Mediador </span></b></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 5cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“O professor, além de ensinar, passa a aprender; e o aluno, além de aprender, passa a ensinar”.</span></i></div><div align="right" class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: right;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Paulo Freire</span></i></div><div align="right" class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 7.1pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O professor será o orientador, o instigador, o pesquisador que criará o ambiente e a orientação necessária ao processo de descoberta por parte do aluno e entre os alunos. Ele deve considerar o aspecto intelectual e moral como dois elementos de fundamental importância nesse processo. Isto porque, segundo Piaget (1976, p. 69),</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 7.1pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 7.1pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div align="right"><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-bottom: medium none; border-collapse: collapse; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: auto auto auto -5.3pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 160; width: 439px;"><tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;"><td style="background-color: transparent; border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 329.35pt;" valign="top" width="439"><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 7.1pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 7.1pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">[...] não se pode formar personalidades autônomas o domínio moral se por outro lado o indivíduo é submetido a um constrangimento intelectual de tal forma que tenha de se limitar a aprender por imposição sem descobrir por si mectuais, é inseparávelsmo a verdade: se é passivo intelectualmente, não conseguiria ser livre moralmente. Reciprocamente, porém, se a sua moral consiste exclusivamente em uma submissão à autoridade adulta, e se os únicos relacionamentos sociais que constituem a vida da classe são os que ligam cada aluno individualmente a um mestre que detém todos os poderes, ele também não conseguiria ser alvo intelectualmente. [...] o pleno desenvolvimento da personalidade, sob seus aspectos mais intelectuais, é inseparável do conjunto de relacionamentos afetivos, sociais e morais que constituem a vida da escola [...]</span></i></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div></td></tr>
</tbody></table></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 7.1pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nesse contexto, o professor passa a ter um papel de fundamental importância. Ele não é mais o agente exclusivo de formação e informação de seus alunos, mas é o responsável pela intervenção nas suas zonas de desenvolvimento proximal, por ser o parceiro mais experiente do grupo e por ter a incumbência de mediar, para seus alunos, o acervo de conhecimento acumulado pela cultura e de promover situações que incentivem a curiosidade das crianças, possibilitando a troca de informações e a aprendizagem de como adquirir mais conhecimentos (SILVA, MARILETE GERALDA DA, 2008). É importantíssimo que o professor tenha, também, competência humana, para que possa valorizar e estimular os alunos, a cada momento do processo ensino-aprendizagem. Na abordagem vygotskyana, o indivíduo se desenvolve devido aos processos de maturação orgânica e, principalmente, através de interações sociais, ao tomar posse dos conhecimentos socioculturais do seu grupo. Assim,</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 7.1pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">(...) é de fundamental importância a mediação do sujeito com indivíduos mais experientes da sua cultura, para que assim possa dominar tais conhecimentos. O caminho do desenvolvimento humano segue a direção para o individual. A construção do conhecimento se dá, portanto, de maneira partilhada, ou seja, entre as pessoas (SILVA, MARILETE GERALDA DA, 2008). </span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 7.1pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Na prática, as interações entre professor e alunos e entre os colegas passam a ser valorizadas por permitir o diálogo, a cooperação, a troca de informações e o confronto de idéias. O aluno passa a ser considerado um sujeito ativo, mas a intervenção do professor como individuo mais experiente da cultura e a interação entre as crianças contribuindo para os desenvolvimentos individuais (SILVA, MARILETE GERALDA DA, 2008). Portanto, a motivação é imprescindível para o desenvolvimento do indivíduo, pois bons resultados de aprendizagem só serão possíveis à medida que o professor proporcionar um ambiente de trabalho que estimule o aluno a criar, comparar, discutir, rever, perguntar e ampliar idéias (SANTOS, ELENIR SOUZA). O papel do mediador é como fomentador de uma formação reflexiva, sugerindo que ele não fosse diretivo, mas que buscasse criar uma atmosfera de confiança e transação, partindo das obrigações dos interagentes e utilizando-se de táticas que envolvessem o oferecimento de alternativas, colaboração e fornecimento de proposição de acordo com as necessidades (SALOMÃO, 2007, p. 93).</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 54pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; tab-stops: 1.0cm 70.9pt center 212.6pt; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A busca da autonomia não implica o individualismo, mas principalmente a capacidade emancipatória igualitária (DEMO, 2002a). Professor não é dispensável, a não ser o professor reprodutivo, que só dá aulas reprodutivas. Neste caso, a mídia faz melhor. É por isso importante que se promova a aprendizagem coletiva, em grupo, cooperativa, sempre mais complexa e desafiadora que a individual (DEMO, 2004).</span></i></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Avaliação: Um Processo Contínuo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Nós éramos crianças diferentes, o ritmo de aprendizagem era diferente; a bagagem de cada criança era diferente; e, no entanto, na hora da avaliação, nós éramos colocados todos diante de uma mesma régua, de uma mesma prova, e aí o que valia era o desempenho em relação a essa prova.” (GUIMARÃES, 1982)</span></i></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Avaliação é ação humana, isto é, resultados. Deverá acontecer para promoção não só do aluno, mas, do professor, pois este precisará estar sempre apontando caminhos e avaliando o aluno através de suas práticas.</span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dados obtidos com professores mostram que não há uma maneira universal, única ou melhor para avaliar os alunos em classe. As provas são vistas pelos docentes como um instrumento que “mede” a aprendizagem e são praticamente o único tipo de instrumento de que se valem para a avaliação. Analisando dados de pesquisas com professores nota-se que varia o grau em que estes usam as provas como meio de ensino e também de aprendizagem, como forma de obter informações (Estudos em Avaliação Educacional, 100 n. 27, jan-jun/2003).</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O bom professor entende o problema do aluno. Logo, deverão ser observados em todos os ângulos sistematizando conhecimentos (leitura, escrita, interpretação...). Isso acontece, quando é dada ao aluno, a oportunidade de expressar conhecimentos, identificando as dificuldades e condutas durante o processo, porque avaliação deve ser um processo contínuo, visto que, a aprendizagem também é contínua. O caminho é aprender e não decorar. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Outro ponto a ser discutido, é em relação às provas, pois geralmente muitos alunos têm sentimentos negativos referentes a ela.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Muitos professores orgulham-se da dificuldade de suas provas e não sentem que deram uma boa prova se muitos alunos tiraram nota alta. No outro extremo, temos os professores que tornam suas provas tão simples que não chegam a suscitar no aluno nenhum comportamento de empenho pessoal para realizá-las. No primeiro caso, desenvolve-se nos alunos um grau de ansiedade, de frustração ou de sentimento de injustiça que interfere negativamente em seu processo de aprendizagem. No segundo, criam-se</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de indolência e nenhum empenho para aprender, muitas vezes associadas a sentimentos relativos ao desinteresse do professor pelos alunos e pelo seu trabalho.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Porém, algumas medidas podem ser tomadas para o desenvolvimento de atitudes mais positivas em relação às provas. O primeiro passo é preparar bem não só as provas, mas também os alunos para realizá-las. Esta idéia parece óbvia mas nem sempre é respeitada. “O professor deve dispender algum tempo na identificação de quais aspectos de ensino de sua disciplina foram realmente trabalhados em classe no período a ser avaliado, quais dentre estes serão incluídos na prova e por que“ (BERNARDETE A. GATTI, 2003). É importante conversar com os alunos, sobre as compreensões e as incompreensões, procurando recordar conteúdos, de forma mais simples e acessível, não esquecendo que, o conteúdo da prova deve ser o mesmo em que os alunos familiarizaram-se nos momentos de estudo, já que a prova dará ao professor a idéia do quanto eles aprenderam sobre o conteúdo. É crucial que o professor cuide para que a prova esteja bem elaborada e problematizada, usando uma linguagem que os alunos possam decifrar e chegar a resultados coerentes, pois muitas vezes o mau empenho do aluno não seja porque ele não domine o conteúdo, mas porque não soube lidar com o tipo de metodologia proposta pelo professor. “O professor deve encontrar os caminhos, sendo sempre interessante uma conversa para desvelar os motivos do aluno” (BERNARDETE A. GATTI, 2003). </span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Uma forma de contribuição à evolução do aluno é a motivação. É papel do professor, motivar os alunos a aprender, para isso é necessário que haja um ambiente propício ao exercício da construção e reconstrução do conhecimento. Além do mais, o aluno tem o direito de saber de que forma está sendo avaliado, logo porque, nem sempre o fracasso escolar é culpa só do aluno, como também, não é só do professor. Por isso, a importância de boas práticas pedagógicas, visto que nem todo aluno é igual, eles têm ritmos diferentes. Segundo Cortella (2006, P.112):</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 155.95pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Errar é, sem dúvida, decorrência da busca e, pelo óbvio, só quem não busca não erra. Nossa escola desqualifica o erro, atribuindo-lhe uma dimensão catastrófica; isso não significa que, ao revés, deva-se incentivá-lo, mas, isso sim, incorporá-lo como uma possibilidade de se chegar a novos conhecimentos. Ser inteligente não é não errar; é saber como aproveitar e lidar bem com os erros.</span></i></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">E o bom profissional da aprendizagem faz isso: “[...] incorpora o erro como uma possibilidade de se chegar a novos conhecimentos” (CORTELLA, 2006, P.112), porque não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro (PAULO FREIRE).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Considerações Finais</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold;">Portanto, formação por autoria e autonomia, sugere um ambiente problematizador, onde a leitura, a pesquisa e a elaboração serão o foco principal na busca do conhecimento. E o professor - como mediador, instigador e pesquisador - deverá estar ligado e habituado a todo esse contexto, pois aprendizagem com resultados satisfatórios ocorre quando todos os envolvidos gozam de participação ativa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: center 212.6pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Referências</span></b><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ramos, Conceição de Maria Moura Nascimento<b>. Didática</b>. São Luís: UFMA/NEaD,2010.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Silva, Marilete Geralda da. <b>Psicologia Educacional</b>. São Luís: UFMA/NEaD, 2008.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Giliazzi, Maria do Carmo. <b>Educar pela pesquisa: ambiente de formação de professores de ciências.</b> Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Demo, Pedro. <b>Ser professor é cuidar que o aluno aprenda</b>. Porto Alegre: Mediação, 2004.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><a href="http://www.icpg.com.br/artigos/rev04-13.pdf"><b><span style="color: windowtext; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://www.icpg.com.br/artigos/rev04-13.pdf</span></b></a><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><a href="http://www.udemo.org.br/RevistaPP_02_05Professor.htm"><b><span style="color: windowtext; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://www.udemo.org.br/RevistaPP_02_05Professor.htm</span></b></a><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><a href="http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-professor-como-mediador-do-saber-cientifico-e-educativo/26554/"><b><span style="color: windowtext; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-professor-como-mediador-do-saber-cientifico-e-educativo/26554/</span></b></a><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><b><u><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1150/1150.pdf </span></u></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-76816876034664521302011-03-28T11:12:00.000-07:002011-03-28T12:44:04.462-07:00PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DA APRENDIZAGEM - RUTE<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DA APRENDIZAGEM</span></b></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></div><div align="right" style="line-height: 150%; text-align: right; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>RUTE DE MARIA MATOS LABRE</span></b></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">A compreensão dos aspectos que permeiam o processo da problematização como metodologia da aprendizagem caracteriza-se em um grande desafio para educando e educadores. Isso porque os alunos na maioria das vezes não têm o habito de pesquisar, questionar, argumentar e para que possível problema seja resolvido dentro da metodologia os alunos necessitam de incentivos de mediadores onde possam buscar soluções e assim encontrar resultados de aprendizagem através da pesquisa e elaboração própria. </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">O professor tem que procurar </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">criar situações de aprendizagens que possam levar os alunos a construírem o conhecimento e a percepção onde receber tudo pronto não o dá o direito de ser autor e a criança precisa ter conhecimento de que conteúdo é a penas uma experiência que não somente agrega conhecimentos científicos mais que nada valeria se a própria criança não tentasse encontrar resultados onde ela mesmo se propôs a buscar.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #141414; font-family: 'Arial','sans-serif';">É necessário preparar o aluno, onde sua capacidade de pensar possa resolver novos problemas e assim ocupar um lugar centrado. É importante que o desenvolvimento e habilidades dos estudantes sejam criativos. O mediador como orientador deve propor desafios aos alunos, uma das grandes conquistas que o profissional da aprendizagem deve alcançar é motivar as crianças, levando a própria a pensar. </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Alicia Fernandes (2001)</span></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 141.6pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">“lembra que, para o professor ser realmente um mediador, é importante que o assistencialismo seja substituído por uma real preocupação com a formação do aluno-cidadão. E a formação do aluno-cidadão implica em torná-lo autor e personagem ativo de seu destino, buscando estabelecer um diferencial significativo ao romper com a tradicional relação de dependência de um professor que “ensina” com seus alunos que “aprendem”.</span></i></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #141414; font-family: 'Arial','sans-serif';">Com isso faz com que os alunos tenham uma visão de conhecimento de construção, onde os aprendizes têm mais valorização pelas suas idéias e percepção de novos conceitos. </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">A metodologia dos desafios tem como sentido o conhecimento do aluno, ou seja, a realidade do aluno e a atuação do profissional. Então o que o educador espera do educando é uma busca de conhecimento onde ele seja sujeito capaz de pensar, que seja criativo, critico e, sobretudo autor.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O professor deve criar </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">situação-problema </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">para os aprendizes onde eles possam ter determinadas </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>traj</span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">etórias de aprendizagens </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>diferentes, decorrentes de suas condições</span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">, </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">buscando propiciar aos estudantes a construção do conhecimento de</span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> forma autônoma e colaborativa. </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">A problematização é uma construção de novas hipóteses novos conhecimentos e práticas questionadas. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Freire:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 141.6pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Quanto mais se problematizam os educando, como <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seres no mundo e com o mundo, tanto mais se sentirão<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desafiados”</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Isso quer dizer que as crianças precisam sentir se desafiados como seres onde elas terão que pensar </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">podendo assim trabalhar sua própria realidade. Onde o conhecimento se constrói pelo “diálogo” entre educador e educando. </span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">APRENDER ATRAVÉS DA PESQUISA</span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Temos que valorizar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a capacidade e a criatividade da criança<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para que a mesma se torne um grande autor. E para alcançar uma aprendizagem significativa é necessário incentivá-las as crianças a pesquisar para aprender. Portanto a pesquisa é sem duvida um dos focos principais para a aprendizagem. É através da pesquisa que o aluno pode tirar suas dúvidas, questionar e assim poder elaborar e reconstruir o conhecimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Evidentemente, o principal objetivo da pesquisa é tornar o pesquisador autor e protagonista de seu próprio conhecimento. Por isso que a pesquisa está interligada ao aprender bem, é um desafio que temos desde o inicio a enfrentar. No trabalho pedagógico devemos usar a pesquisa como aprendizagem, e o foco principal é ganhar cada dia mais conhecimento. Como disse devemos sempre motivar os alunos a pesquisar, pois é pesquisando, elaborando, reelaborando criando e recriando que chegamos a uma aprendizagem significativa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Fica claro que o aluno que pesquisa sabe planejar, tem bom convívio, tem facilidade de interação em grupo, aceita opiniões, desenvolve um pensamento crítico e tem um bom hábito pela leitura, existem inúmeras qualidades que um pesquisador tem.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vale lembrar que na pesquisa ele tem possibilidades de descobrir um mundo diferente.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O ato de pesquisar é sem duvida um conhecimento único, antes de tudo o pesquisador deverá saber o que pesquisar, o mesmo deverá ter estudo independente e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>contudo ver os resultados alcançados. Nesse sentido é um processo que objetiva entrar em contato com realidades desconhecidas ou pouco conhecidas, revelando suas características e em seguida, observando critérios específicos e uma metodologia de trabalho. Até porque a pesquisa deve ter uma qualidade de visão formada.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em todo caso fica claro que a escola que não encaminha seus alunos para uma determinada pesquisa, certamente acontecerá uma imagem de uma escola que não ouve avanço. O homem aprende pela observação da pesquisa, caso a pesquisa não seja levado a sério não há aprendizado eficiente. Aprender através da pesquisa requer autonomia, flexibilidade, construção do conhecimento, participação dos interessados, modo de pensar dos professores, inovação, ou seja, é um conjunto de ação, reflexão pesquisa e formação. Entretanto, pesquisar é muito mais do que registrar. É construir e reconstruir conhecimentos. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Diz Piaget (1988, p. 47)</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 141.6pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Se o ensino consiste em simplesmente em dar aulas, em fazê-las repetir por meio de ‘exposições’ ou de ‘provas’, e aplicá-las em alguns exercícios práticos sempre impostos, os resultados obtidos pelo aluno não tem significação que no caso de um exame escolar qualquer, deixando-se de lado o fator sorte. Unicamente na medida em que os métodos de ensino sejam ‘ativos’ – isto é, confira uma participação cada vez maior às iniciativas e aos esforços espontâneos do aluno – os resultados obtidos serão significativos. Nesse último caso, trata-se de um método bastante seguro, que consiste, se assim pode se dizer, em um espécie de exame psicológico continuo, em oposição àquela espécie de amostragem momentânea que,apesar de tudo, constitui os testes”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Na maioria das vezes o professor não tem essa preocupação de estimular o raciocínio da criança com as atividades que ajudam o pensamento. Então<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>atividades como jogos ajudam a criança assimilar o real ao eu</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">.</span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Parafraseando Piaget</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 141.6pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Ora sabemos hoje que a inteligência procede antes de mais nada</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> <span style="mso-bidi-font-style: italic;">da ação e que um desenvolvimento das funções sensório-motoras no pleno sentido da livre</span> <span style="mso-bidi-font-style: italic;">manipulação, constitui uma espécie de propedêutica indispensável à formação intelectual propriamente dita”</span>.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Então a criança precisa usar sua inteligência, e suas habilidades juntamente com suas peculiaridades de criança, ou seja, conhecer o seu desenvolvimento e sua capacidade e limitação em cada fase de sua vida.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em sua defesa Piaget fala,</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 141.6pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 3pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“porém é inventar na ação e assim aplicar praticamente certas operações; outra é tomar consciência das mesmas para delas extrair um conhecimento reflexivo e, sobretudo teórico, de tal forma que nem os alunos nem os professores cheguem a suspeitar de que o conteúdo do ensino ministrado se pudesse apoiar em qualquer tipo de estruturas “naturais”</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O pensamento de Piaget enfatiza basicamente a necessidade de buscar as explicações, ou seja, enfatiza que a metodologia ideal é aquela que possibilita que o sujeito se motive a buscar respostas as suas dúvidas, com um objetivo maior que é o de tornar a aprendizagem significativa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Freire declara: </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 141.6pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Escutar é obviamente algo que vai mais além da possibilidade auditiva de cada um. Escutar, no sentido aqui discutido, significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, as diferenças do outro. Isto não quer dizer, evidentemente, que escutar exija de quem realmente escuta sua redução ao outro que fala. Isto não seria escuta, mas auto-anulação. A verdadeira escuta não diminui em mim, em nada, a capacidade de exercer o direito de discordar, de me opor, de me posicionar. Pelo contrário, é escutando bem que me preparo para melhor me colocar, ou melhor, me situar do ponto de vista das idéias. Como sujeito que se dá ao discurso do outro, sem preconceitos, o bom escutador fala e diz de sua posição com desenvoltura. Precisamente porque escuta sua fala discordante, em sendo afirmativa, porque escuta, jamais é autoritária”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É neste processo de escuta, que o aluno se reconhece em sua história, ou seja, em sua vida, o educador possibilita a problematização da realidade do aluno proporcionando a construção do saber significativo. O objetivo principal no desenvolvimento da experiência, através da problematização, é que os educandos precisam, saber como podem intervir para que tenham condições mais favoráveis de maneira que possam escolher em que desejam atuar. E esta é uma atitude que faz parte da construção do conhecimento que se elabora através da problematização da realidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">O PAPEL DO PROFESSOR NA METODOLOGIA DOS DESAFIOS <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">O papel do professor é orientar e tirar dúvidas a respeito de cada etapa e atividades que a criança passa, assim, à motivação, a mediação, a orientação, são características do professor enquanto educador. Os desafios apresentados podem ser superados pelos educandos na medida em que desenvolve suas ações, através da pesquisa, elaboração própria, para a resolução de problemas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ao problematizar sua realidade os alunos precisam identificar situações-problema concretas, que possivelmente irá construir novos compromissos através de observação dos problemas onde levarão uma resposta aos seus estudos, visando encontrar soluções para os problemas. A Metodologia dos Desafios privilegia, assim, a construção de conhecimentos, a partir da problematização, do questionamento, da discussão, da apresentação de dúvidas e da troca de informações dos estudantes. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Segundo Piaget (1977)<i style="mso-bidi-font-style: normal;">.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 141.6pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Com isso Piaget mostra que para alcançarmos do aluno uma aprendizagem significativa ele precisa mostrar ser construtor de suas idéias onde ele possa ao mesmo tempo fazer uma analise de que os desafios são necessários para sua aprendizagem. </span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O principal objetivo do mediador dentro da problematização é não entregar fórmulas prontas para as crianças. Existem professores carismáticos e intransferíveis, esse perfil de educador faz com que os alunos tenham uma facilidade de interagir mostrando assim os tempos de estudos divertidos e assim obtendo bons resultados. O que se exige de um professor é uma autonomia sem autoritarismo onde o aluno entenda que é importante, que ele construa sua própria identidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Demo afirma que: </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 141.6pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Não se pode ser autoritário, em especial porque os estudantes detestam o argumento de autoridade, mas igualmente não se pode perder a autoridade; a parceria com os estudantes tem como objetivo maior garantir o direito de cada aluno de aprender bem.”</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dessa forma o professor precisa saber como lidar com o aluno, para querer alcançar uma aprendizagem significativa, é necessário antes de tudo que haja uma interação, ou seja, uma parceria entre aluno e professor.</span></div><div align="left" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 141.6pt; text-align: left; text-indent: 0cm;"><span style="font-family: Arial;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Cuidar que o aluno aprenda é uma das qualidades mais formidáveis do professor, por mais que seja complicado mensurá-la”</i> (Demo, 2004a).</span></div><div align="left" class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: Arial;">Com base nesse problema, sabemos que para o aluno aprender bem o professor precisa cuidar, mostrando-se sempre disposto a ajudá-lo, não esquecendo de que um bom professor é sempre lembrado por seus alunos.</span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial;">OS DESAFIOS DA PROBLEMATIZAÇÃO</span></b></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span class="nw1">A problematização está ligada a problemas, onde o<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>professor<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>é a primeira opção do aluno, então o bom profissional da aprendizagem tem que desenvolver<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>etapas que partem</span> <span class="nw1">da realidade que será problematizada pelos alunos. Existem varias formas de trabalhar essas etapas,</span> <span class="nw1">começando pela observação, pela orientação do professor, o aluno é quem</span> <span class="nw1">identifica os problemas, analisa e registra cada um.</span> <span class="nw1">É através dessa análise que o aluno identificará dificuldades, carências e outros aspectos que serão</span> <span class="nw1">problematizados<i style="mso-bidi-font-style: normal;">.</i></span></span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span class="nw1">O objetivo deste diferencial é preparar a criança para a realidade, levando a mesma a atuar de forma</span> <span class="nw1">que condicione a sociedade a melhoras significativas. </span></span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm; text-align: justify;"><span class="nw1"><span style="font-family: Arial;">Como profissionais da educação temos que desafiar o aluno e não dá “aula” temos que educar através da pesquisa de questionamento de argumentação a criança tem que aprender a conviver e se socializar-se ao outro. E importante educar através de tecnologia, porque as tecnologias elas ajudam a fundamentar conhecimentos bem maiores.</span></span></div><div class="demo" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Hoje percebemos a importante da internet, pois é através da mesma que conseguimos buscar novas fontes, novos fundamentos e a criança precisa esta ligada a internet, para que isso aconteça é necessário que ela tenha um bom mediador que possa orientá-lo, pois não basta ter computadores <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tem que saber usar, e a criança precisa se educar para que assim possa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>manusear, é muito importante o profissional da educação está preparado para <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>instruir melhor seus alunos.</span></div><div class="style2" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">A tecnologia ela ajuda a encontrar o que está faltando ajuda a organizar o que está confuso. Por isso é importante que o professor saiba dominar a ferramenta onde possa abrir espaço para os alunos buscar informação e saber interpretar. Na maioria das vezes muitos alunos já se satisfazem com os primeiros resultados de uma pesquisa. Então entra o mediador no incentivo de mostrar para o aluno que a pesquisa é compreender, entender, comparar, aplicar de alguma forma.</span></div><div class="style2" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 27pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-bidi-font-weight: bold;">O professor deve perguntar questões importantes para os alunos e fazer com que o aluno encontre soluções com suas próprias fontes de pesquisa e tentar mostrar que a criança é capaz, onde ela descubra o resultado sozinho, ou seja, que o foco principal seja a pesquisa ao invés de receber tudo pronto.</span><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif';"> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"></span></div><div class="style2" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><br />
</div><div class="style2" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><br />
</div><div class="style2" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><br />
</div><div class="style2" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>CONCLUSÃO</span></b></div><div class="style2" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Em todo caso fica claro que, como profissionais da educação temos que cuidar para que o aluno aprenda, uma responsabilidade que cabe cada educador levar consigo, embora infelizmente ainda<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>existe “professores” que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não planeja, não busca, não pesquisa, não procura novos métodos pra fazerem de suas “aulas” uma aprendizagem significativa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Então cabe ao educador procurar formulas que os alunos possam assim se sentir bem no ambiente educador. O professor não deve entregar nada pronto pro educando, precisa ter uma especificidade diferenciada, o aluno tem capacidade de arranjar novas formas, através de pesquisa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e métodos que a professora solicitará. A aprendizagem é baseada em problemas assim os alunos aprendem a aprender e se preparam para resolver problemas para sua formação em quanto aluno.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Fica claro<span style="color: black;">, que para o aluno aprender é necessário ele apropriar-se das informações e de conhecimentos que o mesmo já possui e que deve ser continuamente construídos. O educador deve não “ensinar”, mas transmitir informação e transmitir aprendizagem para o aluno onde ele possa interagir com uma variedade de situações e problemas, auxiliando-o na interpretação dos mesmos para que consiga construir novos conhecimentos.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i></b><b><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Referências Bibliográficas</span></b><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 14pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></i></b></div><div class="demo2" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: Arial;">DEMO 2008 REYNOLDS, M.C. 1989. </span><a href="http://www.amazon.com/Knowledge-Beginning-Teacher-Maynard-Reynolds/dp/0080367674/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1298068816&sr=8-1"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="font-family: Arial;">Knowledge Base for the Beginning Teacher</span></span></a><span style="font-family: Arial;">. </span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Arial;">Emerald Group Publishing Limited, Bingley.</span></span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-family: Arial;">DEMO, P. 2004a. Ser Professor é cuidar que o aluno aprenda. Mediação, Porto Alegre.</span></span></div><div class="r" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="r" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: Arial;">DEMO, P. 2008. Aprender Bem/Mal. Autores Associados, Campinas. </span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">FERNANDEZ, Alicia. <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">O saber em jogo. A psicopedagogogia propiciando autorias de pensamento.</span> Porto Alegre, ARTMED Editora, 2001 (cap. 5)</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt;">FREIRE, P. <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Pedagogia do Oprimido. </span>38 a. Ed, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PIAGET, Jean. <i>Aprendizagem e Conhecimento</i>. In: Aprendizagem e conhecimento. Tradução Equipe da Livraria Freitas Bastos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PIAGET, Jean. O Desenvolvimento do Pensamento. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1977. 228 p.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="demo2" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-16754935187796851412011-03-28T11:03:00.000-07:002011-03-28T12:41:15.041-07:00Problematização e Aprendizagem - SABINA<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Problematização e Aprendizagem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sabina Carneiro Fernandes Conceição - 2011.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt 5cm; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; font-weight: normal;">“O pensamento pedagógico nutre-se da prática dos educadores, ao mesmo tempo em que também a ilumina: a prática de pensar é a melhor maneira de aprender a pensar certo”.</span></i></div><div align="right" class="MsoBodyText2" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; font-weight: normal;">(Gadotti 1998 p 95).</span></i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O presente texto objetiva abordar a problematização como metodologia da aprendizagem em prol de uma educação onde a meta é oferecê-la com qualidade, focando na aprendizagem, de forma a compreender a importância da aplicabilidade dos conhecimentos no cotidiano escolar. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Procuramos nesse texto, fundamentar o aprendizado de uma prática pedagógica voltada para uma metodologia reflexiva, critica, transformada e transformadora, a partir da sistematização, estudo e discussão das principais concepções teóricas, reunindo informações acerca da relevância no contexto da educação escolar, bem como a sua influência no aspecto do desenvolvimento, no comportamento e no aprendizado dos educandos e sobre o processo de teorias e dificuldades da aprendizagem.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para tanto, procuramos nos fundamentar na pedagogia freiriana que, apesar de ser um método muito criticado por uma série de defensores da educação tradicional, tem a oportunidade de uma maior integração pessoal do oprimido pela sociedade intelectual que abarca a cultura expressada por esse povo e, por considerarmos muito positivo para a educação, porque esse sujeito que é adepto desse novo modo de estudo e qualificação, renova o mundo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Dessa forma, acreditamos suscitar no aluno questionamentos e buscas através de pesquisas, proporcionando a construção de conhecimentos significativos, mas, para tanto é necessário que inovemos as práticas pedagógicas, uma vez que no dia a dia é comum se ouvir falar em metodologias e métodos de aprendizagem, entretanto, sua aplicabilidade é empregada de forma muito restrita, sem discussão em uma extensão maior, desconsiderando sua real abrangência.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sabemos que a educação é um processo dinâmico, continuo e sempre novo, onde a ação do professor se torna de extrema importância nas interações que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>são desenvolvidas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com os educandos, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>levando-nos a pensar uma forma mais acentuada que possa garantir a qualidade da aprendizagem que consideramos essencial ao aluno.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Diante dessas análises o professor deve fazer as adequações necessárias para facilitar novas ações e reflexões, através de metodologias que possam desenvolver as competências, da aplicação e sistematização dos conhecimentos teóricos e práticos, elaborando estratégias que possam assegurar ao educando um nível de aprendizagem que alavanque a sua formação, tanto intelectual como profissional.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para tanto, é necessário que os coloquemos em situações reais, dando-lhes oportunidades de resolverem <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>problemas do cotidiano, sentindo-se satisfeitos, gratificados, capazes de resolver outros da mesma dimensão de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>algo maior. Pois à medida que nos exercitamos na resolução de problemas maiores, vamos conquistando o direito de resolvê-los, sempre e cada vez mais. O que vem a ser confirmado com Rosemary Batista de Oliveira Gombi, no artigo A, quando nos diz que.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 163.05pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“O professor/educador, consciente do seu papel mediador entre o mundo e o ser humano, buscando seu desenvolvimento, certamente encontra na metodologia da problematização um importante auxilio para concretizar seu permanente movimento nessa busca”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 2;"> </span>Na esteira desse raciocínio podemos considerar a metodologia da problematização uma grande aliada do educador que procura fazer relação do conceito com a prática, de forma consciente, contrapondo-se à educação bancária, onde o conhecimento se confunde com o ato de depósito bancário, uma vez que a problematizarão dá subsídios para o educador encontrar caminhos capazes de orientar seus alunos, baseado em uma pedagogia progressista e libertadora e esta, por sua vez, é característica de um educador preocupado com o desenvolvimento de seus alunos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sabemos que a formação do educando passa por um ensino que visa à construção da cidadania, portanto, a aprendizagem não deve reduzir-se unicamente às contribuições da disciplina, mas preparar o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>individuo para que possa atuar na sociedade, observando a realidade, identificando o que há, corrigindo, aperfeiçoando e buscando soluções por diferentes ângulos, o que vem <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a ser defendido por Jean Piaget quando cita que.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“O conhecimento é construído através da interação do sujeito com o objeto, com seu meio, a partir de estruturas existentes. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como da relação dele, sujeito, com o objeto”.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nesse enfoque devemos propiciar situações para que a criança construa seu sistema de significação o qual uma vez organizado na mente será estruturado oralmente e no papel, o que na perspectiva de Piaget, “para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um desequilíbrio nas estruturas mentais”, isto é, os conceitos já assimilados necessitam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir do contato com novos conceitos se reorganizarem, estabelecendo um novo conhecimento. Este mecanismo pode ser denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento prévio em um novo.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vimos então na educação problematizadora um recurso que busca<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desenvolver uma concepção<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que possa se constituir numa alternativa à concepção bancária, uma vez que, o ato de conhecer não seja um ato isolado, pois para conhecer envolve-se a intercomunicação, e através dela os homens <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se educam mutuamente, intermediados pelo mundo cognoscível, como nos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>remete <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Freire, 1983, p. 80)...</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“A educação problematizadora é de caráter autenticamente reflexivo, implica num constante ato de desvelamento da realidade, busca a imersão das consciências, de que resulte sua inserção crítica na realidade. Quanto mais se problematizam os educandos, como seres no mundo e com o mundo, tanto mais se sentirão desafiados. Tão mais desafiados, quanto mais obrigados a responderem ao desafio. Desafiados, compreendem o desafio na própria ação de captá-los. Mas, precisamente por que captam o desafio como um problema em suas conexões com outros, num plano de totalidade e não como algo petrificado, a compreensão tende a tornar-se crescentemente crítica, por isto, cada vez mais desalienada”</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 8cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Entretanto observamos com muita freqüência discursos sobre a necessidade de melhorar o ensino nas escolas, de forma que os alunos não concluam as series do ensino fundamental com pouco ou sem nenhum conhecimento, ou seja, sem serem capazes de resolver problemas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No entanto sabemos que cabe aos professores terem o cuidado e, garantirem que isso não aconteça, desenvolvendo metodologias com propostas significativas, no sentido de promover no educando o gostar da escola, de estar na escola, de quem está na escola e do que se faz nela, de forma que possa promover <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>as competências em todas as áreas do conhecimento, tendo em mente que a aprendizagem não está baseada no conhecimento de regras de memorização, mas associada a conhecimentos e atitudes que integrem a ação de entender, fazer e usar.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Papel da escola</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A escola tem a responsabilidade de adequar as necessidades individuais ao meio social e, para isso, ela deve se organizar de forma a retratar, o quanto possível, a vida. Todo ser dispõe dentro de si mesmo de mecanismos de adaptação progressiva ao meio e uma consequente interação dessas formas de adaptação no comportamento. Tal integração se dá por meio de experiências que devem satisfazer ao mesmo tempo, os interesses do aluno e as exigências sociais.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cabe à escola suprir as experiências que permitam ao aluno educar-se, num processo ativo de construção e reconstrução do objeto, numa interação entre as estruturas cognitivas do individuo e estruturas do ambiente. Como o conhecimento resulta da ação, a partir dos interesses e necessidades às praticas pedagógicas devem ser estabelecidas em função de experiências, que o sujeito vivencia frente a desafios e situações problemáticas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dessa forma acreditamos tratar-se de “aprender a aprender”, ou seja, é mais importante o processo de aquisição do saber do que o saber propriamente dito. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Onde o educador na perspectiva de futuro deve estar preparado para atuar com qualidade às novas demandas educacionais favoráveis à formação de um profissional, capaz de oferecer aos seus alunos, condições de desenvolvimento e, o professor deve assumir as responsabilidades de um ser, agente de mudanças em seu ambiente de trabalho, transformando-se em multiplicador de novas idéias, pois segundo Fullam(1999) </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“uma inovação educativa dependerá do que o professor pensa e faz”</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">. O que vem a ser confirmado também por</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Perrenoud(1994</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">) “a visão educacional, compreende um aspecto transformador, uma vez que exige uma postura critica por parte do professor de forma a promover reflexão”. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nesse enfoque o educador não deve barrar a curiosidade do aluno, pois é de fundamental relevância o incentivo à sua imaginação, intuição, senso investigativo, enfim, sua capacidade de ir além, fazendo de sua</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">prática educativa um constante exercício em favor da construção e do desenvolvimento da autonomia de professores e alunos, não obstante transmitindo saberes, mas dando significados, construindo e redescobrindo os mesmos, pois fomos programados para aprender e por conseqüência para ensinar, intervir e conhecer.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Isso significa pensar a realidade criticamente buscando os parques, ao invés de aceitar que a coisa é assim e pronto, para tanto, é necessário que nós educadores mudemos o foco da metodologia, que deixemos de “o que é” e nos voltemos para uma aprendizagem no “para que”. E para que essa mudança ocorra de fato, é necessário que tenhamos a preocupação de formarmos sujeitos que possam compreender o mundo, onde identifiquem elementos implícitos, estabelecendo relações e justificando-as.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Contudo precisamos buscar dentro da metodologia da problematização, todas as fontes que possam garantir ao aluno a observação dessa realidade por diferentes ângulos, definindo um problema de estudo através da observação vivida, onde este busque soluções que estejam associadas ao problema. Pois quando olhamos a realidade nesse momento, passamos a questionar, a conversar, discutir e lembrar, ai, partimos em busca de dados elaborados, que estão sendo vividos, concretos e reais, para associar, comparar e reforçar, ao substituirmos a nossa visão anterior. Como nos remete( BRANDÃO, 1991, p.27 ) </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“A partir do levantamento das “palavras”, a pesquisa descobre as pistas de um mundo imediato, configurado pelo repertório dos símbolos através dos quais os educandos passam para as etapas seguintes do aprendizado coletivo e solidário de uma dupla leitura: a da realidade social que se vive e da palavra escrita que a retraduz”. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para isso o primeiro passo consiste em identificar os elementos fundamentais do conteúdo, e em organizá-los em um esquema hierárquico e de relações, em torno dos elementos que tenham a máxima generalidade e que possam integrar o maior número possível de elementos restantes, haja visto que isto exige que se tenha um profundo conhecimento acerca da temática.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os métodos de ensino</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Embasados na idéia de aprender fazendo, é que devemos estar sempre presentes, valorizando as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social, o método de solução de problemas por estarem acentuadas à importância do trabalho não apenas como técnica, mas como condição básica do desenvolvimento mental, onde os passos básicos do método ativo devem ser: </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Colocar o aluno numa situação de experiência que tenha um interesse por si mesmo, onde o problema deve ser desafiante como estimulo à reflexão, dispondo de informações e instruções que lhe permitam pesquisar a descoberta de soluções, e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sendo estas provisórias, devem ser incentivadas e ordenadas, com a ajuda discreta do professor, garantindo assim, a oportunidade de colocar as soluções à prova, a fim de determinar sua utilidade para a vida. Como nos “remete Freire.” “não pode chegar à conscientização crítica apenas pelo esforço intelectual, mas também pela práxis”.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por tanto é fundamental que professores e alunos não só compreendam, interpretem e expliquem a realidade, mas intervenham sobre ela, e a metodologia da problematização tem-se apresentado como uma alternativa possível e apropriada para entender estas exigências, embora ainda não seja muito utilizada, uma vez que muitos educadores resistem em romper com a metodologia tradicional.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Sabemos que o ensino tradicional utiliza-se basicamente do método, onde o professor é colocado como o dono do saber e o aluno como um recipiente das informações direcionadas a ele, já o método por problematização dá ênfase a uma pedagogia construtivista que considera o conhecimento como uma construção contínua, fruto de interações entre os objetos do meio e o sujeito. Os alunos são vistos como participantes ativos no processo de troca de informação. Os professores se limitam a definir um grupo de tarefas e colocar à disposição, algumas sugestões de conteúdos, mas são os alunos que através de pesquisas e discussões constroem o seu conhecimento. O que vem a ser confirmado com (Berbel, 1998, p 7).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“A Metodologia da problematização é uma das manifestações do construtivismo pedagógico. Como tal, partilha com outros métodos construtivistas alguns princípios fundamentais, tais como:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">a-) Parte-se da realidade, com a finalidade de compreendê-la e de construir conhecimento capaz de transformá-la</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">b-) utiliza-se o que já sabe sobre a realidade (conteúdos), não como algo absoluto e definitivo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nem como um fim em si mesmo, mas como subsidio para encontrar novas relações , novas “verdades”, novas soluções.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">c-) os protagonistas da aprendizagem são os próprios aprendentes. Por isso acentua-se a descoberta, a participação na ação grupal, a autonomia e a iniciativa;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">d-) desenvolve-se a capacidade de perguntar, consultar, experimentar, avaliar, características da consciência crítica”.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Observação da realidade e a Metodologia dos Desafios</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Metodologia dos Desafios ultrapassa os limites do exercício intelectual, pois as decisões tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas considerando sempre sua possível aplicação à realidade, no campo de atuação de cada aluno, pois o educador ao propiciar ao aluno a problematização de sua realidade oportuniza-os a identificação de problema concretos, possibilitando a construção de novos sentidos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em um compromisso com o seu meio. Do meio observam os problemas e para o meio levarão uma resposta de seus estudos, visando aplicar os conhecimentos na solução dos problemas. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vimos ma Metodologia dos Desafios <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a construção de conhecimentos, a partir da problematização, do questionamento, da discussão, da apresentação de dúvidas e da troca de informações, no contexto de uma comunidade de aprendizagem colaborativa alicerçada na realidade pois esta baseia-se nos processos de Problematização. (Berbel, 1995), conforme as etapas definidas no Arco de Maguerez (Bordenave, 1978), </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"><stroke joinstyle="miter"></stroke><formulas><f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></f><f eqn="sum @0 1 0"></f><f eqn="sum 0 0 @1"></f><f eqn="prod @2 1 2"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @0 0 1"></f><f eqn="prod @6 1 2"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></f><f eqn="sum @8 21600 0"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @10 21600 0"></f></formulas><path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"></path><lock aspectratio="t" v:ext="edit"></lock></shapetype><shape id="_x0000_i1025" style="height: 182.25pt; width: 277.5pt;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:title="" src="file:///C:\Users\NOT18~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png"></imagedata></shape></span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um dos importantes aspectos da Metodologia dos Desafios é o papel do professor, que deve orientar e tirar dúvidas a respeito de cada etapa e atividade, bem como fazer a avaliação dos trabalhos. Pois a motivação, a mediação e a orientação, são características essenciais do perfil docente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na escola de Tempo Integral Paulo Freire, situada no Município de Porto Franco, Estado do Maranhão tem-se procurado trabalhar essa nova visão com o objetivo de construir o conhecimento, onde a aprendizagem não se dá mais sob a condição estreita do professor, mas passa a acontecer em um cenário amplo de valorização das estruturas e conhecimentos prévios, de proposição de idéias, inclusão de novos conceitos e de diferentes visões dos aprendizes.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Podemos citar aqui alguns exemplos de como têm sido esses momentos durante os tempos de estudos na referida escola, onde a princípio sempre procuramos dentro do possível, realizar em primeira mão, pesquisas por acreditarmos que toda e quailquer aprendizagem significativa deva ter como principio a pesquisa, como nos remete trecho do texto de DEMO.</span></div><div class="pd" style="margin: 0cm 0cm 0pt 1cm;"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;">“ <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><u>não se aprende sem pesquisar</u></i></b>. Bastaria observar as teorias que entendem a mente humana como máquina reconstrutiva (autopoiética), não reprodutiva. Do ponto de vista do observador, como diz Maturana (2001), não vemos a realidade como ela é, mas como a reconstruímos mentalmente, formando dela uma idéia da qual somos sujeito, não porta-vozes. A visão dita “construtivista” também aposta nisso, tornando a dinâmica da aprendizagem uma condição participativa reconstrutiva. Para aplicar pesquisa à aprendizagem da criança supõe-se, naturalmente, que se burile o conceito e a prática de pesquisa adequadamente. Prevalece aí a intenção pedagógica (pesquisa como princípio educativo), sem prejuízo da pesquisa como princípio científico, ainda que não necessariamente academicista. A criança não domina linguagem acadêmica (Lankshear & Knobel, 2008), razão pela qual seria impróprio esperar dela pesquisa canônica. Mas manifesta o espírito similar de pesquisa, quando, como alega Piaget (1973) em sua psicologia genética (Freitag, 1997), a criança em contato com a realidade vai refazendo suas “hipóteses” de como ela funciona, através de estágios que equilibram e desequilibram seu modo de a construir. Apesar da possível rigidez dos estágios piagetianos, a própria noção de “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">equilibração</i>” indica condição de abertura constante a novas hipóteses, à medida que a criança avança em suas construções mentais. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Essas atividades pedagógicas são organizadas de modo a seguir uma rotina que vai desde a chegada das crianças até o momento de saída, quando seus pais/responsáveis retornam de sua jornada diária de trabalho. Aqui podemos citar alguns dos momentos que consideramos ter proporcionado prazer e uma aprendizagem significativa.</span><span style="font-family: Calibri;"> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Passeios e trabalhos de pesquisa.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ao planejar as atividades que serão vivenciadas pelas crianças, pensamos em tudo que possa ser prazeroso e ao mesmo tempo educativo e enriquecedor. O trabalho de pesquisa faz parte dessas atividades, pois assim os alunos se confrontam com o objeto em um determinado campo, onde esse passa a não ser mais abstrato, ou seja, deixa de ser apenas ideologia e passa a ser cientificamente conduzido e fundamentado, evitando a incoerência entre os suportes teóricos. De forma que deixa de ser considerado pesquisa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>qualquer ato. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A exemplo, colocamos os educandos frente a uma investigação sobre os tipos de solo, essa teve como primeiro passo a organização com os seguintes materiais: Sacos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>plásticos , pá de jardim, lentes de aumento, peneiras, luvas para proteger as mãos, um recipiente com água, papel para anotações e jornais velhos. Excursionamos os alunos para uma olaria onde estavam organizados<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em grupos de cinco componentes, recolhemos amostras de três tipos de solo: areia, argila e solo humoso, cada grupo recolheu amostras em locais diferentes e foram colocadas nas folhas de jornais.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em sala cada grupo realizou a observação e análise dos solos com auxilio de uma lente de aumento, seguido da anotação de suas observações, tais como: havia algum tipo de vida na amostra? Quais? Haviam raízes ou pedaços de folhas? Como estava a terra analisadas? Qual a cor do solo observado? Que tipo de material observou na coleta? Quais os componentes e características de cada solo? Após o preenchimento da ficha de investigação, partimos para outra pesquisa, nessa utilizamos os solos da coleta uma por vez, água, filtros para café, copos de vidro, colocamos as amostras de solos dentro dos filtros nas mesmas quantidades, e depois despejamos água ao mesmo tempo. As crianças observaram e fizeram relatório do que aconteceu com cada tipo de solo.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em outro momento colocamos esses materiais separados em cima de sacos plásticos e novamente despejamos água em cada um, as crianças observaram como a água se infiltrou e escorreu em cada um deles. Essas observações foram anotadas por cada um dos educandos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ao termino das pesquisas os educandos foram capazes de concluir porque a água das chuvas vai penetrando no solo permeável até encontrar um solo impermeável, e como a água não consegue passar com facilidade, vai se acumulando e forma um lençol d’água, esse por vez encontra uma saída no terreno e forma uma fonte ou nascente, poderão descobrir que os poços são buracos feitos no solo onde se encontra os lençóis d’água mais próximo da superfície.</span></div><div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em outro momento foi possível observarmos que as crianças</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">consideram a Matemática uma disciplina interessante; Por que esta por si já os colocam frente a problematizarão, onde são capazes de fazer associação de um conhecimento novo com conhecimentos anteriores e por que acreditam precisarem compreender os conteúdos por si mesmos, sem o auxílio da professora. Por acreditar que, pelo procedimento dela, todos devem entender ao mesmo tempo, pelo mesmo método de ensino</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nessa perspectiva, acreditamos estarmos utilizando a metodologia da problematização, uma vez que esta difere da concepção clássica de aula baseada na exposição de conteúdos previamente selecionados pelo professor para cada evento educacional. Aqui, os alunos trabalharam colaborativamente na resolução de desafios que foram definidos pelos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>professores . </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os desafios apresentam uma descrição da situação, definem o problema, os pontos-chave mínimos a estudar sobre o problema, os textos, as atividades, os recursos de pesquisa, diversas fontes adicionais para pesquisa garantem a professores e alunos sua importância, por atuar como elo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>articulando todas as disciplinas em prol de novas formas de aprendizagem com outros alunos, com o professor, além de atividades de avaliação, auto-avaliação, priorizando a elaboração textual,por ser este o centro do trabalho que vai garantir ao aluno tornar-se critico e emancipado. Como nos remete parte do texto de Demo.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 6cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Pesquisa é tão importante para o professor e para o aluno, que não se pode colocar como algo ligeiro ou incomum. Exige esmero de análise e definição, seja para evitar dizer que qualquer coisa é pesquisa, ou que pesquisa é algo do outro mundo, inatingível para os mortais. Esta visão implica, naturalmente, uma revisão profunda do perfil docente, bem como de sua formação original, hoje empapada em instrucionismo voraz. Aluno aprende bem com professor que aprende bem (Demo, 2009c) e para tanto saber pesquisar é uma das garantias mais eficazes, ainda que não automática. Embora pesquisa coloque sobre os ombros docentes ainda mais responsabilidades, no fundo é maneira densa de valorizar os professores, no sentido de que tenham oportunidades efetivas de aprender bem, tornarem-se autores, realizarem espírito crítico e autocrítico de qualidade</span><span style="font-family: Calibri;">”<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">De forma que podemos concluir que somente será possível <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>promovermos uma educação de qualidade quando<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>formos capazes de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desenvolver uma aprendizagem de valores e compreensão da dignidade, mediante esforço coletivo do corpo docente, no sentido de implantar na rotina pedagógica situações reais que incentivem à leitura crítica e à produção escrita, onde o</span><span style="font-family: Calibri;"> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">pensar humano deve ser estimulada de maneira a permitir torná-lo criativo, crítico, investigativo; que tenha capacidade lógica, de raciocínio, de interpretação e tradução, que seja livre pelo exercício, com a Metodologia da Problematização, uma vez que ela oportuniza contribuições efetivas às realidades trabalhadas, através da fase de aplicação e prática, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quando os educadores assumem seu compromisso de ação transformadora</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">“O verdadeiro ensino não é aquele que adapta os saberes de uma idade para outra, mais aquele que constrói para cada idade, para cada ciclo da vida um acesso diferente de saber. ”Celso Antunes.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 35.4pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">REFERÊNCIAS</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">BRANDÃO, 1991, p.27 </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Berbel, 1998, p 7</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Berbel, 1995)</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Bordenave</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Celso Antunes, Piaget, Vygotsky, Paulo freire e Maria Montessori em minha sala de aula.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Demo, 2009c</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Fullam(1999) </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Freire, 1983, p. 80</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Gadotti 1998 p 95)</span></i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Google</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Metodologia da problematização ( acrescenter</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Perrenoud(1994,1978)</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Rosemary Batista de Oliveira Gombi, no artigo A</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-13614204403096958542011-03-28T10:44:00.001-07:002011-03-28T12:36:50.767-07:00PROBLEMATIZAÇÃO COMO METOLOGIA DA APRENDIZAGEM - ELLEN NÚBIA<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PROBLEMATIZAÇÃO</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">COMO METOLOGIA DA APRENDIZAGEM</span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ELLEN NÚBIA FEITOSA COSTA DA SILVA</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right; text-indent: 72pt;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">INTRODUÇÃO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 2.5pt 5pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 37.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo o <i>Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa</i>, a palavra <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">problema</span> tem origem no latim <i>problēma, ătis</i>, com o mesmo sentido e adaptação do grego <i>próblēma, atos</i>, significando, o que é proposto, tarefa, questão, assunto controverso, de <i>probállō</i>, lançar, dar o sinal; colocar diante; arremeter, começar uma luta.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 2.5pt 5pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 37.55pt;"><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">Desse modo, nos remetendo aos significados da palavra problema, podemos salientar que utilizar a problematização como metodologia de aprendizagem é uma forma de lançar o aluno diante de uma barreira, uma tarefa para que ele comece uma luta em busca do conhecimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 2.5pt 5pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 37.55pt;"><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">Conhecimento este, que será desenvolvido a partir de um ponto inicial, ou seja, de um problema proposto ao aluno e que por meio de etapas e mecanismos ele irá aprender gradativamente.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 2.5pt 5pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 37.55pt;"><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">O mecanismo principal nesse processo de ensino aprendizagem é sem dúvida o eixo norteador da pesquisa que deve permear o processo do início ao fim. Colocando abaixo, o processo de ensino centrado em respostas prontas e acabadas. Ao contrário disso, na problematização, o aluno em busca de respostas vai elaborando uma teia de conhecimentos que ele mesmo construiu.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 2.5pt 5pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 37.55pt;"><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo DEMO (2010, p. 2) com esta metodologia: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Espera-se incutir nos alunos senso por autonomia e autoria, à medida que conseguem tomar iniciativa e buscar soluções próprias, apresentando-se como capazes de autoria cada vez mais desenvolta.” </i>Para tanto, a pesquisa em todo esse processo é fator essencial e insubstituível.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 2.5pt 5pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 37.55pt;"><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O processo de ensino-aprendizado através da problematização requer também, a postura do professor não como detentor das respostas, mas enquanto mediador e orientador dos caminhos que o aluno irá percorrer em busca de suas próprias soluções. Agindo assim, o professor estará colocando o aluno como centro do processo ao invés de se colocar nessa posição. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 14pt; margin: 2.5pt 5pt 5pt 177.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.25pt;"><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT-BR;">(...) a muitos professores é doloroso<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mudar de posição, porque apreciam dar aula, tem público cativo, disciplinar estudantes, parecer doutores incontestáveis. Se pensarmos, porém, que somos professores para cuidar que o aluno aprenda, nosso foco não pode ser aula ou palco, mas a aprendizagem dos alunos. (DEMO: 2010, p. 3)</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 2.5pt 5pt 5pt 7.1pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 2.5pt 5pt 5pt 7.1pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">O aluno como ponto crucial do processo de aprendizagem representa, também, uma necessidade básica para a metodologia da aprendizagem por problematização.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 14pt; margin: 2.5pt 5pt 5pt 177.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.25pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 14pt; margin: 2.5pt 5pt 5pt 177.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.25pt;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.55pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PESQUISA</span></b></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 49.65pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A pesquisa permeia todas as áreas do conhecimento humano, uma vez que sem ela o conhecimento se torna estático, não se movimenta ou se reinventa.</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 49.65pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ela está presente na nossa vida cotidiana, na vida escolar e acadêmica. Na realidade escolar, entretanto, não da forma como deveria, pois se partimos do pressuposto de que nem a aula e nem o professor podem ser a base da educação, chegamos ao consenso de que a pesquisa deveria ter um lugar de destaque num ambiente de aprendizado. Assim como permeia de forma consistente o universo infantil no dia- a- dia, pois a criança em busca de respostas aos seus questionamentos, remexe aqui e ali, pergunta a um ou<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a outro, até que tenha sua curiosidade satisfeita. </span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 49.65pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A escola é (deveria ser) o local ideal para incentivar e aprofundar esse gosto pela descoberta do conhecimento. Fortalecendo desde as séries iniciais o hábito de pesquisar, coletar informações, registrar conclusões, enfim construir conhecimento passo a passo, ao invés de simplesmente ter que incutir na cabeça do aluno uma vasta coleção de conteúdos sem sentido, pois muitas vezes quando o conhecimento é apenas jogado sobre aluno sem que o mesmo tenha refletido sobre aquilo, não terá sentido, relevância alguma para o aluno, e só causará apatia e desinteresse, porque aquilo que estão a despejando sobre ele não tem um sentido concreto e não faz parte do seu mundo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 49.65pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Segundo DEMO (1996):</span></div><div style="line-height: 11.35pt; margin-left: 177.2pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 11pt;">Até certo ponto, pois, pesquisar e educar são processos coincidentes. Daí segue que o aluno não vai à escola para assistir aula, mas para pesquisa, compreendendo-se por isso que sua tarefa crucial é ser parceiro de trabalho, não ouvinte domesticado. Sem crucificar unilateralmente a aula, esta representa, como regra, a garantia de mediocridade, porque, além de marcantemente ser, no professor, cópia, faz do aluno cópia da cópia. Será essencial desfazer a aula copiada como marca registrada do professor. Deverá perdurar como expediente auxiliar da pesquisa, seja para realizar introduções orientadoras, seja como tática de reordenamento do trabalho, seja como intervenção esporádica etc. Mas não será mais a marca do professor. </span></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 7.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Concordando com esse ponto de vista, temos que considerar o papel do professor como crucial nesse processo rumo à construção do conhecimento por meio da pesquisa, pois de acordo com DEMO:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 176pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Para despertar esse espírito na criança, muita pesquisa e incentivo à elaboração própria de cada aluno. Nesse cenário, a aula tem papel coadjuvante. Indispensável mesmo só é a orientação e o acompanhamento atento do professor. Primeiro, fazendo recuar a aula, porque a aula é bem o signo da instrução, sobretudo a aula meramente expositiva, em que as crianças são obrigadas a assistir, tomar notas e fazer provas. Se você olhar bem, aí não ocorre nenhuma educação. Agora, se a criança também é levada a buscar seu material, a fazer sua elaboração, a se expressar argumentando, a buscar fundamentar o que diz, a fazer uma crítica ao que vê e lê, aí ela vai amanhecendo como sujeito capaz de ter uma proposta própria. Isso é o que queria, na verdade, Piaget. Ele sempre disse que a criança é um grande pesquisador: é curiosa, quer ver as coisas, quebra os brinquedos para ver o que tem lá dentro, pergunta muito. A escola é que, não sabendo disso, abafa essa vontade de conhecer que a criança tem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt 7.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 7.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Desse modo, podemos dizer que a escola da forma como se encontra organizada atualmente, com suas aulas essencialmente tradicionais, suprimi no aluno a inerente vontade de pesquisar. Uma vez que já despeja tudo, sem que ele faça o menor esforço em busca de qualquer conhecimento. Para se dar bem basta que estude o que foi apresentado pelo professor e alcance a média estabelecida por sua escola. Não lhe é exigido que reflita ou questione apenas que aprenda o conteúdo estabelecido pelo currículo. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 7.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A aprendizagem através da problematização vem justamente quebrar esse paradigma, pois irá exigir do aluno qualidades que a aula tradicional não almeja, resgatando no aluno a necessidade real de aprender por meio do seu esforço em pesquisar e elaborar conhecimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ATUAÇÃO DOCENTE</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Todos os esforços pedagógicos dentro da escola atual se organizam para o repasse dos conteúdos exigidos pelo currículo. Currículo este muitas vezes descontextualizado da realidade dos alunos. Segue-se o cronograma das aulas, quase sempre determinando o tempo exato que se levará com este ou aquele conteúdo, sem levar em consideração o tempo necessário para a aprendizagem dos alunos. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O mais importante na concepção pedagógica que prevalece em nossas escolas são as aulas cronometradas e divididas em áreas de conhecimento: matemática, português, história, etc., sem muita interdisciplinaridade. Sendo assim, compreendemos onde se encontra grande parte do fracasso. Talvez esta postura pedagógica tenha funcionado em outros tempos, mas na contemporaneidade esta prática não funciona mais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Uma concepção educativa que favoreça o aprender considera em primeiro lugar, a aprendizagem dos alunos de acordo com a época em que vivem, ou seja, articulada com o presente e não com o passado. Se vivemos na era tecnológica da comunicação virtual, como podemos mediar a aprendizagem usando como ferramenta principal a oralidade do professor em reproduzir o conhecimento historicamente acumulado? Muitas vezes se norteando principalmente através de livros didáticos elaborados por pessoas que desconhecem a realidade vivida por aquele grupo de alunos, tudo isso frente à passividade do aluno em ouvir e de alguma forma conseguir captar esses conhecimentos para usá-los apenas para a obtenção de notas nas provas bimestrais. Temos que considerar também que o conhecimento não pode ser repassado como se fosse um fardo que o professor carrega de um lado para o outro e vai despejando um pouco hoje, mais um pouco na próxima aula, até ter descarregado tudo em cima dos alunos. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O conhecimento para ter significado deve ser elaborado e reelaborado pelos sujeitos do processo educativo para uma busca constante de construção e problematização do que se aprende Empapuçar-se com conteúdos fragmentados e sem sentido real só serve para desestimular a aprendizagem, pois muitos conteúdos não fazem sentido algum, não dizem nada ao aluno e por isso muitas vezes eles perguntam por que tem que aprender isso ou aquilo, uma vez que não conseguem ver um sentido prático no que estar sendo repassado.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A mudança para uma educação capaz de fazer os alunos aprenderem deve ser radical e permear todas as estruturas do processo educativo. A começar pelo currículo que não pode ser um programa fechado com conhecimentos estabilizados, mas sim um instrumento flexível em constante construção que coloque o aluno e sua aprendizagem em primeiro lugar e não a ênfase nos conteúdos. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para aprender bem nossos alunos precisam de um ambiente renovado em que sua função primordial não é ouvir, pois já sabemos que essa premissa só tem nos levado ao fracasso. O ambiente deve ser de pesquisa e elaboração de conhecimentos, através da participação, da motivação, da interação e do uso de tecnologias do nosso tempo. Nada mais familiar ao aluno do que aprender com a ajuda de ferramentas do seu cotidiano, como por exemplo, o computador, os jogos eletrônicos e a internet. </span></div><div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Como professores, temos que observar, pesquisar e construir formas de fazer com que o aluno aprenda <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e isso depende das peculiaridades de cada aluno, de cada turma, não adianta tentar padronizá-los, pois o que pode dar certo com certos alunos, pode não dar com outros.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Todos os aspectos da dinâmica educativa são importantes, mas a atuação do profissional da educação é primordial, pois ele é o “cuidador” da aprendizagem dos alunos e para que haja boa aprendizagem é essencial à qualidade do trabalho docente. Em outras palavras, para que o professor seja capaz de fazer o aluno aprender bem, ele também tem que aprender e reaprender constantemente. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Além de dominar o conhecimento, tem que ser capaz de transformá-lo, de construí-lo e reconstruí-lo. Desse modo, para desempenhar bem seu papel deve colocar-se como um incansável pesquisador. Pesquisador de conhecimentos, de suas práticas pedagógicas, de sua realidade e da realidade de seus alunos, dos processos de aprendizagem, enfim muitas são as investigações pertinentes ao docente, ou seja, tem que voltar sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“prática educativa para a pesquisa e assumir-se como sujeito capaz de investigar, questionar e construir/reconstruir com base na pesquisa e elaboração própria” </i>(DEMO: 1994).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 54pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O professor deve colocar o aluno como figura central do processo educativo e não as aulas e os conteúdos, sem esquecer que sua mediação é fundamental para a boa aprendizagem, pois bom professor é aquele que consegue através de sua intervenção que o aluno aprenda bem. Entretanto, para que isso aconteça, ele tem que ter uma boa formação, valorização profissional e motivação para o trabalho.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Percebe-se, então que a educação precisa ser melhorada quanto à prática docente, pois a atuação do profissional é primordial, ele é o cuidador da aprendizagem das crianças. O mediador da aprendizagem deve colocar a criança como sujeito central do processo educativo, vendo-os como aprendizes que utilizam diferentes argumentos e linguagens para expressar o que querem dizer, tendo idéias sobre aquilo que buscam. Para (Demo: 2008) <i style="mso-bidi-font-style: normal;">”O professor não é definido pela aula, mas pela sua capacidade de aprender e de fazer o aluno aprender”. </i>Por esse motivo como orientador de aprendizagem o professor também precisa ter a pesquisa como realidade cotidiana no seu fazer pedagógico, pois é um dos componentes necessários para sua formação e para fazer o aluno aprender. Afinal como ele poderá trabalhar com uma metodologia de problematização se ele mesmo não for familiarizado com a pesquisa? </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É de suma importância, o professor pesquisar, buscando novas idéias, novas metodologias, novas formas de motivação para que o aluno tenha vontade de aprender<strong><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">. Sendo relevante que ele </span></strong>traga novidades, que varie seus métodos de organizar o processo de ensino-aprendizagem e que se doe de corpo e alma, se envolvendo emocionalmente com a aprendizagem do aluno.</span></div><div class="ecxmsonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>VASCONCELOS (2004) ressalta que:</span></div><div class="ecxmsonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 177pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 11pt;">Para se fazer educação numa perspectiva dialética é necessária a opção, o compromisso do educador com uma causa, que deve ser assumida pelo ser inteiro, razão e emoção, de modo que, ao se unir à coletividade nesta luta, tenha clareza teórica e o seu desejo esteja com efeito, aí presente. </span></div><div class="ecxmsonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="ecxmsonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">O profissional da educação, neste sentido, necessita está ativo, pesquisando, buscando e reelaborando com freqüência seu conhecimento e sua prática profissional, para que o aluno sinta-se motivado a tornar-se pesquisador e criador de suas próprias elaborações. Uma vez que segundo VIGOTSKY (1991): <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o pensamento é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, interesses e emoções” </i>(p. 101). Ainda segundo BOCK (1999):</span></div><div class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 177pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 11pt;">A motivação é o processo que mobiliza o organismo para a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente e o objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação está sempre um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, uma vontade ou uma predisposição para agir. (p. 121)</span></div><div class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 177pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="ecxmsonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para conseguir a motivação necessária a aprendizagem, o educador precisa inovar seus tempos de estudos colocando problematizações que chamem a atenção dos educandos e façam com que eles mesmos descubram as soluções. Desenvolvendo neles: criatividade, participação, argumentação, pensamento crítico e as habilidades necessárias para o assunto em estudo. </span></div><div class="ecxmsonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Sendo assim, de suma importância, que o professor contextualizado com uma metodologia de aprendizagem baseada na problematização, ajude o aluno a pensar e a questionar, para que ele possa evoluir de uma consciência ingênua da realidade para uma consciência crítica do mundo que o rodeia.</span></div><div class="ecxmsonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Para tanto, como já colocamos anteriormente, terá que se prover de tecnologias atuais que motivem o aluno, uma vez que fazem parte de sua realidade. Vamos tomar como exemplo, os jogos eletrônicos. Atualmente é difícil encontramos uma criança que não tenha tido contato com esse tipo de distração, o que o torna objeto de estudos e de muitas controvérsias. Mas o incontestável é a atração e o gosto das crianças atuais por esse tipo de brincadeira. O professor antenado e preocupado com a motivação do aluno poderá abrir mão dessa tecnologia para trabalhar com jogos de aprendizagem on-line que colocará o aluno em busca do conhecimento através do contato com a realidade deles.</span></div><div class="ecxmsonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">4.<span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O ALUNO COMO PESQUISADOR </span></b></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A educação contemporânea não deve se limitar a formar alunos reprodutores de conhecimento como temos visto, e sim se ater em transformar os sujeitos em atores críticos e participativos, conscientes de seu papel na sociedade. Construir conhecimento através da pesquisa e seleção de informações se tornou essencial para a sociedade atual.</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para tanto, problematização como metodologia de aprendizagem, desenvolve nos alunos a formação de autonomia, autoria, capacidade de solução de problemas e a habilidade crítica. Para DEMO (1994): <b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Prática educativa para pesquisa é assumir-se como sujeito capaz de investigar, questionar e construir/reconstruir com base na pesquisa e elaboração própria”</i><b>.</b></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sendo assim, o conhecimento para ter significado deve ser elaborado e reelaborado pelos sujeitos do processo educativo para uma busca constante de construção e problematização do que se aprende. Empapuçar-se com conteúdos fragmentados e sem sentido real só serve para desestimular a aprendizagem, pois muitos conteúdos não fazem sentido algum. </span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aprender hoje é buscar, comparar, pesquisar, produzir, comunicar. Só a aprendizagem viva e motivadora ajuda o aluno a progredir.</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nesse sentido, o aluno como pesquisador e construtor de sua aprendizagem deixa de ser mero coadjuvante do processo para se efetivar como ator principal, o que sem dúvida irá refletir na sua vida como um todo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">5.<span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">CONCLUSÃO</span></b></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A meta principal da educação de hoje deveria ser formar alunos autores de suas próprias histórias, pois a </span><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-style: italic;">criança é um ser em evolução e, portanto, muito ávida a aprender. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-style: italic;">Pensado dessa maneira, em cada etapa de aprendizagem o aluno deve entrar em contato com novas possilbildades de contrução do conhecimento que nunca deve se estagnar. Entretanto quando observamos os currículos atuais podemos ver que o conhecimento a que os alunos se deparam é estático. Estático, no sentido de que não há construção de conhecimento algum, somente reprodução. O aluno quase nunca é colocado a questionar ou a buscar novas respostas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Baseando-se nesta realidade vigente, é que como mediadores da aprendizagem, precisamos voltar nossos olhares para diversos aspectos intrínsecos à educação formal que aí está, afinal ensinar não é apenas falar e aprender não é apenas escutar, dinâmica predominante na maioria das realidades educacionais<i style="mso-bidi-font-style: normal;">.</i> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sendo assim, precisamos desenvolver modelos de aprendizagem que levem em conta a criança como sujeito capaz de sentir e pensar o mundo de um jeito próprio. DEMO (1996) coloca que devemos levar “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">para as escolas uma aprendizagem por problematização, que favoreça claramente a prática da pesquisa como princípio educativo”. </i></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Desse modo,</span></i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> a prática de pesquisa deve ser inserida na realidade dos alunos, e para isso acontecer cabe ao mediador inovar suas metodologias com um processo participativo de pesquisa, exigindo fundamentação teórica, capacidade de solução de problemas, habilidade crítica, organização produtiva do trabalho.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Contudo sabemos que a aprendizagem é um processo que se estende por toda a vida, uma vez que estamos em busca de novos conhecimentos e novas atitudes, desenvolvendo idéias e opiniões. Entretanto, o principal objetivo é desenvolver a capacidade do sujeito em processo de aprendizagem, permitindo sua argumentação e compreensão na elaboração de seus trabalhos. Para tanto, o mediador da aprendizagem precisa saber cuidar para que o aluno se desenvolva como ser humano, aprendiz e acadêmico, abrindo-lhe um leque infinito de oportunidades.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: PT-BR;">HOUAISS, Antonio.</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; text-transform: uppercase;"> </span></i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: PT-BR;">Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa</span></b><span style="color: #231f20; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-language: PT-BR;">. </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; text-transform: uppercase;">2001.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">BOCK, Ana m. Bahia (org.).<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia</b>. São Paulo: Saraiva, 1999.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="demo2" style="line-height: 150%; margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial;">DEMO, P. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ser Professor é cuidar que o aluno aprenda</b>. Porto Alegre: Mediação, 2004.</span></span></div><div class="demo2" style="margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm; text-indent: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">_________. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Metodologia para quem quer Aprender.</b> São Paulo: Atlas, 2008.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-transform: uppercase;">__________</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pesquisa e construção do conhecimento</b>. Rio de Janeiro: Templo Brasileiro, 1994.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">___________. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Educar pela pesquisa</b>. São Paulo: Autores Associados, 1996.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Entrevista com Pedro Demo. Disponível em </span><a href="http://www.educacional.com.br/"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="color: blue;">www.educacional.com.br</span></span></i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-transform: uppercase;">.</span></i><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-transform: uppercase;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Acesso em</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></i><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-transform: uppercase;">19/03/2011.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">VYGOTSKY, L. S. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pensamento e linguagem</b>. São Paulo: Martins Fontes, 1993.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-21573244062642280102011-03-28T07:24:00.001-07:002011-03-28T12:33:27.822-07:00A PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM - Maria<div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">A PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM</span></span></b></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 177pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma;">Maria Araujo Neta (2011)</span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma;">É importante utilizar a problematização como metodologia dos planos educacionais visando a aprendizagem dos estudantes, de modo que o docente não entregue nada pronto para os mesmos, mas oriente e facilite para que eles encontrem as soluções necessárias.</span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma;">Demo nos diz que esta metodologia conjuga dois vetores, vejamos:</span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.45pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">Quando bem posta, a aprendizagem por problematização conjuga dois vetores fundamentais frente ao desafio de produzir conhecimento com autoria e autonomia: i) de um lado, dar conta de conteúdos curriculares previstos, sem, porém tratá-los como camisa de força; ii) cuidar do desenvolvimento de habilidades voltadas para a reconstrução constante dos conteúdos, como referência fundamental da formação permanente, para a vida. Supõe-se, pois, que se deixe de lado a obsessão curricular, entendida esta como sentir-se “obrigado” a “repassar” tudo, embora não caiba, jamais, abandonar o tratamento de conteúdos. (DEMO, 2010).</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vemos que as metodologias utilizadas pelo educador não devem se prender aos conteúdos curriculares, mas, se preocupar em reconstruí-los de forma que ajude os aprendizes a pensarem com autonomia e autoria, ou seja, em vez de passar conhecimentos, problematizar o que se quer passar fazendo com que os mesmos descubram por eles mesmos o que deve ser aprendido, reconstruído ao acrescentado.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">RECONSTRUÇÃO DOS CONTEÚDOS ATRAVÉS DA PROBLEMATIZAÇÃO</span></span></b></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sabemos que o docente não pode deixar de lado os conteúdos curriculares previstos, eles são necessários, porém o mesmo não precisa seguir tudo ao pé da letra e nem seguir apenas uma referencia didática, pois, pode muito bem buscar outras fontes, procurando reconstruir os conteúdos, fazendo com que correspondam com a realidade, com as necessidades atuais, utilizando assim a problematização para que os discentes se empenhem em buscar compreender o que faz parte do currículo escolar.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Demo acresce que:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">Aprende-se a ler (contraler), procurando desvendar significados de tal sorte que possam ser reconstruídos no contexto do problema a ser elucidado. Aprende-se a arguir coletivamente, com o intuito de chegar a plataformas de sentido compartilhado. Aprende-se a duvidar, sobretudo a questionar. Este horizonte facilmente é definido como “construtivista”, reportando-se à importante obra de Piaget. Mas não se trata de filiação linear, até porque não cabe no construtivismo (é tese central que ele mesmo precisa ser reconstruído). Mas certamente tem o mérito de propugnar por estilos ativos, participativos, reconstrutivos de aprendizagem, que são tanto melhor exercidos em ambientes problematizadores centrados nos alunos. (DEMO, 2010)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com isto notamos que ler, pesquisar, questionar, problematizar, reconstruir é uma missão que deve ser praticada por todos principalmente pelos docentes, pois se os mesmos as exercerem certamente contribuirão para que os discentes também as exerçam. Logo, o profissional da aprendizagem ao se centrar no aprendiz procurará contextualizar conteúdos que as vezes em seus recursos didáticos constam apenas exemplos distantes da realidade dos aprendizes, mas para que seja feito isto é necessário praticar o que foi citado. </span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sobre isto Schmidt acresce que a aprendizagem por problematização acontece com:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">“i) análise inicial do problema apresentado e ativação do conhecimento prévio já disponível em grupo; ii) reestruturação do conhecimento, no sentido de reconstruir estratégias que deem conta do desafio; iii) construção social do conhecimento, contando com a participação do grupo; iv) aprendizagem contextualizada (situada), procurando-se sempre encaixar em situações concretas da vida dos estudantes; v) instigação da curiosidade face a desafio complexo instigante, mobilizando as energias de todos para um fim coletivo. (Schmidt, 1993)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span>Deste modo, um tipo de análise inicial que pode ser feita pelo profissional da aprendizagem é analisar a realidade que cada aprendiz leva para a escola, logo seu primeiro desafio será conseguir problematizar conteúdos partindo desta primeira leitura de modo que seja desenvolvido o desempenho dos mesmos, lembrando que faz parte desta metodologia trabalhar de forma interdisciplinar. Ademais, como foi abordado antes, vai ser necessário reconstruir estratégias de forma que os educandos também se responsabilizem com a construção da aprendizagem.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Do mesmo modo o profissional da aprendizagem ao praticar esta metodologia vai promover trabalhos em grupos interdisciplinares, até mesmo utilizando jogos que despertem interesse e desafio aos aprendizes. Porém, qualquer que seja o trabalho realizado em equipe, deve ser analisado pelo docente, as diferentes visões dos estudantes e suas diversas formas de encontrar soluções para os problemas promovidos. Mas, quando o professor promover um problema ou atividade para a turma encontrar a solução individualmente, será importante que ele promova um momento de socialização, pois, isto certamente fará com que o estudante se empenhe mais e sinta-se importante de ver seu trabalho divulgado. Por exemplo, se uma educadora de uma turma do 1° ano do Ensino Fundamental estiver trabalhando as formas geométricas, pode solicitar às crianças que as utilizem para criarem desenhos que chamamos de tangram, esta atividade certamente estimulará a criatividade, a percepção, o questionamento e o raciocínio lógico. Em seguida, quando todos terminarem, poderá pedir que as crianças socializem seus desenhos com os colegas e partilhem quais as dificuldades encontradas, logo depois é aconselhável ter um local para deixar as produções expostas por alguns dias, para que a turma continue observando as diversas formas de utilizar as formas geométricas para formar figuras. </span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma;">Além disso, o educador pode contextualizar o que foi aprendido fazendo com que os aprendizes observem ao seu redor tudo o que contem as formas estudadas, fazendo com que digam até mesmo o que eles utilizam que tem o formato destas figuras. Em outras palavras esta contextualização ajudará os estudantes a construírem significações ao que aprendem na escola.</span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com isto, vemos que a problematização pode se tornar o fio condutor da reconstrução dos conteúdos para que o docente desenvolva atividades que encaminhem os estudantes para construir seu próprio conhecimento.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">PROBLEMATIZAR PARA CONSTRIBUIR COM A AUTORIA E AUTONOMIA</span></span></b></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A ação de problematizar contribui bastante com a autoria e autonomia dos aprendizes, logo quando o docente for problematizar deve ter objetivos definidos do que se deseja alcançar dos discentes. Lembrando que Berbel (1999, p. xiv) esclarece que o papel do educador é de “mediador entre o mundo e o ser humano, buscando o seu desenvolvimento, certamente encontra na Metodologia da Problematização um importante auxílio para concretizar seu permanente movimento de busca”.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Isto mostra que a metodologia da problematização está se tornando cada vez mais essencial como prática para construir aprendizagem e que autoria e autonomia têm que acontecer não só na vida dos discentes, mas principalmente na do docente, sendo que Berbel ainda acresce que:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">“Aplicando a Metodologia da Problematização para aprender algo relativo a um problema de ensino ou de aprendizagem, o professor encontra com certeza a solução e oferece isso para estimular também os alunos a encontrarem a solução”. (BERBEL, 1999, P. 21)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A maioria das vezes o grande problema do educador é ajudar o educando a aprender e por vezes encontra muitos discentes com dificuldades de aprendizagem, então nestes casos o professor deve buscar maneiras de conhecer cada aprendiz, ajudando-os superarem as dificuldades. Já outras vezes o grande problema do educador é ter em mãos os equipamentos das novas tecnologias para inovar, desafiar e acompanhar o que o aprendiz já experimenta e se interessa, mas que muitas vezes por caminhos que não levam a uma aprendizagem significativa.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Hoje em dia vemos que:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="demo" style="line-height: 150%; margin: 0cm 14.2pt 0pt 106.2pt; text-indent: 0cm;"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;">A atração por videogames se deve, em grande parte, ao fato de que são um “problema” envolvente, mesmo que muito difícil. É interessante observar que os jogadores querem problema difícil, quase desesperadores, alegando que o desafio é que os move (Gee, 2008). </span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em relação a isto existe uma grande preocupação quando nos questionamos: Por que os programas de televisão, a internet e os jogos envolvem muito mais os estudantes do que os momentos de estudo nas escolas? O que falta no ambiente escolar para envolver, evitar a dispersão e o desinteresse de alguns aprendizes? Será se é falta de inovação e desafio para eles? Ou será que o docente ainda não encontrou os recursos, a capacitação e as metodologias para isto se realizar? Muitas vezes o educador recebe recursos e propostas brilhantes, mas na hora de colocar em prática encontra muitos desafios que talvez dificultem apresentar o que se almeja, porém, as exigências para que o mesmo realize sua missão, vão continuar aumentando.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>E nesse sentido, o profissional da aprendizagem deve tomar o cuidado de não manipular os aprendizes, mas estimulá-los, promovendo desafios que levem a pensar, que conduzam a autoria e a autonomia, pois quando o ser humano “constrói conhecimento ele se constrói”.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Visto que, Berbel, diz que:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">“Há que se entender também que, pelo fato de o professor não expor as informações não significa que o aluno aprenda sozinho, como muitas pessoas comentam inadivertidamente, quando se referem a inovações metodológicas no ensino. Pelo contrário, o papel do professor é intensificado, na clareza da condução e no acompanhamento contínuo do processo, para que o aluno realmente aprenda e se desenvolva, incluindo-se todas as providências que devem ser tomadas nessa direção”. (BERBEL, 1999, P. 195)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sendo assim, o docente deve lembrar que ele não precisa entregar nada pronto, porém, não pode deixar de mediar, ajudar os aprendizes a compreendem o que for proposto nos momentos de estudo, dando sempre espaço para que eles dêem suas opiniões e tirem suas dúvidas.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como diz Pedro Demo:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">A aprendizagem por problematização requer este olhar “político”, bastando que se visualizem os problemas como complexos e não lineares, exigindo negociação cuidadosa, comportamento ético, trato adequado das ambiguidades, respeito a argumentos alheios, negociação de significados e assim por diante. (DEMO, 2010)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Realmente, percebemos que na aplicação desta metodologia da problematização, deve haver o que foi citado, dando especial atenção à negociação que se faltar pode correr o risco de não haver democracia, logo deve sempre ser aberto espaço para argumentação, sendo que os argumentos alheios devem sempre ser respeitados, porém se não forem adequados ou corretos é necessário saber corrigir de modo ético, fazendo com que haja compreensão do que se pretende alcançar. Isto deve acontecer, pois, normalmente quando as pessoas se deparam com algo que para elas são um problema é porque não sabem como resolver o mesmo, porque se soubessem não seria problema para as mesmas, então por esta razão também é importante que durante as argumentações exista questionamentos que levem a fazer pensar.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nesse sentido, toda esta problematização deve conduzir a autoria com autonomia, porém sabemos que os aprendizes quando começam a ir para a escola, consideram ler e escrever um problema, uma dificuldade e o profissional da aprendizagem deve ajudar os mesmos a encararem o que para eles é um problema de forma que eles sintam necessidade, interesse, que vejam o sentido, a importância deles aprenderem a resolverem este “problema” praticando a leitura e a escrita sem se sentirem obrigados.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Berbel mostra que “Paulo Freire acreditava na capacidade criadora de todos os seres humanos, mesmo o mais alienado. O mais alienado dos homens tem um potencial criador com ele e se ele não o faz é por falta de oportunidades, por falta de condições” (BERBEL,1999,p.15). E é isso que também o docente deve acreditar dando oportunidade para cada discente criar e escrever com autonomia. Logo os momentos de estudos devem favorecer a atuação dos estudantes, oferecendo oportunidades deles decidirem o que fazer, o que elaborar e não simplesmente sempre acharem tudo pronto. Porém, é bom ressaltar que:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">“Os espaços de autonomia do professor para decisão das formas de trabalhar com seus alunos constituem a grande oportunidade de experimentar a Metodologia da Problematização e temos certeza que se estiverem atentos aos resultados, sentir-se-ão estimulados a novas aplicações” (Berbel, 1999, p.196)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em virtude disto podemos analisar o quanto esta metodologia deve fazer parte do planejamento do docente, pois a aplicando estará ajudando a si mesmo e ao mesmo tempo estará contribuindo com um ambiente de aprendizagem promovedor de autoria e autonomia.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">PROBLEMATIZAÇÃO FAVORECEDORA DA PESQUISA</span></span></b></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></b>Quando uma problematização desperta o interesse dos estudantes ela favorece a busca pela pesquisa para que os mesmos possam encontrar soluções para os problemas com que se deparam, o que resgata o prazer de aprender e a satisfação do educador em mediar este processo.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Demo diz sobre o que o professor deve construir:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">“Papel do professor é montar o design pedagógico: construir oportunidade de aprender através de problematizações inteligentes, provocativas, instigantes, esperando que os alunos se envolvam de verdade e se descubram como pesquisadores” (DEMO, 2010)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></b>Vemos assim, que o profissional da aprendizagem precisa sempre construir desafios envolventes que perpasse pelas produções dos aprendizes, de forma que ele também seja pesquisador para se tornar autor e autônomo de suas práticas pedagógicas, que também poderão ajudar os aprendizes a se envolverem com a pesquisa, o que consequentemente exigirá esforço e interesse, para adquirir novos saberes.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Demo ainda complementa que:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">“... é interessante o reconhecimento generalizado de que aprender bem exige pesquisa. A própria noção de “problema” também acarreta pesquisa, como estratégia para dar conta de algo de que não se tem ideia clara, mas pode-se montar ideia apropriada num processo sistemático e bem conduzido de pesquisa. Ao mesmo tempo, pesquisa sugere formação de autonomia e autoria, à medida que o estudante toma iniciativa e assume o compromisso de ir até ao fim. (DEMO, 2010)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>De fato uma aprendizagem significativa exige pesquisa e pesquisar colabora com a resolução de problemas e esta pratica deve ser exercida constantemente o que ajudará o ser humano a construir autonomia, autoria e aprendizagem.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma;">Percebemos que a internet tem se tornado a fonte mais utilizada para pesquisar, porém existem muitos outros meios, como livros, revistas, jornais e a própria realidade que sempre deve ser observada. Logo pesquisar é um momento de investigar, encontrar teorias que colaborem para encontrar informações que ajudem nas soluções de problemas, sendo que é importante que existam bibliotecas e laboratórios de informática nas escolas para que os estudantes acessem e facilitem suas pesquisas. A biblioteca como o laboratório de informática são ótimos recursos para pesquisa que muitas escolas possuem, mas que em algumas pesquisas vemos que os estudantes fazem pouco acesso, sendo que esses recursos devem servir como apoio, para os aprendizes encontrarem as informações de que precisam, para despertar o gosto pela leitura, elaboração e reconstrução de conhecimentos.</span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Naturalmente, pesquisar faz com que a pessoa colete informações e consiga interpretar assuntos e encontrar respostas para problemas propostos, ou seja, esta ação contribui para ampliar conhecimentos. E em virtude disto o professor tem que buscar despertar nos estudantes a satisfação de pesquisar, de perceber que é uma maneira de adquirir novos conhecimentos e a se desenvolver intelectualmente. Isto é, estudar leva o estudante a desenvolve-se em todos os níveis, logo a pesquisa realizada na escola deve servir para que o mesmo consiga não só resolver problemas sugeridos pelos docentes, mas também a resolver problemas concretos da vida, pois uma grande missão que o ambiente escolar, como o familiar carece e necessita praticar é preparar o ser humano para viver a vida com sabedoria.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pádua mostra como a pesquisa é importante nesta metodologia:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify;"><span style="color: windowtext; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">“Tomada num sentido amplo, pesquisa é toda atividade voltada para a solução de problemas; como atividade de busca, indagação, investigação; inquirição da realidade é a atividade que vai nos permitir, no âmbito da ciência, elaborar um conhecimento, ou um conjunto de conhecimentos, que nos auxilie na compreensão desta realidade e nos oriente em nossas ações” (PÁDUA, 1997)</span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="color: windowtext;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Isso mostra o quanto a pesquisa pode nos orientar, colaborar para compreendermos a nossa realidade, nos tornar criativos, através dela podemos coletar dados que poderão explicar a nossas buscas, porém talvez nunca encontraremos tudo que precisamos, pois Demo (2010), salienta que “</span><span style="color: #2a2a2a;">nunca damos conta, por completo, de problemas complexos, porque não admitem solução final. Resolver problemas implica criar outros, indefinidamente toda pesquisa chama mais outra, indefinidamente” por isso a pesquisa tem que se tornar um hábito em nossas vidas para tentarmos compreender o que faz parte da nossa realidade.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Além disso, Pedro Demo complementa que:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">“Um dos traços mais importantes da aprendizagem por problematização é o desenho de um processo participativo de pesquisa, exigindo fundamentação teórica, capacidade de solução de problemas, habilidade crítica, organização produtiva do trabalho. De fato, pesquisa detém, normalmente, a expectativa de confrontar-se com algum problema considerado relevante e que se quer desvendar”. (DEMO, 2010)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Então é importante que os docentes preparem problematizações para que os discentes pesquisem, procurem fundamentações que contribuam com a habilidade crítica, obtenção da organização produtiva do trabalho, com o desenvolvimento da autonomia, autoria e aprendizagem.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Times-Roman; mso-bidi-font-family: Times-Roman;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">CONCLUSÃO</span></span></span></b></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Times-Roman; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Times-Roman; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Portanto, problematizar é um novo desafio aos profissionais da aprendizagem, sendo que pesquisar torna-se um ponto de partida nesta metodologia em que o profissional da aprendizagem deve ser mediador dos aprendizes que neste processo devem se tornar pesquisadores, autônomos, autores e reconstrutores.</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Lembrando que Berbel mostra que:</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">“O desafio maior, no entanto, está na mudança de postura educacional que esta metodologia requer. Uma das grandes alterações é de que o professor ou grupo de professores deverão passar de informadores para provocadores da busca de informação. Outro aspecto consiste em que grande quantidade de conteúdos trabalhados deve dar lugar à quantidade das aprendizagens desenvolvidas, já que serão baseadas em significados profundos das relações entre teoria e a prática, partindo do concreto vivido e não do abstrato longínquo”. (BERBEL, 1999, P. 194)</span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste sentido, os professores devem reconstruir os conteúdos curriculares, contemplando o contexto social, para desenvolver nos estudantes a busca pela informação, através da pesquisa e significação do que deve ser estudado, desenvolvendo o que foi aprendido no seu cotidiano, assim sendo, a prática desta metodologia deve ajudar o aprendiz a pensar, agir, refletir e criar. Por isso o docente deve acreditar que a problematização é uma metodologia que proporciona aprendizagem, tanto para ele mesmo, como para seus discentes.</span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;">REFERÊNCIAS:</span></span></b></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma;">BERBEL, Neusi Aparecida Narvas. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Metodologia da problematização:</i> Fundamentos e Aplicações. Londrina. Editora EDUEL, 1999.</span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma;">DEMO, Pedro. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Aprendizagem por problematização.</i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Disponível em: http://pedrodemo.blog.uol.com.br/ Acesso em 14 de mar. 2011</span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-family: Times-Roman; mso-bidi-font-family: Times-Roman;">PÁDUA, E. M. M. </span><i>Metodologia da pesquisa:</i></span><i><span style="font-family: 'Times-Italic','serif'; mso-bidi-font-family: Times-Italic;"> </span></i><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-family: Times-Roman; mso-bidi-font-family: Times-Roman;">abordagem teórico-prática. 2. ed. São Paulo: Papirus, 1997.</span><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"></span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a;"><span style="font-family: Tahoma;"><span class="citation"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">SCHMIDT, H.G. 1993. </span></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Foundations of problem-based learning:</i><span class="citation"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"> some explanatory notes". <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Medical Education</span> <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">27</span> (5): 422–432.</span></span><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"></span></span></span></div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="arial" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-77728350321350808252011-03-28T07:13:00.001-07:002011-03-28T12:30:41.499-07:00Problematizar uma Conquista para a Educação. Carmem Lúcia<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Problematizar uma Conquista para a Educação.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 212.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Carmem Lúcia Marinho Parreão</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 276.0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Introdução</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Quando se fala em problematizar vem logo a nossa cabeça à ideia de que devemos pensar em como orientar uma aprendizagem voltada para o ser que pensa, cria, recria e está sintonizado com o mundo e com as novas tecnologias. Sabendo que alunos e professores não gostam de pensar, costumam querer tudo pronto é mesmo um desafio organizar aulas fundamentadas em situações problemas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Uma maneira bem interessante de problematizar os momentos de estudo e nos voltarmos para o trabalho com situações problemas tendo como base o Arco de Maguerez e o método de alfabetização de Freire, podendo assim partir de um problema encontrado na escola, na sala de estudo e até mesmo na sociedade, levando assim o aluno a pensar e a buscar maneiras diversas para solucionar determinado problema sem está dando pistas ou até mesmo nos colocando a frente para apontar caminhos, devemos deixar que o aluno encontre os diversos caminhos para solucionar os problemas, podendo assim refletir sobre os mesmos, pois o papel “crucial do professor” é cuidar da aprendizagem dos alunos os colocando como centro desse processo como afirma: DEMO (2010) “A aprendizagem deve está centrada no aluno é esta deve ser preocupação crucial do professor”.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A aprendizagem por problematizacão visa o ser que pensa que busca ser autor e que é capaz de assumir responsabilidade com o trabalho de pesquisa individual e em grupo, mas é necessário que o professor deixe os alunos caminharem com suas próprias pernas construindo assim uma aprendizagem significativa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Pois segundo Demo (2001, p.48) “a mente humana não armazena propriamente dados e informações,mas o processa reconstrói redimensionando,revelando sempre a atividade de sujeito capaz de interpretação própria.” O aluno deve sempre está sempre pesquisando, lendo e produzindo para que não sejam meramente reprodutores, mas sim autores da sua própria aprendizagem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Como problematizar com a ajuda das tecnologias tendo como ponto crucial a pesquisa?</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">As tecnologias hoje são as portas de entrada para a aprendizagem dos nossos alunos é necessário que educadores saibam utilizar - lá como uma grande aliada no processo de construção do conhecimento, em muitos casos o professor ainda não domina as tecnologias impossibilitando o manuseio dessa técnica em sua sala de aula, estando assim contribuindo de forma negativa no processo de orientação e desenvolvimento criativo dos alunos. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O profissional da educação deve buscar aliar problematizacão, pesquisa e elaboração própria levando o aluno a se tornar sujeito crítico, autônomos e construtores de conhecimento próprio. Quando falamos em tecnologias devemos apontar os benefícios e os malefícios que ela traz as nossas crianças, quando bem utilizada pode contribuir para pesquisas riquíssimas e elaborações próprias bem fundamentadas, sem deixar de falar nos bons videogames que trabalha o raciocínio rápido e lógico, motivando a criança a resolver os diversos desafios que surgem nos jogos de forma bem problematizada, contribuindo para que as mesmas resolvam os problemas da vida e de seu dia a dia, como podemos conferir nas palavras de (Demo2010) “Na vida real aparecem continuamente problemas que nos perturbam a ponto de, no primeiro momento, não sabemos para onde ir”. Quando a criança é levada a pensar e resolver situações problemas, os problemas que surgem em sua vida serão solucionados facilmente através de sua capacidade crítica e autônoma formada através da pesquisa, pois esta é a ferramenta que leva o individuo a ser independente, levando o mesmo, a saber, selecionar seus próprios materiais de estudo para retirar as informações necessárias para a resolução de determinado problema.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como sabemos a internet hoje é uma grande aliada para as pesquisas estas devem ser orientadas e acompanhadas pelo professor, pois o aluno não pode se desviar do foco que é a pesquisa do problema que o grupo está estudando para se desvendar. O papel do professor é de está instigando o aluno como vai estudar determinado problema sem esquecer que a pesquisa é do aluno, pois ele é o centro do processo de aprendizagem. Devemos ter cuidado nestas fontes de pesquisa como a internet, ela pode ser aliada, mas quando mal utilizada pelas crianças pode nos trazer grandes problemas como: produções sem autoria, mera cópia, respostas prontas, e sem esquecer que tem muitas crianças que acessam sites proibidos, mas é dever do professor orientar e acompanhar todas as etapas da pesquisa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Segundo Demo (1991) e Joana (2010) “é necessário que o processo educacional, além de formar ideologicamente, visando á emancipação, seja também tecnologicamente competente, com o objetivo de recuperar a centralidade da educação para o desenvolvimento” “na condição de lugar estratégico de gestação de inteligência criativa da sociedade” (p.166). No mundo de tantas tecnologias a problematizacão é uma grande aliada para que formemos estudantes que corresponda às anseios da sociedade e cumpram o verdadeiro papel da escola que é de formar cidadãos críticos capazes de atuar na sociedade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Podemos perceber que as ferramentas tecnológicas contribuem significativamente para a metodologia da problematizacão onde os alunos poderão entrar em discussões, ler várias informações e reconstruí-las através de como as interpretam. Como nos diz: Demo (2010) “A aprendizagem por problematizacão favorece a prática da pesquisa como principio educativo”, (Demo, 1996), é através da pesquisa que os alunos têm a oportunidade de ter um melhor desempenho em suas autorias, onde pode se perceber a participação mais ativa dos estudantes no meio em que estar inserida.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Não posso aqui dizer que apenas as tecnologias contribuem para aprendizagem por problematizacão, pois aprendemos de muitas maneiras e faz-se necessário que utilizamos o que deu certo, tentado encaixa-la nessa metodologia que é de natureza interdisciplinar, pois trabalha com grupo em que cada um tem um olhar diferente sobre um determinado problema, mostrando assim á biodiversidade da natureza, pois em suas sábias palavras nos diz Demo (2010). “Vê-se melhor um problema, quando vemos juntos e procuramos,juntos, alguma solução.” Quando estamos em grupo buscado resolver um problema torna-se mais prazeroso dividir as descobertas que fazemos em nossos momentos de pesquisa, podendo assim encontrar a solução que todos anseiam.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para que educados trabalhem juntos é importante que sejam desafiados, pois num mundo globalizado o que temos a fazer é deixar dúvidas para que o aluno seja um pesquisador que questione e construa seu próprio conhecimento, ou seja, que formemos seres capazes de fazer a diferença onde quer que estejam.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Muitas vezes queremos ter alunos que tenham todas estas habilidades, mas é impossível quando nas escolas ainda se vive das aulas instrucionistas, onde o professor da tudo pronto e o aluno apenas engolem tudo, para que essa mudança aconteça o professor deve se colocar em seu devido lugar, que para muitos não é fácil, pois estão acostumados a da aula, mas se queremos que os alunos realmente aprendam é necessário que os coloquemos como centro desse processo, só assim os alunos terão êxito e uma educação de qualidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por isso a necessidade de trabalhar com a metodologia da problematizacão, pois ela deixa de lado as aulas instrucionistas dando lugar a um processo participativo dos alunos. Como fala Demo (2010). “Um dos traços mais importante da aprendizagem por problematizacão é o desenho de um processo participativo de pesquisa, exigindo fundamentação teórica, capacidade de solução de problemas, habilidade crítica, organização produtiva do trabalho”. É essa metodologia que deve ter todas as escolas, onde os alunos terão que trabalhar em grupo, pesquisar, argumentar, questionar e retomar para a resolução do problema.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Como trabalhar com a metodologia da problematizacão nas escolas?</span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para que essa metodologia seja trabalhada nas escolas é fundamental que conheçamos suas características Demo (2010) cita três: “i) aprendizagem instigada por problemas abertos, mal definidos e mal estruturados; ii) em geral os estudantes trabalham em grupo; iii) papel docente é de “facilitador” (orientador e avaliador)”. Estas três características têm como objetivo mostrar como se dar uma aprendizagem por problematizacão o primeiro passo é deixar de dar tudo pronto pro aluno, o segundo é motivar os estudantes a ver a importância do trabalho em grupo, para que possam alcançar seus objetivos e o terceiro é mostrar qual é o lugar do professor que é apenas o orientador e avaliador desse processo colocando sempre o aluno como centro do mesmo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para que essa nova metodologia da problematizacão seja implantada em todas as escolas são necessárias também que os educadores conheçam o “método do Arco de Charlez Maguerez que foi apresentado por Bordenave e Pereira, apresenta-se como uma idéia metodológica bastante apropriada para se experimentar na prática vários princípios de uma Pedagogia Problematizadora, visando uma educação transformadora da sociedade.” Nessa metodologia o papel da educação é transformar a sociedade, mas para que isto aconteça devemos seguir alguns passos do Arco de Maguerez que aqui venho falando.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A primeira é partir da realidade vivida por um determinado grupo na vida real. Quando se fala em vida real os alunos são levados a voltar seus olhares de forma mais atenta para o meio que o cerca identificando os problemas que necessitam de uma solução o mais rápida possível de acordo com essa identificação partimos para outra etapa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De acordo com a identificação dos problemas pelos alunos será escolhido pelo grupo o que eles vão investigar tentando identificar os fatores que contribuíram para surgir esse problema, partindo para os questionamentos sobre o tema escolhido, buscando as razões que levaram a existência desse problema construindo assim pontos – chaves para esse estudo, partindo daí os alunos irão definir as fontes de pesquisas necessárias para o estudo de todo o problema é nesse momento que o trabalho em grupo é fundamental, pois como diz Demo (2010) “Os estudantes são empurrados a assumir responsabilidade pelo trabalho próprio e coletivo, tendo no professor suporte mediador”. Sabendo que nessa etapa é que os alunos irão conhecer sobre o problema, pois já terão feito um estudo minucioso, sobre a orientação de seu professor podendo assim encaminhar para a solução desse problema ou pelo menos esteja mais próximo dessa solução.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Depois de todos os estudos realizados pelo grupo será o momento de comparar as idéias do início, ou seja, o que tinha do senso comum com as de agora depois do estudo cientifico do problema analisando as visões de todo o grupo de estudo compreendendo melhor e tendo consciência da influência que esse problema tem sobre o meio social. Sabendo que são a partir da Teorização que serão elaboradas as hipóteses estas devem ser bem ousadas para que as ações possam fazer a diferença no meio onde o problema foi extraído.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não quero aqui que educadores adotem apenas esse método, mas que complemente – o com outros métodos que vem ao encontro com essa metodologia de problematizacão como o método de alfabetização de Freire, pois sabemos que Freire defende uma educação libertadora indo de encontro com o Arco de Maguerez, que propõe que o individuo resolva problemas de seu meio, podendo ser um individuo que construa ações voltadas para a transformação da realidade podendo exercer seu papel enquanto sujeito emancipado.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Para Paulo Freire (1983, p.80),</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 177.2pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“a educação problematizadora, de caráter autenticamente reflexivo, implica num constante ato de desvelamento da realidade .Quanto mais problematizam, os educandos,como seres no mundo e com o mundo, tanto mais se sentirão desafiados.E quanto mais desafiados, mais obrigados a responder ao desafio,e desafiados eles vão compreender o desafio da própria ação de captar o desafio. E precisamente porque captam o desafio como um problema em suas conexões com os outros num plano de totalidade, não como algo já petrificado, algo já definido, a compreensão tende a torna-se conscientemente crítica e por isso cada vez mais desalienada”.</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando Freire nos fala em educação problematizadora está deixando bem claro que esta possibilita ao educando sair do estado de alienação e se voltar para uma atitude de mudança, é fundamental que o educador proporcione ao aluno essa oportunidade de transformação de sua realidade. E quanto mais o aluno é desafiado, mais ele sente a necessidade de buscar, estando assim aprendendo sempre algo novo, pois a cada desafio são desafiados a uma mudança, saindo assim do estado de acomodação tomando consciência da necessidade de mudança é nessa mudança que o educando irá utiliza todo o seu conhecimento praticando uma ação que transforme sua realidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para que essa metodologia seja utilizada nas escolas é necessário que os professores se libertem da educação tradicional baseada na transição de conhecimento e na experiência do professor e utilizem à metodologia da problematizacão que se baseia na pesquisa e na construção do sujeito critico e atuante na sociedade. É então que Demo (2010) nos diz “que é crucial a perspectiva de incentivar a autonomia/autoria discente, em especial porque se espera isso hoje inapelavelmente, para a vida e para o mercado. Um dos pontos mais importantes é aprender a estudar.” Demo apenas nos confirma que para que tenhamos alunos autônomos primeiro precisamos motivar a pesquisa como centro de autoria e autonomia para que os estudantes realmente aprendam a estudar, pois os professores em sua maioria não aprenderão isso nas universidades, por isso valorizam tanto a aula reprodutiva, que não leva o aluno a pensar muito menos a pesquisar, repetindo assim uma prática bem distante da metodologia da problematizacão. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Posso aqui relatar um pouco de minha experiência em sala de aula, como a maioria dos professores eu também já me preocupei apenas em dar aulas, tomar notas e passar conteúdos aos alunos, pois foi assim que aprendi o tempo todo desde estudante das séries iniciais até o ensino superior , pois agora estou passando por esse processo de autonomia e autoria, que não me foi oportunizado nas series iniciais e nem na universidade e agora tive essa oportunidade com a implantação do projeto “Aprender Bem” que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é orientado pelo Pedro Demo, e tem o objetivo de fazer com que professores e alunos aprendam bem através de leitura e produção própria, pois o professor deve ser um eterno pesquisador para que possa proporcionar aos seus alunos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não uma aula mas um momento de estudo onde ele exerce seu papel de estudar, pesquisar e elaborar com mãos próprias e que veja no professor um orientador e avaliador de sua aprendizagem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 191.4pt; text-align: justify; text-indent: -191.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Demo (2004) afirma que:</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 191.4pt; text-align: right; text-indent: -191.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">A avaliação “oficial” é a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“prova”, assim como ensino “oficial” “aula”.Ambas são</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 191.4pt; text-align: right; text-indent: -191.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">caricaturas pálidas ou deturpantes da aprendizagem mais autêntica. A prova muito</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 191.4pt; text-align: right; text-indent: -191.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">pouco avalia, se partimos que aprender, sendo atividade “aoutopoiética”(formativa, </span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 191.4pt; text-align: right; text-indent: -191.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">de dentro para fora), não se manifesta apenas, muito menos, sobretudo,em domínio </span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">memorizado de conteúdos,como ocorre em “vestibulares” tradicionais. A aula,se</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">for reprodutiva de conteúdos instrucionistas,não motiva o saber pensar,autonomia e </span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">emancipação dos alunos, tornando-se, mais facilmente, em empecilho ao evitar que</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">se pesquise e se elabore, entre outras atividades cruciais da aprendizagem mais</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">profunda.</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Podemos notar que o autor deixa bem claro que uma avaliação tradicional assim com a aula torna-se empecilho para que nossos alunos construam conhecimento levando os mesmos apenas memoriza conteúdos que não tem nada a ver com uma aprendizagem significativa, muito menos com uma aprendizagem por problematizacão. É também uma alerta para repensamos como estamos avaliando os nossos alunos será que estamos avaliando de forma a cuidar que ele realmente aprenda? Pois a avaliação e essencial na construção do sujeito que soluciona os problemas de sua vida e da sociedade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">CONCLUINDO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Embora muito se fale na metodologia da problematizacão ainda é um método que precisa ser mais utilizado principalmente nas escolas, desde as séries iniciais para que professores e alunos se conscientizem que necessitamos parar com as aulas instrucionistas é começar a aprender a estudar, pesquisar e elaborar utilizando principalmente as tecnologias e os métodos do Arco de Maguerez e o método de Paulo Freire como grandes aliados para o desempenho das habilidades necessárias para que os alunos possam atuar na sociedade globalizada, em que o conhecimento faz o diferencial para que cada um tenha um espaço de atuação, e o professor e quem orienta e avalia todo este processo de construção de conhecimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Demo (2004:11) acrescenta: “A definição de professor inclina-se para o desafio de cuidar da aprendizagem, não para dar aula.Professor é quem está mais adiantado no processo de aprendizagem e dispondo de conhecimentos e práticas sempre renovadas sobre a aprendizagem, é capaz de cuidar da aprendizagem da sociedade garantindo o direito de aprender.”</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Portanto precisamos deixar para trás o professor tradicional que tem dentro de cada um de nós e corrermos atrás do novo profissional da educação que se preocupa com a aprendizagem do aluno o colocando como centro de todo o processo educativo só então podemos formar sujeitos, crítico autônomos e construtores de conhecimento próprio, mudando assim a realidade da educação através de praticas renovada. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">REFERÊNCIAS</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">DEMO, P.2010. Aprendizagem por problematizacão.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">DEMO, P.2004. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">DEMO, Pedro. A Pesquisa como Principio Científico e Educativo. São Paulo: Cortez, 1990.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">JOANA, P.2010. A inserção da tecnologia no contexto sócio-educacional.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">FREIRE, P. A pedagogia do oprimido. 13. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-35091000515964327492011-03-28T07:12:00.001-07:002011-03-28T12:29:41.590-07:00A PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM. ERISVAN<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A PROBLEMATIZAÇÃO COMO METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Erisvan Rodrigues Milhomem</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">INTRODUÇÃO</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">A aprendizagem por problematização consiste<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em colaborar para que professores e alunos nas escolas transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. O professor como mediador, facilitador da aprendizagem tem como objetivo ajudar os alunos na construção de sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional tornando-os cidadãos realizados e produtivos, pois vivemos na sociedade das informações, onde todos estamos aprendendo a conhecer, a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ensinar e aprender a aprender.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Farei uma abordagem acerca do tema ressaltando sobre a aprendizagem centrada no aluno, como também a importância da pesquisa no processo de aprendizagem. Na seqüência, apontarei para a necessidade de uma visão metodológica mais flexível que de fato conduza o aluno aos desafios de aprender a aprender, bem como os avanços que tem ocorrido visando um novo processo voltado à aprendizagem por meio da problematização focando sempre na pesquisa <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que é condição essencial de construir e reconstruir conhecimentos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-themecolor: text1;">.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">APRENDIZAGEM POR PROBLEMATIZAÇÃO E PESQUISA </span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">A aprendizagem ainda tem sido vista apenas como um simples ato de ensino ou mera instrução, onde o professor ensina e o aluno tem a obrigação de aprender, ou seja, a aprendizagem continua centrada no cumprimento dos 200 dias letivos, como também dos conteúdos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>programáticos planejados para atender todo o ano letivo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Com base nesse pensamento podemos nos questionar: A aprendizagem de fato acontece só quando damos aula? Quando cumprimos uma carga horária de 200 dias letivos? Quando conseguimos trabalhar todos os conteúdos programáticos?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Vivemos em um mundo de transformações, um mundo acelerado. Lidar com todas estas transformações exige de nós profissionais da educação um novo perfil, sobretudo um profissional com novas habilidades e novas competências, com planejamentos bem definidos, como também tornando-nos usuários dos instrumentos do mundo pós-moderno.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Segundo Vasconcelos o professor deve ser:</span></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 35.45pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">“Um profissional que conheça profundamente o campo do saber que pretende ensinar, detentor, no entanto, de necessário senso crítico e conhecimento da realidade que o cerca, para fazer uma análise criteriosa do conteúdo a ser transmitido e suficientemente preparado para, com base neste mesmo conhecimento e amparado na complementaridade da perícia de seus pares, ser capaz de produzir um novo conhecimento, inovando e criando.”... (VASCONCELOS, 1998, p. 10)</span></i></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">Partindo desse pressuposto, é fundamental cuidarmos de um ambiente adequado de educação que de fato propicie momentos significativos de aprendizagens, onde essa aprendizagem seja centrada no estudante e que o mesmo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>possa ser visto como sujeito que participa que pensa que interage e que constrói seu próprio conhecimento.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na visão de Paulo Freire (1983, p.80)</span></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-indent: -42.55pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">“A educação problematizadora, de caráter autenticamente reflexivo, implica num<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>constante ato de desvelamento da realidade”. Quanto mais se problematiza, os educandos, como seres no mundo e com o mundo, tanto mais se sentirão desafiados. E quanto mais desafiados, mais obrigados a responder ao desafio, e desafiados eles vão compreender o desafio da própria ação de captar o desafio. E precisamente porque captam o desafio como um problema em suas conexões com os outros num plano de totalidade, não como algo já petrificado, algo já definido, a compreensão tende a tornar-se conscientemente crítica e por isso cada vez mais desalineada.</span></i></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">Nessa linha de pensamento fica claro que é de suma importância que o professor<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>insira a pesquisa como sendo um dos caminhos que contribui tanto para o seu desenvolvimento profissional, como também para uma aprendizagem mais significativa e mais produtiva para os seus alunos. Por meio da pesquisa é possível desenvolver a competência tanto do professor, quanto do aluno, isto porque ao pesquisar e permitir que os estudantes <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pesquisem, sem dúvidas estaremos desenvolvendo nossa capacidade de realizar bons questionamentos , procurar respostas, enfim estaremos desenvolvendo nossa criatividade e, sobretudo nossa autonomia diante das situações - problemas.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">Professor é na essência, pesquisador, ou seja, profissional da reconstrução do conhecimento, tanto no horizonte da pesquisa como princípio científico, sobretudo no da pesquisa como princípio educativo. O estudante que queremos formar não é apenas técnico, mas fundamentalmente cidadão, que encontra na competência reconstrutiva de conhecimento seu perfil decisivo. Tem pela frente o duplo desafio de fazer o conhecimento progredir, mas normalmente de humanizá-lo. Parece fundamental superar a marca histórica do professor como alguém capacitado em dar aulas, porque isto já não representa estratégia relevante de aprendizagem. Ser professor é substancialmente saber “fazer o aluno aprender”. ( Demo, P. 2000.)</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">Partindo desse pressuposto </span><span lang="PT" style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é fundamental que professor e aluno estude mais no sentido de conhecer mais,estar atualizado com essa grande gama de conhecimentos para saber fundamentar-se,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>elaborar e articular melhor suas idéias,seus pensamentos e com isso melhorar sua própria aprendizagem.</span><span lang="PT" style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">É fundamental também que o professor acredite na capacidade que cada estudante possui em aprender, ou seja, elaborando, pondo a prova, comprovando hipóteses, sobretudo saber trabalhar com a diversidade.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sobre a importância de saber trabalhar com a diversidade afirma André<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>( 1999, p. 130)</span></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 42.55pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">“</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Trabalhar com a diversidade não é portanto, ignorar as diferenças e impedir o exercício da individualidade, mas favorecer o diálogo, dar espaço para a expressão de cada um e para a participação de todos na construção de um coletivo apoiado no conhecimento mútuo, na cooperação e na solidariedade”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><a href="http://www.blogger.com/" name="O_processo_de_aprendizagem_na_abordagem_"></a><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Segundo (Demo, 1996) “A aprendizagem por problematização favorece claramente a prática da pesquisa como princípio educativo”. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Então para que essa aprendizagem aconteça de fato torna-se imprescindível que o professor perceba <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a necessidade de aprender a aprender ao longo da vida, de construir e reconstruir seus próprios conhecimentos e saberes, sobretudo ser capaz de conduzir sua própria prática pedagógica aprendendo a percorrer um caminho trilhado por si mesmo e sobretudo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tendo um novo olhar para suas necessidades de aprendizagens. </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para Piaget (1987) o sujeito aprendiz é concebido como um ser dinâmico, que a todo o momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas. Essa interação no ambiente faz com que construa estruturas mentais. </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">Para tanto<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a interação torna-se fundamental na compreensão do processo de construção do conhecimento, pois ela nos possibilita um melhor conhecimento de nós próprios como também dos outros.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Outro fator que considero fundamental no processo da aprendizagem por problematização é <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a motivação. Os estudantes precisam se sentir motivado e seguro frente ao mundo e seus desafios. </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">Segundo Murray (1986), a motivação representaria "um fator interno que dá inicio, dirige e integra o comportamento de uma pessoa" (p. 20). Esta noção que vincula a motivação a uma energia interna é também compartilhada por outros teóricos. Para Garrido (1990), a motivação é um processo psicológico, uma força que tem origem no interior do indivíduo e que o empurra, o impulsiona a uma ação. Na opinião de Pfromm (1987), "os motivos ativam e despertam o organismo, dirigem-no para um alvo em particular e mantém o organismo em ação" (p.112).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando destaco a motivação como fator que desenvolve a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aprendizagem penso no ambiente escolar <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>,penso no quanto é preciso considerar as características desse ambiente. Sabemos que de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>forma geral,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todas as<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>atividades propostas no ambiente escolar estão relacionadas a processos cognitivos como: capacidade de atenção, concentração, processamento de informações, raciocínios e resolução de problemas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É fundamental, que os ambientes escolares abram espaços para o "aprender a aprender" e o "aprender a pensar”.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-themecolor: text1;">Quando pensamos em um ambiente escolar que garanta a interação com os outros e seja também motivador, estamos acreditando que todos nessa escola terão possibilidade de falar, levantar suas hipóteses, defender suas idéias e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>chegar a conclusões que de fato ajudem o aluno a perceber que ele é um ser capaz de construir seus próprios saberes. Nesse sentido o professor atuará como mediador, colaborador, orientador e avaliador das construções das aprendizagens promovendo assim mudanças, pois, </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">aprender implica mudança de comportamento obtido por meio da construção e reconstrução de conhecimentos. Dessa forma, tanto os estudantes <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>quanto <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o professor estarão aptos à construção de novas habilidades e competências. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vale ressaltar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ainda que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cada pessoa aprende do seu modo pessoal e único. É importante que o professor tenha consciência<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de que o aluno traz consigo uma bagagem natural, cultural e também traz outras referências afetivas. Há, portanto, uma gama de possibilidades e depende muito do professor enxergar e dispor-se a por em prática, porque como diz Cortelazzo (2000, p.03) a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>atuação do professor:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 21.3pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">(...) precisa desenvolver atitudes que permitam maior conexão com a realidade do aluno e novas técnicas para se lidar com o desconhecido, com o inesperado e com o possível. Essas atitudes possibilitam aprender a fazer, aprender a aprender, encarar problemas de vários pontos de vista.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Demo (2000) reforça a tarefa do professor como sendo saber “fazer o aluno aprender”. E somente o faz, o professor que também aprende, e mais uma vez destaca a importância da pesquisa, a atualização permanente, inclusive nos meios tecnológicos disponíveis, e a interligação entre teoria e prática.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 6pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Sabemos que por meio da pesquisa tanto o estudante como o professor <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tem a possibilidade de conhecer coisas novas, curiosidades, além de ser um grande instrumento de construção de conhecimento . Dessa forma <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é fundamental que o mediador da aprendizagem possa gerenciar e orientar <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>melhor seus alunos quanto a busca de informações, problematizando e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dando-lhes melhores condições de desenvolvimento da pesquisa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 6pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 18pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Demo” ressalta ainda que a pesquisa,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>deveria atuar desde a fase escolar, como estratégia para reconstrução do conhecimento e formar pessoas questionadoras, críticas, o que é raro nas instituições de ensino. “Pesa muito a tradição da aula reprodutiva, considerada ainda pela maioria como pedagogia fundamental”. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 18pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Dessa forma <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a aprendizagem por problematização como bem diz “Demo” “é o desenho de um processo participativo de pesquisa, exigindo fundamentação teórica, capacidade de solução de problemas, habilidade crítica, organização produtiva do trabalho”. Ou seja, fica claro o quanto o professor precisa <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>conduzir cada vez mais e melhor seus alunos, de forma que a aprendizagem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seja mútua, e que os conteúdos sejam interessantes<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de forma que eles desejem sempre mais e que possam sentir como um elemento de fundamental importância em suas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>vidas e que poderão leva para sempre os conhecimentos adquiridos.<br />
Enfim, o professor deve <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ser um aliado na construção da autonomia do aluno e não, simplesmente, um transmissor de conteúdos. Com isso todos têm a ganhar, a escola, a família e principalmente o aluno que será uma pessoa mais flexível, mais motivada e mais interessada em aprender a aprender.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 18pt;"><b><span lang="PT" style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-themecolor: text1;">A APRENDIZAGEM CENTRADA NO ALUNO. </span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 18pt; text-align: justify; text-indent: 17.4pt;"><span lang="PT" style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1;">Quando pensamos em aprendizagem centrada no aluno de imediato cogitamos a idéia do aluno está inserido em uma escola onde este tem o direito de ser ouvido e compreendido, onde o aluno é capaz de sentir que sua presença e suas contribuições são importantes. Não basta dar só carinho, o professor realmente mostra que se importa com seus alunos quando ouve o que eles sentem e sobretudo valoriza as capacidades e os gostos de cada um. Assim, contribui para a formação de pessoas mais felizes e cidadãos responsáveis. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 18pt; text-align: justify; text-indent: 17.4pt;"><span lang="PT" style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1;">Para Freire (1997) “ </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1;">Uma coisa em mim, como pessoa e como educador, quer pensando a prática educativa, quer fazendo a prática educativa, é o profundo respeito à figura do educando, ao gosto do educando e a formação do educando”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 18pt; text-align: justify; text-indent: 17.4pt;"><span lang="PT" style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1;">Partindo desse pressuposto fica claro que os professores que trabalham dessa maneira dão ao estudante caminhos para conhecerem seus sentimentos, suas limitações e o que é fundamental ainda contribuem para a formação de pessoas éticas , seguras e capazes de conviver com os outros, haja vista que o saber fazer com competência, a vontade de comprometer-se com as mudanças e a consciência da responsabilidade e de influências de seus gestos são elementos que auxiliam o professor na tarefa de ser mediador.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 18pt; text-align: justify; text-indent: 17.4pt;"><span lang="PT" style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1;">Segundo Rios (1993, p.46)</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 35.45pt; text-align: justify; text-indent: -0.05pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-weight: bold; mso-themecolor: text1;">“Falar em competência significa falar em saber fazer bem.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Minha definiçao de saber <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fazer bem como sinônimo de competência, em princípio, aproxima-se da posição dos educadores que apresentam esse saber bem numa dupla dimensão: técnica e política”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">Nesse aspecto, o professor deverá promover por meio da intervenção pedagógica e problematização, uma aprendizagem significativa, que de fato possibilite a relação entre o que se quer conhecer e os conhecimentos que o aluno já possui sobre determinado assunto. </span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vale ressaltar ainda que a condição para que se consolidem mudanças na prática pedagógica do professor não é somente saber ensinar com competência, é necessário que o mediador tenha a intenção e vontade de realizá-las. Não basta ter conhecimentos do conteúdo e da técnica. É preciso, também, uma consciência reflexiva, que questione esse saber, levando em consideração que, para agir, com o fim de concretizar posicionamentos críticos, é necessária a consciência de seus atos e dos limites que permeiam a liberade de expressão. Nessa perspectiva, segundo Rios (1993, p. 65)</span></div><div style="line-height: 150%; margin-left: 35.45pt; text-align: justify; text-indent: -35.45pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“É preciso pensar que o educador competente é um educador comprometido com a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>construção de uma sociedade justa, democrática, na qual saber e poder tenham equivalência enquanto elementos de interferência no real e organização de relações de solidariedade, e não de dominação, entre os homens”.<span style="mso-bidi-font-style: italic;"></span></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 18pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-themecolor: text1;">Considerando Rios, é fundamental que haja uma mudança de postura ou seja, abandono do modelo de aprendizagem instrutivista, centrada apenas no professor onde este controla o processo de aprendizagem através da transferência de informação. É fundamental que essa aprendizagem esteja centrada no aluno, de forma que o professor possa facilitar esta aprendizagem por meio de propostas pedagógicas que estejam em sintonia com as necessidades e preferências dos alunos,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>estas estejam agregadas ao seu conhecimento, às suas habilidades e competências, sobretudo ao seu sucesso profissional.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 18pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Soares (2005, p. 21) afirma que:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: 18pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 21.3pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: -3.3pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-tab-count: 1;"></span></span><i><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">“ Ajudar a construir um futuro melhor é preparar os estudantes para trabalhar com o imprevisível. Vivemos um momento histórico de muitas mudanças – sociais, culturais e científicas. O que se considera bom hoje, pode não ser amanhã. Dessa forma, o educador pode ajudar os alunos a desenvolver competências para analisar, avaliar, inovar, resolver problemas e enfrentar novos desafios. Pode ajudar a formar indivíduos criativos e independentes, que pensem por si mesmos, capazes de identificar as perguntas com que o futuro imprevisível os desafiará e de respondê-las”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.45pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: -17.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Resumindo, podemos dizer que, de acordo com a afirmação de Soares os princípios e as atitudes acima citados permitem não só o desenvolvimento intelectual do aluno, como também o seu crescimento enquanto pessoa total, promovendo a aprendizagem significativa e a interiorização do processo de aprender. Vale ressaltar ainda que a aprendizagem por problematização<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por meio da pesquisa sem dúvida coloca o aluno no papel de pesquisador, construtor e reconstrutor de novos conhecimentos proporcionando assim uma aprendizagem significativa.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin: 0cm 0cm 0pt 35.45pt; text-align: justify; text-indent: 7.5pt; vertical-align: top;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #404040; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333333; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt;">Freire (1997), coloca bem sua opinião quando diz: “conhecer é descobrir e construir e não copiar"; de modo que, a pesquisa escolar será tão interessante aos educadores e aos alunos, tornando-se com o tempo uma pratica comum nas escolas e preparando os alunos para o processo de conhecimento e de busca por soluções para determinados assuntos e problemas. Enfim, a pesquisa escolar contribui para propiciar que o conceito espontâneo abra caminho para o conceito cientifico e este forneça estrutura para o desenvolvimento daquele, tornando-o consciente e delibera</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #404040; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.45pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: -17.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.45pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: -17.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.45pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: -17.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">PARA CONCLUIR</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-themecolor: text1;">De acordo com essa abordagem fica claro que a aprendizagem por problematização <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é uma <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>forma que tanto o aluno como o professor podem usar <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para adquirir conhecimentos. </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">Para tanto é </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>importante que o professor tenha consciência de que o aluno traz consigo uma <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>bagagem natural cultural e também traz todas as referências afetivas, ou seja, o aluno passa assim a ter uma participação ativa e interativa na escola. O que não significa que o professor abdique de sua responsabilidade, mas sim que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>permite ao aluno ter um papel ativo no seu processo de aprendizagem.</span><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Desta forma, escola e professores podem ter um papel importante na descoberta dos interesses dos alunos e desenvolvê-los de forma a criar hábitos de pesquisa, que lhes permitam manter a motivação para aprender e encontrar métodos de estudo adequados às suas próprias necessidades.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Vale ressaltar que é necessário pô-los em execução o que não deixa de exigir um esforço permanente por parte do mediador da aprendizagem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Nas palavras de Rogers ( 1986: 326,327):</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt; text-align: justify; text-indent: 30pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 7.5pt 0pt 42.55pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">"Uma abordagem desse tipo, centrada na pessoa, é uma filosofia que se acha em consonância com os valores, os objetivos e os ideais que historicamente constituíram o espírito da nossa democracia. (...) Ser plenamente humano, confiar nas pessoas, conceder liberdade com responsabilidade não são coisas fáceis de atingir. O caminho que apresentamos constitui um desafio. Envolve mudanças em nosso modo de pensar, em nossa maneira de ser , em nossos relacionamentos com os estudantes. Envolve uma dedicação difícil a um ideal democrático." </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.45pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: -17.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 35.45pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-indent: -17.45pt;"><br />
</div><div class="demo" style="line-height: 150%; margin: 0cm 14.2pt 0pt 0cm; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Estas considerações colocados acima<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>são fundamentais para uma boa aprendizagem. O professor deve sempre estar disposto <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a romper paradigmas e manter-se em constante crescimento, compromissado em fazer a aprendizagem acontecer, com espontaneidade e coragem para assumir os riscos, desenvolvendo habilidades e promovendo uma educação de qualidade para todos os alunos, “</span>condição fundamental para que o aluno aprenda bem”. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 18pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS</span></b><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"></span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">ANDRÉ, Marli (org.) Pedagogia das diferenças na sala de aula. 3 ed. Campinas, SP: Papirus, 1999.u</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">CORTELAZZO, Iolanda Bueno de Camargo. Colaboração, Trabalho em equipe e as tecnologias de Comunicação: Relações de Proximidades em Cursos de Pós- graduação. Tese Dotourado. SP: FEUSP, 2000.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">DEMO, P. 2000. Educar pela Pesquisa. Autores Associados, Campinas, 4a ed.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">FREIRE, P. A Pedagogia do oprimido. 13. Ed Rio de Janeiro: Paz e Terra, </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">1983.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. SP: Paz Terra, 1997.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">MURRAY, E.J. Motivação e Emoção. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1986.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'TimesNewRomanPSMT','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: TimesNewRomanPSMT;">PIAGET, J. O Nascimento da Inteligência na Criança. Suiça: Editora Guanabara. 1987</span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;"></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-themecolor: text1;">RIOS, Terezinha Azevedo. Ética e Competência. SP: Cortez.1993.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">ROGERS, Carl (1986), Liberdade de Aprender em Nossa Década, 2ª. Edição, Porto Alegre, Artes Médicas</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">SOARES, Magda. Como o professor pode ajudar a construir um Brasil melhor? Nova Escola – A revista quem educa. N. 188, Dezembro. 2005.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-themecolor: text1;">VASCONCELOS, Celso dos S<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. </b>Para onde vai o professor?<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Resgate do professor como sujeito de transformação: São Paulo: Libertad, 1998. (Coleção Subsídios Pedagógicos do Libertad: V.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6795142031658589462.post-58783252709414709002011-03-28T07:09:00.000-07:002011-03-28T12:28:27.682-07:00PROBLEMATIZAÇÃO-IVONE<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">PROBLEMATIZAÇÃO</span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Uma critica ao ensino tradicional</span></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ivone Ribeiro de Sousa Mota</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">INTRODUÇÃO</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A problematização é uma forma desafiadora e contribuidora para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, segundo Demo (2010) “a aprendizagem deve estar centrada no aluno e esta deve ser a preocupação crucial do professor”, cuidando que o estudante aprenda (Demo, 2004), isso instiga o professor a criar situações desafiadoras na sala de estudo assim como fora dela.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Desse modo, é gerada no aluno uma série de questionamentos, perguntas, inquietações que despertam a necessidade de procurar soluções. Essas situações podem ser proporcionadas ao aluno através de diversas atividades de leitura, escrita, ou propostas de análise sobre os usos e normas da língua escrita, ou resoluções de problemas relacionados às mais diversas áreas, pois o que é realmente importante é o surgimento da dúvida, porque desta é gerada a necessidade de resposta.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Portanto, não existem receitas prontas para o trabalho com o tema abordado: problematização, no entanto é indispensável que o professor acredite no aluno, proponha desafios e deixe-o buscar as respostas. Por isso, o professor não deve estar embasado em apenas exercícios de perguntas e respostas óbvias, mas em perguntas que façam o aluno ir atrás, que o façam sentir desafiado e que a cada descoberta o prazer pela busca seja no aluno instaurado.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Embora a solução de problemas não possa desvincular-se de conteúdos conceituais (saber que) e atitudinais (ser), grande parte das aprendizagens é de caráter procedimental (saber fazer).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Saber fazer: colocar a mão na massa, dar significado para o que se pesquisa, analisa, reflete, discuti e apreende. Saber que: exercitar, fixar, treinar e sistematizar. (BATLLE, p. 1, 2010)<span class="fn"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nesse sentido, o aluno terá consigo a grande responsabilidade, que é a de tornar-se pesquisador. Mas para isso deverá munir-se de grande esforço e autonomia no que tange as descobertas que serão feitas no decorrer do processo, como também deverá preparar-se para as possíveis frustrações que poderão surgir quando este não conseguir encontrar resposta. Nessa hora o professor poderá intervir mostrando novos caminhos, nunca dando-lhe a resposta.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 110.7pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-text-indent-alt: -18.0pt; text-align: justify; text-indent: -110.7pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span>I.<span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O ALUNO E A PROBLEMATIZAÇÃO</span></b><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Para dar início ao diálogo proposto sobre o aluno e a problematização, se faz necessário saber quem é o aluno, que características, que posturas devem ter o aluno.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sem contar que este é o centro do processo de construção do conhecimento e é o principal responsável pela produção do conhecimento, pois ele deverá de forma disciplinada e curiosa ousar sempre para sair da situação de massa de manobra e de receptor passivo, tornando-se ativo e cada vez mais independente, onde a relação professor aluno seja o mais horizontal possível, onde os mesmos a cada dia se tornem mais parceiros.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Todo indivíduo por mais passivo que seja, sente-se atraído pelo desafio de aprender algo, mesmo que inconsciente. Desafio este que requer boas estratégias, provocando assim o diálogo na busca da resolução de problemas. A educação problematizadora de acordo com Freire exige o rompimento com a verticalidade no ensino entre professor e aluno educador e educando. A escola precisa ensinar ao aluno a fazer as perguntas e não a respondê-las como de costume. Assim enfatiza Rubens Alves sem suas obras. (</span><span style="font-family: Calibri;"><span style="color: black;">FEITOSA, 2010)</span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Assim, a escola não deve ser vista como um lugar de respostas prontas e sim de muitas perguntas, lugar não de cópias, mas de criações. O aluno é o mais beneficiado ou o mais prejudicado nesse processo educacional, pois se a escola é um lugar de aprendizagem por problematização o aluno logo compreende que para corresponder as expectativas, o mesmo terá que ter uma postura autônoma, de parar de esperar o professor lhe trazer pronto, para ir à busca, mas se a escola não traz essa problematização, o aluno aprende a apenas responder os exercícios e a receber do professor as respostas para seus questionamentos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">É fundamental a adoção da problematização por parte da escola, pois esta se tronará mais ampla e contemplará alunos de outras turmas também. Porque quando trabalhada em apenas uma sala, só por um único professor, este se tornará muitas vezes incompreendido pelos outros, é importante que a escola adote o método e compreenda a sua eficácia.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A eficácia do método não está apenas na teoria escrita, mas na sua aplicação prática, pelo fato de cada realidade ser uma realidade diferente. Assim sendo, cada professor tem um modo particular de trabalhar as disciplinas em sala e é nessa particularidade que muitas vezes surge grandes contribuições e para aprendizagem do aluno, ou o efeito contrário, que são os grandes prejuízos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por isso, é comum ouvir professores elogiarem determinados métodos e outros criticarem os mesmos pelo fato de que em cada realidade ocorrem resultados diferenciados e os reflexos de cada resultado refletem no aluno. Analisando assim, cada professor deve trabalhar a problematização com um olhar apurado para o seu público alvo, que são seus alunos, com suas particularidades.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Trabalhar com a problematização é incentivar o aluno a pesquisar com profundidade, a utilizar métodos eficazes e diferenciados adequados a cada situação e instruí-lo a trabalhar com os resultados obtidos, deixando bem claro que o papel do professor é só mediar e não fazer pelo aluno. Ao contrário da aula instrucionista, a aprendizagem por problematização realiza uma reorganização da aquisição da aprendizagem por parte do aluno.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 110.7pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-text-indent-alt: -18.0pt; text-indent: -110.7pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span>II.<span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O PAPEL DO PROFESSOR</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">No trabalho com problematização é fundamental que o professor rebata a visão de que ensinar é apenas transmitir conteúdos e fatos isolados aos alunos, pois a problematização surge exatamente para modificar a visão de muitos que pensam que o aluno deve receber uma educação bancária, como se fosse um depósito de informações. Para isso, Fonseca faz um questionamento bem interessante: “É possível produzir conhecimento na escola sem que isso signifique perda na transmissão e recepção de informações?</span><span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Responder essa questão pode ser complicado para ser respondida por alguns, mas a melhor resposta é sim, pois a transmissão de informações não é garantia de aprendizagem, na verdade o que garante que o aluno aprendeu ou não determinado conteúdo é o fato de conseguir compreender a função social e prática das informações que recebeu, transformando-a em conhecimento.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O conhecimento é em que o aluno transforma a informação que recebeu. Em especial não cabe ao docente ficar respondendo as perguntas dos estudantes, tanto porque a aprendizagem profunda convive fecundamente com perguntas e dúvidas (Hecht, 2003. Copeland, 2005), nesse sentido, o papel do professor é o de levar o aluno a buscar respostas para as perguntas feitas e transformação das situações que lhe são apresentadas, pois é um mundo de informações que se abrem todos os dias para o aluno, cabe a ele selecioná-las e trabalhá-las da melhor forma possível. Contando com a mediação do professor e o direcionamento para que este alcance maior êxito.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O professor mediador é figura fundamental na aprendizagem por problematização, pois este contribuirá de forma significativa na mudança de postura por parte do aluno. O professor deverá usar de muita sabedoria para problematizar sem perder o foco e usar os conteúdos da grade. Os conteúdos não deverão ser vistos de forma isolada e muito menos engessada, estes devem ser inseridos levando em consideração o contexto e a capacidade do aluno, não apenas de estudar os conteúdos, mas de contextualizá-lo, enriquecê-lo e compreendê-lo dentro de situações diversas do dia-a-dia.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O professor não dará respostas ao aluno, o desafio dele será o de formular as perguntas, ora individual, ora com o aluno e o aluno trabalhará arduamente para encontrar as respostas, das perguntas feitas pelo professor e para as suas próprias. Para isso, deverá tornar-se pesquisador disciplinado, focado em objetivos comuns a serem alcançados, ou seja, encontrar respostas e resolver problemas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O professor não é figura dispensável nesse processo, no entanto ele é parceiro e hierarquicamente contribuidor, facilitador e mediador do conhecimento do aluno. O aluno nesse caso passa a ser motivado por perguntas e desafios que o inquietam, e a inquietação o faz seguir em frente, em busca de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>caminhos e o leva a arriscar, pois se sabe que há também muitas possibilidades de erros e frustrações</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 170.25pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 110.7pt; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-text-indent-alt: -18.0pt; text-align: justify; text-indent: -110.7pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span>III.<span style="font-family: 'Times New Roman';"> </span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">METODOLOGIA: problematização e aplicação de projetos</span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Quando se fala em metodologia da problematização, é quase impossível não lembrar Paulo Freire, pelo fato deste ter contribuído significativamente na defesa desta forma pedagógica, emancipadora do homem. Outra importante figura por sua teoria é Charles Maguerez, com o método do Arco.</span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 113.3pt; mso-para-margin-bottom: .0001pt; mso-para-margin-left: 10.3gd; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 113.3pt; mso-para-margin-bottom: .0001pt; mso-para-margin-left: 10.3gd; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Na teoria do Arco desenvolvida por Maguerez, se tem como base à realidade vivida, onde se procura trabalhar vida real, ou seja, a realidade como ponto de partida, onde o arco prossegue seu estudo e voltando para essa mesma realidade. Com isso se cria um questionamento. De que forma a teoria do arco pode colaborar para a metodologia da problematização? No mesmo momento em que se trabalha com os alunos a perspectiva da realidade e faz com seu olhar por esta mesma seja critico, tornamos a realidade uma problematização, ou seja, problematizando a realidade, onde estará sendo forçado a aluno que corrija, aperfeiçoe a realidade trabalhada, esta realidade pode ser uma só, trabalhando várias temáticas, mas só escolhendo uma para o trabalho, ou se trabalhar várias ao mesmo tempo. (<i><a href="http://artigos.netsaber.com.br/artigos_de_lucas_cabral_ribeiro"><span style="color: black;"> MAGUERES apud RIBEIRO</span></a>, </i>2011)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 113.3pt; mso-para-margin-bottom: .0001pt; mso-para-margin-left: 10.3gd; mso-para-margin-right: 0cm; mso-para-margin-top: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Ao definir problemas de estudo, sejam eles únicos ou variados, deve-se fazer uma reflexão, acerca dos temas, estes questionamentos conduzem a um levantamento ou reconhecimento, dos pontos a serem estudados. Maguerez define etapas de estudos, na segunda etapa vêm os Pontos - Chaves, momento onde é definido o que será estudado, e delimitado o que é preciso ser conhecido do determinado problema, a fim de buscar uma resposta para o mesmo. Revelando os pontos – chaves têm que definir que formas do estudo que vão usar, que fontes de informação, que se deve buscar em revistas, livros e etc., ou seja, que se defina metodologia para realizar este estudo. Na etapa da Teorização, é o momento da investigação, momento onde se esclarece as dúvidas em busca das soluções para as problematizações. </span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Assim, podemos partir para a segunda parte, que se refere à questão do levantamento de hipóteses de solução para os problemas a serem trabalhados. Essa etapa deve ser trabalhada de forma mais criativa, onde se deve estimular os porquês. Partindo da hipótese de solução devemos ir a próxima etapa que é aplicar na realidade, ou seja, a parte prática, de ação concreta. Da realidade se extrai o problema para realização do estudo e no fim se volta para a transformação, mesmo que pequena, sobre a realidade apresentada.</span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Portanto, o método do Arco é uma idéia metodológica apropriada, pois contribui para uma visão de transformação na sociedade. O método da problematização permite uma transformação do sujeito que dela participa. Assim, a relação professor/aluno tem que ocorrer de forma prazerosa, onde o professor dê ouvido ao aluno, tornando-o agente transformador em sala de aula. Mas para que isso ocorra o professor deve adotar uma postura cada vez mais democrática. Deixando o aluno à vontade para investigar, mas isso não significa que ele não será orientado, mas que será cada vez mais autônomo.</span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Desse modo, essa forma de ensino por problematização faz uma crítica ao ensino tradicional e propõe um ensino diferenciado, cuja problematização da realidade é o cerne do desenvolvimento do raciocínio crítico do aluno. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 204.75pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com base no que foi discorrido, o trabalho com problematização poderá surtir ainda maiores efeitos <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>se estes métodos apresentados por Maguerez forem transformados em projetos, pois no projeto se define objetivos comuns e formas de atuação adequados com a realidade. Portanto, o projeto favorece uma atuação mais delimitada e seqüencial ao aluno e professor, garantindo uma participação mais ativa dos envolvidos, isto é, se o projeto for realmente trabalhado baseado na problematização.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 204.75pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">A aprendizagem por projetos requer do professor outra postura no processo educacional. Que é o desvinculamento do que se pode chamar de “dar aula”, pois o projeto implica no profissional um posicionamento diferenciado que está relacionado ao que o aluno realmente quer aprender, centrado em problemas, curiosidades ou nas dúvidas do aluno, eximindo mais o professor de suas intervenções.</span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">A aprendizagem por projetos define quem aprende e elimina o mero processo de ensinagem, ou seja, professor e aluno ficam no condicionante de aprender juntos, claro que o professor será sempre o mediador, orientador do processo do aprender, o líder da aprendizagem. Mediar o problema e encaminhar o aluno a solucioná-lo será tarefa primordial, isto denota que o professor deverá sempre estar atualizado e preparado para atender essa demanda, lembrando ainda que, a competência –ato do conhecer - e a habilidade - ato do saber fazer - devem ser os recursos intelectuais do professor. </span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">Assim, tem-se nos projetos a chance de que os interesses do educando e não do professor ou da escola sejam levados em conta. O que contribui e muito para o que crescimento do aluno seja mais acentuado, pois os alunos poderão participar ativamente da escolha de temas que provocam desafios e que estejam relacionados a fatos do cotidiano ou curiosidade, que mesmo parecendo inadequados a priori, podem no decorrer do trabalho trazer riquíssimos benefícios ao crescimento intelectual deles.</span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">O projeto para aprender deve ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações no sistema de significações, que constituem o conhecimento particular do aprendiz. O próprio aluno não tem consciência dele. “Por isso a escolha das variáveis que vão ser testada na busca de solução de qualquer problema, precisando ser sustentada por um levantamento de questões feitas pelo próprio estudante. (FEITOSA, 2010)</span></div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A problematização também pode aliar-se a novas tecnologias, já que os avanços tecnológicos acontecem cada vez de modo mais acelerado, a cada dia que passa o ser humano cria, recria e programa suas criações. Portanto a tecnologia se faz presente em praticamente toda a atividade humana e não tem mais como se esquivar, ela não surgiu para “substituir o homem ou fazê-lo escravo, e muito menos é um termo da moda”, (Marco Silva, 2002), mas para contribuir e promover o trabalho deste. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aprendizagem por problematização favorece claramente a prática da pesquisa como princípios educativos (Demo, 1996), desta forma o profissional da educação deve utilizar a nova era tecnológica para problematizar, onde professor e aluno construam um processo significativo de ensino aprendizagem, usando “novas ferramentas” vislumbrando a melhoria do processo. Devamos buscar uma sala de estudo onde o mediador da aprendizagem detenha o tradicional, quebrando o paradigma de que o professor fala e o aluno somente ouve. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Utilizar as tecnologias para a aproximação do aluno á globalização não justifica o professor condicionar-se, alienar-se a essas mudanças. O papel do mediador de conhecimentos é levar seu aprendiz a ter um olhar crítico diante da nova era tecnológica e, não aceitá-la como verdade absoluta. É com afirma Demo que: “a preocupação maior dos professores frente á internet é direcionar seu uso para atividades de pesquisa e elaboração, incentivando a autoria.”</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Trabalhar problematização com meios tecnológicos significa estimular o aluno a buscar seus conhecimentos, ser autor, e formar-se em um cidadão crítico. Segundo Marco Silva a educação deve deixar de ser um produto e se tornar um processo de trocas de ações que cria conhecimento e não apenas o reproduz. As ferramentas tecnológicas contribuem para a metodologia problematizadora por isso, usar mídias é arriscar-se, pois se o professor não tem tantas habilidades com a mesma deverá buscar auxílio, o que não pode é privar os alunos de tal experiência.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De sorte garantir a aprendizagem tendo como metodologia projetos, surte grandes efeitos, pois estes dão vida e uma nova cara ao ensino, porque delimitam os conteúdos por um lado e alargam as expectativas dos alunos por outro. Pois, o fato de dar oportunidade aos alunos de escolher sobre o que querem trabalhar, faz com que eles se tornem mais responsáveis, autores e produtores do conhecimento, é uma forma de fazê-los acordar para suas próprias capacidades.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">CONCLUINDO</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A problematização é uma forma democrática de ensinar e aprender, pois faz com que alunos e professores assumam papéis diferenciados do que se costuma ver nos dias atuais, ou seja, o aluno não é mais aquele que fica a aula inteira esperando as respostas dos exercícios e o professor não é mais aquele que enche o quadro de atividades para o aluno passar mais tempo ocupado.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aqui se muda a visão de ensino aprendizagem, não é vantajoso que haja apenas uma mudança de nome de método de ensino, mas que haja uma mudança de postura. A teoria é muito boa, mas se não houver compromisso e aplicação prática, esta tão pouco terá algum efeito.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Assim, o que é possível destacar a cerca da problematização é o fato desta supervalorizar o aluno, pois só há problematização quando há perguntas e o desejo, ou seja, a busca pelas respostas. E estas só são encontradas quando se focaliza de fato métodos e técnicas adequadas para responder as perguntas. A cada resposta, novos objetivos educacionais são alcançados e o aluno se sente cada vez mais motivado a crescer nas etapas seguintes.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A cada questão respondida, a cada problema solucionado, a cada levantamento de problema, é instaurada no aluno uma nova situação de aprendizagem, um novo desafio, que faz com que este passe a traçar novas formas de encontrar resposta.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Cabe ao professor intervir sempre que achar necessário, não no intuito de dar logo as respostas ao aluno por achar que ele está demorando encontrá-las, mas deve intervir no sentido de mostrar fontes diversas e caminhos que o aluno poderá ou não traçar, pois é uma escolha deste. Como também o professor deve dar crédito ao aluno, mesmo quando este demonstre<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>acentuadas dificuldades no momento da busca e do trabalho com as informações.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Logo, preparar o aluno para o ensino por problematização é primordial, senão o trabalho estará fadado ao fracasso pelo simples fato de que tudo que vai se trabalhar em sala precisa ser definido claramente para o público alvo. Portanto, se faz necessário definir as metodologias a serem utilizadas em sala, bem como a definição das etapas passo-a-passo. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Acredita-se, que se os educadores passaram a ver a problematização pela ótica pela qual a mesma foi criada, e estes investirem nesta como está na teoria, ou seja, supervalorizando o aluno e não dando a este resposta e mediando a transformação das informações em conhecimentos. Será possível realmente contribuir para uma educação conscientizadora, crítica e de qualidade. Onde o aluno passará a ser cada vez mais autônomo e sua atuação em sala de aula deixará de ser marcada apenas por meras tarefas e avaliações bimestrais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><h3 style="line-height: 150%; margin: auto 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold;">BATLLE, Zenaide Ribeiro.</span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A problematização dos conteúdos escolares - desafios e lição de casa. </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold;">Disponível em: <span style="color: black;">http://pedagogiaclickz.blogspot. com/2010/04/problematizacao-dos-conteudos-escolares.html. Acesso em: 22/03/11.</span></span></h3><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic;">BERBEL<i>, </i>Neusi Aparecida Navas<i>. </i></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Metodologia problematização: fundamentos e aplicações</span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">. </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div><h3 style="line-height: 150%; margin: auto 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold;">DEMO, P.2010. Aprendizagem por problematização.</span></h3><h3 style="line-height: 150%; margin: auto 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold;">DEMO, P.2004. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Mediação, Porto Alegre.</span></h3><h3 style="line-height: 150%; margin: auto 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold;">DEMO, P. 2010. Habilidades e Competências no século XXI. Mediação, Porto Alegre.</span></h3><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">FEITOSA, Lindivalda Sales de Souza. </span><b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Despertando a curiosidade do aluno através da problematização e projetos de aprendizagem. </span></b><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-bidi-font-weight: bold;">Disponível em: </span><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">http://www.webartigos.com/articles/30942/1/Despertando-a-curiosidade-daluno-atraves-da-problematizacao-e-projetos-de-aprendizagem/pagina1.html. Acesso em: 12/03/11</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';">SILVA, Marco. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sala de aula interativa</b>. Rio de Janeiro: Quartet, 3ª Ed. 2002.</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 2cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div>Criativos.Saberhttp://www.blogger.com/profile/17207083062920140230noreply@blogger.com1